Fundamentos da Política Ambiental

A existêcia de um ambiente natural que possa ser compatível a vida existe muito antes ao aparecimento do homem. A terra sempre foi palco de mudanças constantes e de proporções muito grandes, que podem acontecer por eras ou por processos rápidos.

Desde a pré historia, os humanos impões mudanças ao meio ambiente que em certos casos acabam por provocar situações de desequilíbrio no seu habitat natural. No inicio, as mudanças eram lentas, hoje em dia elas são rápidas e intensas.

O enredo ambiental do planeta terra teve diversos inicios possíveis, pode se contar a partir do big bang, a partir das eras geológicas, há centenas de milhões de anos, dos vulcaismos, das glaciações, da revolução neolíticas, do principio da civilização ou dos tempos bíblicos do grande diluvio e da arca de Noé.

Se olharmos para o passado, veremos que os debates ambientais tem ícones que estão presentes nas civiçizações antigas, o que prova que os problemas ambientais não são fenômenos recentes, eles advem de processos milenares de relação homem – natureza.

A DEPENDENCIA DA NATUREZA – DAS ORIGENS DA HUMANIDADE ATÉ A REVOLUÇÃO NEOLÍTICA

Desde o surgimento do homo sapiens, o homem é diretamente dependente da natureza. Apesar do ser humano ter baixa densidade e uma pressão relativamente reduzida sobre a natureza, ocorreram eventos degradantes mesmo na pré historia. Um exemplo são as evidencias do uso deliberado do fogo para o desmatamento na floresta de Kalambo, situada na tanzania, por volta de 60.000A.C.

O INICIO DO PODER SOBRE A NATUREZA – DE 10.000 A.C. ATÉ O FIM DO SÉCULO XV

Com a revolução neolica, por volta de 10.000A.C. a ação humana sobre a natureza se intensifica. O homem se torna sedentário, surge a sociedade dedicada a criação de animais, a irrigação, à construção de reservatórios d’água e de cereais. É o momento em que a agricultura consolida, e transforma a natureza em fonte de recursos, que podiam fornecer mais do que o necessário.

A ação humana na retirada desses recursos, contribuiu para a alteração das paisagens naturais, que passaram a ser aglomerados urbanos e lavouras. Os grupos humanos utilizavam da criatividade para gerenciar recursos hídricos.

A capacidade do homem em suprir suas necessidades, servia como fator condicionante do crescimento populacional das populações e de seu espalhamento pelo território.

Diversas sociedades desaparecerem por não terem conseguido se organizar nos diversos âmbitos.

A fragilidade do ambiente natural é mostrada por Jared Diamond como uma das causas da decadência de algumas sociedades. Junto de problemas como os ataques de povos vizinhos e a decadência de atividades mercantis, fatores naturais como mudança climática, esterilização de solos, esgotamento de florestas e a incapacidade de adaptação a novas condições de habitat, levaram ao colapso de alguns povos.

Fenomenos naturais provocam alterações signigicativas nas condições de vida humana, na distribuição geográfica das populações e da biodiversidade. Da mesma forma que as condições naturais deduziram migrações, as ondições técnicas, por outro lado, fizeram com que o homem virasse sedentário. A combinação de habilidades técnicas e gestão ambiental pode ter sido o divisor entre sociedades que se mantiveram fortes, e sociedades que colapsaram.

A SUBMISSÃO DA NATUREZA – DO SÉCULO XVI AO SÉCULO XIX

Até o século XVI, o mundo ocidental era fortemente influenciado por dogmas religiosos e pelo desconhecimento das leis da natureza. As pessoas temiam o desconhecido, isso fazia com que o mundo real não fosse nada além do que cada um podia enxergar.

O período mercantilista foi instalado a partir do século XVI e se caracteriza pelo aumento do comério e das viagens, o que amplia o uso de materiais naturais, e marca o fim do medo do mundo natural. A partir de então, a natureza se torna cada vez mais um objeto a serviço dos humanos, um meio de produzir riquezas.

A ciência então passou a ter objetivos em como controlar a natureza, a visão cartesiana de que o universo vinha de um estimulo cientifico a manipulação e exploração da natureza predominou nos séculos seguintes.