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Funções De Primeiro E Segundo Grau E Exponenciais

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Por:   •  18/9/2013  •  3.908 Palavras (16 Páginas)  •  822 Visualizações

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Trabalho História das idéias Pedagógicas

Pesquisar as transformações oorridas na Educação

a) na Era Vargas (1930-1945)

Naquele momento, o mundo vivia governos totalitários e, no Brasil, Vargas governa sob a influência dos militares e da Igreja, notadamente, um governo marcado pelo autoritarismo e pelo nacionalismo. A Era Vargas se constituiu pela crise do modelo agrário-comercial exportador dependente e o início de estruturação do modelo nacional-desenvolvimentista, com base na industrialização. Com o início da industrialização, a composição social tornou-se mais complexa. Há uma pequena burguesia, uma camada média de intelectuais e o operariado nascente. A pressão de demanda por escolas, provocada pela pressão social,se acentua.

a Era Vargas se constituiu pela crise do modelo agrário-comercial exportador dependente e o início de estruturação do modelo nacional-desenvolvimentista, com base na industrialização. Com a urbanização crescente pela decadência das formas de produção no campo e a intensificação do processo de industrialização, aumenta a demanda social por educação.

A Constituição de 1891, na Primeira República, reafirma o processo de descentralização do ensino do Império, atribuindo à União a incumbência da educação superior e secundária e, aos Estados, a educação elementar e a profissional. Alguns Estados, portanto, implementam suas reformas do ensino nos anos 1920. A começar por São Paulo em 1920, Sampaio Dória empreende a reforma no ensino paulista. Em 1922 / 23, Lourenço Filho implementou a reforma do ensino no Ceará. Em 1925 / 28 no Rio Grande do Norte, por José Augusto, as do Distrito Federal (1922 / 26) e Pernambuco (1928) por Carneiro Leão, a do Paraná, em 1927 / 28, por Lysímaco da Costa, a de Minas Gerais, por Francisco Campos em 1927 / 28 e a da Bahia por Anísio Teixeira também em 1928. Com Vargas à frente do Governo Provisório, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública. O primeiro ministro foi Francisco Campos, “...que promovera a reforma escolanovista de Minas Gerais em 1927, mas era católico e antiliberal...”(Hilsdorf, 2005, p.94) As reformas educacionais desencadeadas por Francisco Campos frente ao ministério, em 1931, ocorrem num contexto de disputas ideológicas de um lado os renovadores defensores do ideário escolanovista e do outro lado os católicos.

ideário da Escola Nova surge no Brasil, a princípio, através do livro “A Educação”, de Carneiro Leão, em 1909. “A publicação de um trabalho sobre educação nova representava o início de uma divulgação que se tornou intensa, logo depois, sobre o assunto, conquistando adeptos, como seria previsível, e possibilitando a descoberta de afinidades ideológicas no campo da educação.”(Romanelli,1985, p.129). Surgem outras publicações que continuam a divulgar o escolanovismo no Brasil. Mais tarde, em 1924, o movimento dos educadores, com forte participação dos renovadores, cria a ABE – Associação Brasileira de Educação que passa a debater a educação nacional. A reforma Francisco Campos No inicio do Governo Provisório de Vargas, em abril de 1931, o ministro da Educação e Saúde Pública, Francisco Campos, decreta o retorno do ensino religioso facultativo nas escolas públicas “[...] embasado no princípio da encíclica papal Divini Illius Magistri, de 1929, de direitos da Igreja anteriores aos direitos do Estado em matéria educacional (opondo-se, portanto, aos liberais, que reivindicavam o direito do Estado de ministrar ensino obrigatório em escolas públicas e leigas)”. (Hilsdorf, 2005, p.94). Essa reforma educacional foi implementada através de decretos nos quais criou o Conselho Nacional de Educação, organizou o ensino superior no Brasil e adotou o regime universitário, organizou a Universidade do Rio de Janeiro, organizou o ensino secundário, o comercial, regulamentou a profissão de contador e complementou sua reforma em 1932 com o decreto que consolidou as disposições sobre a organização do ensino secundário. Esse conjunto de decretos indicou uma ação planejada em nível nacional, visando a uma organização do ensino secundário, do comercial e do sistema universitário. Porém, ocorreu total omissão com a educação primária.

A criação da Associação Brasileira de Educação – ABE - visava “sensibilizaro poder público e a classe dos educadores para os problemas mais cruciantes da educação nacional e a necessidade urgente de se tomaremmedidas concretas para equacionar e resolver esses problemas”.( Romanelli, 1985, p.129) A ABE desempenhou um papel significativo, principalmente, através das várias conferências que realizou. Na IV Conferência Nacional de Educação, em 1931, Getulio Vargas, em sua abertura “solicitou aos presentes que colaborassem na definição da política educacional do novo governo”. (Saviani, 2004, p.35). A resposta do grupo dos renovadores veio em 1932 através do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, elaborado por Fernando Azevedo e assinado por 26 educadores. Para Saviani “o manifesto é um documento de política educacional em que, mais do que a defesa da Escola Nova, está em causa a defesa da escola pública”(p.33). Entre outros aspectos, o Manifesto destaca a necessidade da construção de um programa educacional de âmbito nacional, norteado pelos princípios de laicidade, gratuidade, obrigatoriedade, co-educação e unicidade da escola. Por isso, o Manifesto “provocou o rompimento entre o grupo de renovadores e o grupo católico, que decidiu se retirar da ABE e fundar, em 1933, sua própria associação, materializada na Conferencia Católica Brasileira de Educação.”(Saviasni, 2004, p.34-35). Para Hilsdorf, o Manifesto proporcionou ao grupo de renovadores liberais “[...] apresentar a sua posição programática, embasada no pensamento pedagógico de Comte, Durkheim e Dewey, definir uma política articulada de educação nacional e desenhar um projeto de escola para o conjunto da sociedade brasileira” Essas posições acabam influenciando o texto constitucional de 1934.

“As diretrizes e posições firmadas no Manifesto fizera-se sentir nos debates da Constituinte de 1933-1934, influenciando o texto da Constituição de 1934, cujo art.150, alínea “a”, estabeleceu como competência da União “fixar o plano nacional de educação, compreensivo do ensino de todos os graus e ramos, comuns e especializados; e coordenar e fiscalizar a sua execução, em todo o território do país”. A mesma Constituição de 1934 consagrou o ConselhoNacional de Educação, atribuindo-lhe como principal função a de elaborar o Plano Nacional de Educação.” (Saviani, 2004, p.35)O ministro Francisco Campos foi substituído

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