Física Inversão Térmica
Ensaios: Física Inversão Térmica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Palomalps • 16/3/2015 • 310 Palavras (2 Páginas) • 247 Visualizações
Inversão Técnica
O fenômeno da inversão térmica , capaz de confinar grandes quantidades de poluentes numa estreita camada da atmosfera, é um fenômeno em que a convecção natural é dificultada pela inversão do gradiente de temperatura em função da altitude necessária para a livre dispersão dos solutos do ar que formam a poluição, confinando-os a uma estreita camada fluida, rica em poluentes. Na inversão térmica, o gradiente da temperatura do ar segue um perfil aproximadamente adiabático(não ganham nem perdem calor)Melhor ajuda ), tipicamente de -1°C/100m, até determinada altitude onde há um aumento da temperatura em função da altitude. Essa inversão no gradiente de temperatura inviabiliza a formação da convecção natural entre essas camadas de ar. A partir de uma altitude um pouco maior, a gradiente de temperatura do ar volta a seguir a aproximação adiabática da atmosfera que se estende até altitudes de 10 km. As inversões térmicas podem ocorrer em várias altitudes da atmosfera , contudo as mais preocupantes são as inversões em baixa altitude (100 a 300 metros) por sua capacidade de dificultar a dispersão dos poluentes gerados nos centros urbanos.
A primeira inversão térmica associada a grandes proporções de concentração de poluentes no ar ocorreu em dezembro de 1952 em Londres, sendo conhecida em inglês como The Great SMOG (uma mistura de neblina com poluição). Naquela época os poluentes da combustão de carvão com alto teor de enxofre associado a uma inversão térmica prolongada provocou a morte de 4.000 pessoas.
Em 2007 a cidade de Santiago no Chile, enfrentou vários dias de condições desfavoráveis à dispersão dos poluentes devido a uma inversão térmica prolongada. Foram decretadas três situações de pré-emergência ambiental onde 60% dos veículos sem conversor catalítico e 20% dos equipados com o dispositivo não podiam circular.
Em 1º de setembro de 2007 a cidade de São Paulo enfrentou uma inversão térmica que se estabilizou a 58 metros de altura provocando uma das piores condições para a dispersão dos poluentes na cidade. Nenhuma estação medidora da CETESB apresentou boa qualidade do ar naquele dia.
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