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GERENCIAMENTO DE CRISES

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Por:   •  10/8/2014  •  545 Palavras (3 Páginas)  •  1.219 Visualizações

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GERENCIAMENTO DE CRISES

Como já estudamos anteriormente no Gerenciamento de Crises, a preservação de vidas deve ser prioridade para os responsáveis pelo gerenciamento de uma crise, como sendo colocada acima da própria aplicação da lei. Dentro dos itens já comentados na Doutrina, podemos falar um pouco das alternativas táticas existentes que seriam: a negociação, as técnicas menos letais, o tiro de comprometimento e a invasão tática. Eu escolheria para fazer um comentário mais aprofundado dentre essas alternativas, a NEGOCIAÇÃO, pois a negociação constitui o que podemos dizer como a melhor das alternativas táticas, isso porque na quase totalidade das ocorrências em nosso país, o transgressor da lei faz o refém de forma ocasional, ou seja, foi percebido em sua ação criminosa, teve a sua ação frustrada, e temendo o confronto com a polícia, cria a situação de refém. Não posso esquecer de comentar também, que a negociação, é uma das primeiras medidas a serem adotadas por qualquer autoridade, ao tomar conhecimento de uma crise, onde são resumidas nos verbos: CONTER, ISOLAR e NEGOCIAR. Posso dizer também que essas primeiras medidas, são tomadas quase ao mesmo tempo, não havendo na maioria das vezes uma distinção cronológica entre elas, pois na medida em que a ameaça é contida, e é feito o isolamento do ponto crítico, a autoridade já procura estabelecer os primeiros contatos, com os elementos causadores da crise, objetivando com isso o início da negociação. Dentro da minha visão como policial, a negociação é quase tudo no Gerenciamento de Crises, pois gerencias crises é negocias até que se esgotem todas as chances para que seja alcançado um melhor resultado dentro do evento crítico, sendo necessário ainda tentar negociar mais um pouquinho, mais e mais. Em se falando ainda de negociação, ela pode ser real ou tática, onde a negociação real é o processo de convencimento de rendições de criminosos por meios pacíficos, trabalhando a equipe de negociação com técnicas de psicologia, barganha ou atendimento de reinvindicações razoáveis. Já na negociação tática, posso dizer que seria o processo de coleta e análise de informações para suprir as demais alternativas táticas, e caso sejam necessários os seus empregos, ou mesmo para preparar o ambiente, reféns criminosos para este emprego. O papel mais específico do negociador, é o de ser intermediário entre os causadores da crise e o comandante do teatro de operações, ele é o canal de conversação que se desenvolve na crise, entre as exigências dos causadores do evento crítico e a postura das autoridades, na busca de uma solução aceitável. Ainda posso dizer que costuma-se criar a figura do negociador como a de alguém que simplesmente utilizava os meios dissuasórios (que faz com que alguém mude de opinião ou desista de alguma coisa) ao seu alcance, para conseguir a rendição dos elementos causadores da crise, tentando com isso amenizar esse processo. Para finalizar esse estudo, note-se que tudo isso que foi comentado seria sim para preservar a vida, e nesse fato reside a fórmula básica que qualquer policial pode aplicar para resolver uma ocorrência dessa natureza, em outras palavras, faz-se necessário demonstrar ao transgressor da lei que ele terá também sua vida preservada, bem como a vida da vítima e do próprio policial, pois esse é o bem maior de qualquer

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