GESTÃO DE ALMOXARIFADO: MELHORIA NO FLUXO DE MATERIAIS NO CANTEIRO DE OBRAS DA EMPRESA LAREDO

SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PROJETO ELABORADO POR JADILSON SANTOS MENDONÇA E JÚLIA PRADO GAMA GOMES

 GESTÃO DE ALMOXARIFADO: MELHORIA NO FLUXO DE MATERIAIS NO CANTEIRO DE OBRAS DA EMPRESA LAREDO

ARACAJU/SE

JUNHO/2017

JADILSON SANTOS MENDONÇA

JÚLIA PRADO GAMA GOMES

GESTÃO DE ALMOXARIFADO: MELHORIA NO FLUXO DE MATERIAIS NO CANTEIRO DE OBRAS DA EMPRESA LAREDO

Elaboração de um Projeto de Melhorias apresentado com avaliação parcial do Curso: Habilitação Técnica em Logística

ORIENTADOR (a): INSTRUTOR EDWARDS

ARACAJU/SE

JUNHO/2017

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

A finalidade da Laredo é projetar soluções urbanísticas em habitações. Mas para isso precisa estar aliada a uma boa gestão de almoxarifado, para que a fluência dos processos desde o momento da aquisição dos materiais até o arranjo físico seja suprida, de modo eficiente e eficaz.

Porém, a realidade de um canteiro de obras no Brasil é bem variável de acordo com a organização e visão da empresa responsável pelo empreendimento. No entanto, de forma geral, os canteiros são apertados e mal organizados. A falta de espaço e a pressa são os grandes vilões que dificultam o bom funcionamento logístico desses canteiros de obras.

Desta forma, é necessário existir uma integração das atividades de compras, recepção e estoque. Com o propósito de melhorar o armazenamento dos principais materiais da construção, agilizar os deslocamentos em sua obra e assegurar o contínuo abastecimento de materiais necessários para atender a demanda real da produção sem desperdícios.

De tal modo, um layout adequado viabiliza a implementação de novos conceitos de gestão, permite que as atividades logísticas sejam competentes e possibilita a eliminação contínua das perdas, redução de custos e diminuição do lead time (levar tempo).

A movimentação de materiais no canteiro de obras toma grande parte do tempo de trabalho diário dos operários, assim uma organização otimizada dos estoques com deslocamentos desnecessários é primordial.

Logo, é preciso ter a ciência sobre como recebê-los, onde serão estocados, quais espaços estarão disponíveis, onde serão processados e quais artifícios estarão à mão para movimentá-los e processá-los, assim atingindo o equilíbrio ideal durante todas as etapas da obra conforme o cronograma.

Situação Problema

Como aprimorar o fluxo de materiais com a reorganização do layout da empresa?

Objetivos

Objetivo Geral

Adequação do layout e arranjo físico do almoxarifado, para a melhor movimentação de materiais.

Objetivos Específicos

• Restruturação dos espaços internos do armazém para movimentação de materiais;
• Aquisição de mobiliários provisórios específicos de armazenagem;
• Implantação de sistema para controle de materiais;
• Redução de desperdícios de materiais;
• Acompanhar cronograma de andamento da obra referente ao fluxo de materiais e serviços e a gestão de armazém.

3.Desenvolvimento

O canteiro de obras é indispensável para a construção civil, pois está presente em toda e qualquer obra. Buscar seu entendimento e planejamento evita futuros imprevistos ao decorrer evolutivo da obra, sendo sempre preferível entendê-lo e dimensioná-lo ao mesmo tempo em que se faz o projeto da obra, evitando, de tal forma, surpresas e decisões desacertadas com o decorrer da construção.

O planejamento de um canteiro de obras tem por objetivo alcançar a melhor disposição, dentro do espaço disponível, para os materiais, mão-de-obra e os equipamentos necessários à execução do empreendimento, abrigando a administração da obra, o processo produtivo e os trabalhadores; o mesmo deve ser projetado e dimensionado antes do início da obra.

Desta forma, é pertinente levar-se em conta a importância de aplicar a logística no arranjo físico do canteiro. A fim de otimizar o fluxo de materiais, o layout deve ser projetado para que os serviços e local de estocagem dos materiais correspondentes aos mesmos estejam na rota ideal para transporte dos recursos e maquinário.

A indústria da construção civil, em especial o subsetor edificações, ao longo dos anos não deu a importância que deveria à sua área de manufatura, o canteiro de obras. Constantemente encontram-se casos de setores atrasados e elevados desperdícios de materiais. Segundo Vieira (2006) a preocupação dos gestores com o canteiro de obras sempre esteve relacionada aos aspectos técnicos do projeto, sem a merecida preocupação com o desperdício, prazos e retrabalhos, ou seja, com o gerenciamento do fluxo dos suprimentos.

Há muito tempo, e até nos dias de hoje, ainda existem empresas que consideram o almoxarifado fundo de fábrica. Neste "fundo de fábrica" eram guardadas todas as sucatas, tudo que era velho e fora de uso, e não havia uma característica específica de armazenamento de materiais. Felizmente, os grandes empresários deram maior importância aos almoxarifados e então pôde se mostrar o quanto ele é importante dentro de uma empresa. Podemos considerá-lo um órgão de "Prestação de Serviço" pois toda a célula produtiva depende dele.

Assim, conforme já dito, o planejamento de canteiro em particular tem sido um aspecto mais negligenciado na construção, sendo que as decisões são tomadas na medida em que os problemas surgem durante a execução da obra. Com o resultado, os canteiros de obras deixam de perder em termos de organização.

Entretanto, as tendências de novos modelos de gestão vindas de outras partes do mundo irão influenciar cada vez mais nas leis e normas do Brasil, os empresários do setor também terão que se adaptar a essas novas exigências do mercado fazendo com que a indústria da construção civil evolua nos seus processos produtivos.

O planejamento da logística deve ser integrado ao planejamento do layout, tratando de garantir o fornecimento de todas as condições de infraestrutura necessárias para o perfeito funcionamento dos processos relacionados às instalações de canteiro.

O projeto do canteiro é um dos principais instrumentos para o planejamento e organização da logística de canteiro. Ele afeta o tempo de deslocamento dos trabalhadores e o custo de movimentação dos materiais e interfere, portanto, na execução das atividades.