GESTÃO HOSPITALAR
Casos: GESTÃO HOSPITALAR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Biagomes12 • 21/6/2014 • 1.707 Palavras (7 Páginas) • 415 Visualizações
INTRODUÇÃO
A partir da análise no artigo “Infraestrutura de biossegurança para agentes biológicos em hospitais do sul do Estado da Bahia, Brasil”, o presente trabalho trás conceitos e explicações relevantes acerca de questões como Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e Comissão Interna de Prevenção de Acidente, entre outros termos e ações relevantes para o entendimento do profissional na área da saúde.Tendo como objetivo discutir a infraestutura de biossegurança hospitalar.
INFRAESTRUTURA DE BIOSSEGURANÇA HOSPITALAR
A Gestão Hospitalar é um meio de gerenciamento das atividades do hospital, desenvolvidas no dia-a-dia, e que precisam ser exercidas de acordo com as metas e objetivos estabelecidos, exigindo um profissional capacitado e comprometido com o desenvolvimento da organização, partindo assim, para uma gestão que se identifique com as necessidades da instituição de saúde e que compreenda como os profissionais atuam e como funciona sua inter-relação de acordo com sua capacidade profissional (SEIXAS e MELO 2004).
Diante disso, é necessário que todo profissional inserido nessa área tenha conhecimento acerca dessa questão de gestão hospitalar, bem como de tudo o que relaciona a essa questão. Nesse sentido, compreender, por exemplo, sobre a infraestrutura de biossegurança para agentes biológicos é também importante, e por isso, o texto aqui apresentado parte do artigo “Infraestrutura de biossegurança para agentes biológicos em hospitais do sul do Estado da Bahia, Brasil” para compreender essa questão.
De acordo com o artigo analisado, que teve como fonte de pesquisa 25 hospitais localizados na área de abrangência da Sétima Diretoria Regional de Saúde da Bahia (7ª DIRES). Segundo o estudo realizado nesse artigo, dos vinte e cinco hospitais estudados, dezenove (76%) possuíam CCIH e seis (24%) não dispunham do órgão. Todos os hospitais privados (n=7) tinham formalmente constituída CCIH, ao passo que nos hospitais públicos (n=12) e filantrópicos (n=6), elas estavam presentes em 66,7% das instituições.
Percebe-se diante desses dados, que embora o número de hospitais com CCIH seja expressivo em relação ao número analisado, ainda há deficiência nessa área e essa deficiência se constata nos hospitais públicos e filantrópicos. Isso é lamentável na medida em que se percebe pelos estudos realizados nas disciplinas do curso, bem como em outras fontes de estudo, que o CCIH é de suma importância, pois trata-se da ética de não causar dano ao paciente expondo-o a infecções desnecessárias e à manutenção do equilíbrio no ambiente do organismo humano com seus parasitas.
Tão importante quanto discutir importância a CCIH, está a questão da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), que é, segundo a legislação brasileira, uma comissão constituída por representantes indicados pelo empregador e membros eleitos pelos trabalhadores, de forma paritária, em cada estabelecimento da empresa, que tem a finalidade de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Diante disso, é de se pensar na situação falha dos hospitais analisados pelo artigo, quando se vê, segundo os pesquisadores, que somente três hospitais (12%) eram dotados de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Na verdade, a não atuação da CIPA pode causar determinados impactos como bem esclarece Diniz (2011) em um texto relacionado, ao afirmar que além de incorrer em não atendimento a um requisito legal a empresa perde na disseminação da cultura prevencionista, que quando implantada é relevante para o empregador e para o empregado, já que a CIPA resguarda os aspectos relativos á sua segurança, meio ambiente e saúde.
È interessante observar no artigo que em relação a normatização escrita das precauções padrão, a realidade encontrada nos hospitais analisados não é muito satisfatória, pois foi observado baixos percentuais afirmativos para a existência de normalizações escritas relativas à biossegurança. As pesquisadoras ressaltam ainda que durante o estudo realizado, chama a atenção o fato de vinte e dois hospitais (88,0%) não disporem sequer das normas concernentes às precauções padrão.
Sintetizando a realidade das instituições analisadas em relação às normas escritas de biossegurança, o artigo aponta que ao se analisar a presença de normas escritas nas instituições com e sem CCIH, não se detectam diferenças estatisticamente significativas. Separados os hospitais de acordo com a existência de grupo executor de controle de IH detecta-se, contudo, diferenças, com significância estatística ao nível de 1,0% (p=0,01), com melhor desempenho para os hospitais providos dos respectivos serviços. È preciso lembrar, diante dessa realidade, que a adoção de normas de biossegurança no trabalho em saúde é condição fundamental para a segurança dos trabalhadores (PINHEIRO; ZEITOUNE, 2008).
Outra questão importante de ser discutida, diz respeito à presença e utilização do mapa de risco. De acordo com Portaria nº 25, vê-se que a Norma Regulamentadora NR-9 estabeleceu a obrigatoriedade de identificar os riscos à saúde humana no ambiente de trabalho, atribuindo às Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA) a responsabilidade pela elaboração de mapas de riscos ambientais. No entanto, observa-se no artigo, a ausência de mapa de risco em todas as instituições analisadas. Não foi encontrado, segundo as pesquisadoras, em nenhuma das instituições visitadas mapa de riscos ambientais para a prevenção de acidentes de trabalho, mesmo nos hospitais de grande porte e naqueles que dispõem de CIPA.
Outra realidade apontada pelo artigo se refere aos exames admissionais, e a situação vacinal dos profissionais de saúde nas instituições. Segundo o artigo, a realização/exigência de exame médico admissional é rotina pouco frequente nas instituições: em sete (28,0%) dos hospitais esta prática era existente, ao passo que a imunização dos profissionais para hepatite B era rotina em onze (44,0%) dos serviços. O artigo aponta ainda que apesar de não se detectar diferenças estatisticamente significativas, pudemos verificar também para a referência à rotina de imunização para a hepatite B, frequência maior do quesito, nos hospitais privados e filantrópicos a despeito das próprias entidades públicas.
Quanto
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