GESTÃO HOSPITALAR
Ensaios: GESTÃO HOSPITALAR. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rozycleyde • 17/6/2013 • 1.683 Palavras (7 Páginas) • 2.207 Visualizações
A importância da gestão eficiente de recursos materiais na área hospitalar
Focalizando a área que emana o suprimento para uma instituição hospitalar desenvolver sua atividade fim, sendo esta a gestão de materiais e medicamentos hospitalares, avaliar-se há a complexidade e grande necessidade de eficiência e eficácia em seus processos.
Hoje, as instituições hospitalares sofrem diversos eventos que exigem uma gestão cada vez mais rigorosa em suas áreas internas. Focalizando a área que emana o suprimento para uma instituição hospitalar desenvolver sua atividade fim, sendo esta a gestão de materiais e medicamentos hospitalares, avaliar-se há a complexidade e grande necessidade de eficiência e eficácia em seus processos.
De acordo com José Carlos Barbieri e Claude Machline (2005), a gestão eficiente de materiais exige por parte dos responsáveis constantes esforços. A diretoria não pode escapar de estabelecer diretrizes básicas, como por exemplo, não deixar faltar qualquer item vital para a saúde do paciente, o que significa, traduzindo essa política em indicador, visar um nível de serviço de 100%. Outros parâmetros que a cúpula da instituição necessita definir são os estoques mínimo e máximo que se devem manter, por exemplo, durante uma semana e um mês de consumo médio.
A gestão de materiais na área de saúde é mais complexa do que a de outros segmentos da economia, pois os medicamentos e materiais de enfermagem têm exíguo prazo de validade; requer conservação a baixa temperatura; devem ser passíveis de rastreabilidade; são facilmente furtados; apresentam-se sob as formas mais diversas, desde comprimidos até injetáveis; as doses individuais devem ser diariamente prescritas, preparadas, baixadas dos estoques, ministrados ao paciente e faturados sem omissão nem erro; e, finalmente, os resíduos contaminados devem ser removidos e incinerados com extremo cuidado.
São inúmeras variáveis que devem ser administradas com cautela para que o controle de materiais e medicamentos seja eficaz. A tecnologia da informação tem exercido um papel importante para este controle, até porque ela ajuda a interagir os processos minimizando também os custos e aumentando a produtividade dos setores.
Administrar os recursos materiais, com o mínimo de recursos alocados em estoques é evitar a falta de materiais médico-hospitalares e medicamentos são, sem dúvida, a principal missão do gestor de materiais hospitalares. A falta de materiais tem muitos motivos, desde falta de recursos financeiros até falta de atenção gerencial, falta de treinamento do pessoal da farmácia e do almoxarifado, falta de cultura de planejamento-programação por parte dos usuários que pedem na última hora, a falha ocasional de fornecedores, as dificuldades logísticas como alagamentos e queda de barreiras, a ausência de estoques de segurança no hospital exatamente para prevenir essas faltas. A pesquisa apresentou ferramentas que auxiliam estar preparado diante de todas estas variáveis e também proporcionou uma visão mais abrangente de toda a interatividade que deve existir entre as áreas dos processos primários (internação, centro cirúrgico, UTI's, farmácia, etc), as áreas gerencias (administração, suprimentos, etc) e as áreas de apoio (Estoque, Tecnologia da Informação, etc), fazendo assim com que a cadeia de logística tenha um fluxo eficiente e eficaz, maximizando os recursos e cumprindo com o seu objetivo principal que é reabastecer o hospital, resultando assim em que a missão da Instituição de prestar um atendimento com excelência seja cumprido.
Cidadaniase insere no trabalho iniciado há cinco anos pelo Banco Itaú com a criação do Programa de Apoio Comunitário (PROAC). Voltado desde a origem para programas de educação básica e saúde, o PROAC tem desenvolvido dezenas de projetos de sucesso. Um dos melhores exemplos é o Raízes e Asas,elaborado em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Com iniciativas como essa, o Programa de Apoio Comunitário tem recebido diversas manifestações de reconhecimento e premiações.
Os resultados positivos obtidos com os programas já implantados levam agora o Itaú a viabilizar este projeto dirigido às necessidades detectadas na área de saúde. O projeto Saúde & Cidadaniaresulta da honrosa parceria do BancoItaú, do Instituto para o Desenvolvimento da Saúde (IDS) e do Núcleo de Assistência Médico-Hospitalar da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (NAMH/FSP – USP). A meta agora é divulgar para os municípios brasileiros o conhecimento e as experiências acumuladas por especialistas na área da saúde pública, que participaram da elaboração destes manuais, bem como os resultados advindos da sua utilização na fase de teste em cinco municípios. Por meio deles pretende-se aperfeiçoar a atuação dos gestores municipais de serviços de saúde para a melhoria da qualidade de vida das comunidades a partir de noções básicas de gestão da saúde. Nos manuais, os gestores da saúde encontrarão fundamentos sobre planejamento em saúde, qualidade na gestão local de saúde pública, vigilância sanitária, gestão financeira, gerenciamento de equipamentos hospitalares, gestão de medicamentos e materiais, entre outros.
O trabalho de divulgação do que pode ser considerado um dos pilares da saúde pública – a viabilização da otimização dos recursos disponíveis com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento prestado à população – contará com o apoio da rede de agências do Itaú que, sempre sintonizadas com as necessidades locais, poderão ajudar a divulgar o material elaborado pelo projeto.
A intenção deste programa, vale frisar, será sempre aumentar a eficácia da ação dos gestores municipais da saúde quanto às melhores maneiras de aproveitar ao máximo todos os recursos que estiverem efetivamente ao seu alcance, por mais limitados que possam parecer. Os beneficiários deste trabalho serão as populações das cidades mais carentes, e o Brasil em última análise, por meio da disseminação de técnicas e experiências de última geração.
As duas últimas décadas foram marcadas por intensas transformações no sistema de saúde brasileiro, intimamente relacionadas com as mudanças ocorridas no âmbito político-institucional. Simultaneamente ao processo de redemocratização iniciado nos anos 80, o país passou por grave crise na área econômico-financeira.
No início da década de 80, procurou-se consolidar o processo de expansão da cobertura assistencial iniciado na segunda metade dos anos 70, em atendimento às proposições formuladas
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