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GESTÃO INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS

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Por:   •  18/8/2014  •  Trabalho acadêmico  •  7.189 Palavras (29 Páginas)  •  295 Visualizações

Página 1 de 29

ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

PÓLO GUAICURU

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DICIPLINA GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Marcos Aparecido de Oliveira RA 357598

Vlademir O. Batista Junior RA 352222

Romário Militão Ferreira RA 378262

Katiusci Roberto Ferreira RA 375948

Jaqueline Camargo RA 000000

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

Campo Grande

2014

Plano de internacionalização

da empresa doçura.

Trabalho apresentado Curso de Administração, disciplina de Gestão de Negócios Internacionais do quinto semestre.

Professor: Bruno Cabral.

Campo Grande

2014

SUMARIO

Introdução.............................................................................................................. 05

Comércio internacional.......................................................................................... 06

Marketing internacional......................................................................................... 07

Apresentação e análise interna............................................................................... 08

Identificação da empresa........................................................................................ 09

Ambiente político................................................................................................... 10

Principais exportadores.......................................................................................... 11

Plantio de cana....................................................................................................... 12

Tratos culturais.......................................................................................................

Ambiente cultural................................................................................................... 13

14

Análise da concorrência......................................................................................... 15

Origem do açúcar no Braisl................................................................................... 16

Decisões do produto............................................................................................... 17

Processo de moagem.............................................................................................. 18

Processo de limpeza e preparo............................................................................... 19

Rótulo da doçura.................................................................................................... 20

Embalagem............................................................................................................. 21

Promoções em eventos........................................................................................... 22

Participação em feiras............................................................................................ 23

Participação em exposições................................................................................... 24

Documentação para exportar................................................................................. 25

Nota fiscal.............................................................................................................. 26

Certificado ou apólice do seguro........................................................................... 27

Resumo.................................................................................................................. 28

Análise geral.......................................................................................................... 29

Conclusão...............................................................................................................

Bibliografia............................................................................................................ 30

31

INTRODUÇÃO

Diante de um cenário competitivo que as empresas se encontram, para manter-se no mercado, precisam conquistar seus consumidores no mercado interno, e futuramente atuar no mercado externo, no intuito de tornar seus produtos e serviços conhecidos dentro e fora do país, a fim de alcançar novos mercados, na tentativa de além de exportar também implantar a empresa em outro país. O mercado de importação e exportação de açúcar da União Europeia é bastante singular em relação ao de outros países do mundo. Apesar de sua autossuficiência em relação ao produto, até recentemente, a União Europeia foi o segundo maior importador de açúcar bruto em Volume, sendo o primeiro em valor importado desse produto, e o primeiro maior importador de açúcar refinado, em volume e em valor. Entretanto, aproximadamente 90% da importação de açúcar refinado da UE foi feita extrabloco. A maioria dos países que compõem a União Europeia passou de importador líquido na década de 1970 para exportador líquido de açúcar no período corrente. O mesmo se aplica para o bloco como um todo. Os altos preços subsidiados favoreceram a produção de excedentes exportáveis, e com condições de competir em termos de preço no mercado mundial, em função dos altos ganhos assegurados no mercado doméstico, por uma política complexa de sustentação de preços.

COMÉRCIO INTERNACIONAL

A economia mundial está presenciando um período de transformações radicais; em particular, houve uma drástica internacionalização da atividade econômicas, políticas e sociais. O grande desafio do Brasil é fazer parte desse grupo de países integrados competitivamente na economia mundial. Com a globalização, as decisões de produção e comércio internacional ficaram intimamente interligadas. A transnacionalização de empresas espalhou-se pelo mundo, e a maior parte dos novos produtos que chegam ao mercado é transacionável internacionalmente. Enquanto a produção mundial cresceu seis vezes nos últimos quarenta anos, os fluxos comerciais cresceram doze vezes.

A inserção do Brasil na economia mundial ainda é pequena, e alguns indicadores podem dar uma ideia da trajetória que o país terá ainda que percorrer para participar mais ativamente da globalização. Quanto mais um país está integrado na economia mundial, maior é a exposição à concorrência internacional, maior a absorção de tecnologias modernas, maiores as opções para os consumidores finais e de obter recursos financeiros a custos menores no mercado mundial.

Há muito tempo, tem se preocupado em explicar o porquê da especialização internacional das nações e quais suas consequências. Por que um país como o Brasil é um grande exportador de soja, açúcar, café, carne, aviões e tantos outros produtos e é um importador de produtos de telecomunicações, informática, máquinas e equipamentos? Essa é uma das várias questões a que a teoria moderna do comércio internacional procura responder. O comércio internacional começou a ganhar as características modernas a partir da revolução industrial e tem se efetivado pela gradual abertura das economias nacionais às transações comerciais internacionais.

Ao se analisar o crescimento do setor externo da economia brasileira nos últimos anos, três aspectos chamam a atenção: em primeiro lugar, o reduzido grau de abertura comercial do Brasil comparativamente a outros países; segundo, a importância do setor externo como fator determinante das fases de crescimento e recessão do país; e em terceiro, a capacidade de respostado setor externo aos instrumentos de política econômica, quer na direção correta, quer na incorreta, vale observar, porém, que ocorreram fatos importantes na economia internacional ao longo desses anos, além das crises do petróleo de 1974 e 1979, e agora recente uma crise mais moderada, que foi a crise de 2000, gerando algumas dificuldades para o país.

MARKETING INTERNACIONAL

O século XX apresentou uma importante transformação entre capital e trabalho e, a parti dos anos 1980, o desenvolvimento científico e tecnológico, sobretudo a utilização da informática nos processos de produção, as mudanças conjunturais na economia mundial e a crescente interdependência dos mercados, levou ao processo de globalização. Nesse contexto, pequenas e médias empresas subordinam-se às grandes empresas do mercado, sendo utilizadas por elas como redes á parte.

Novas tecnologias, tais como as produzidas pelos setores de microeletrônicas e de informática, aliadas aos novos materiais que vem surgindo, demonstram que esse é um setor chave para o desenvolvimento, e desde os anos 1970, essas tecnologias vêm sendo aperfeiçoadas em um processo tão rápido que as substituições de produtos e de matérias-primas são cada vez mais imediatas.

No entanto, para se manterem no processo de internacionalização dos mercados, é necessário que as empresas decidam alguns pontos fundamentais, dos quais se destacam: o que esperam desse processo, sabendo de antemão que o mercado exige reciprocidade entre as empresas e, ainda, exige que elas definam se pretendem conquistar novos mercados no exterior ou se preferem permanecer no mercado doméstico. Em outras palavras, as empresas devem definir qual o melhor mercado para os seus negócios. Pra tomar essa decisão, devem também identificar o grau de competitividade no seu segmento de negócio.

Deve-se ainda notar que, nesse contexto, são as grandes corporações que determinam o rumo a serem seguidos por todos, incluindo-se as pequenas e médias empresas. Para que seja garantido o sucesso na competição pelos mercados internacionalizados, é necessário uma reorientação na organização da produção, e tal fato pode ser mensurado quando se percebe que, hoje, as grandes empresas já promovem a pesquisa e projetos de novos produtos uma década antes de eles serem lançados, a fim de garantir não somente os recursos a serem empregados nessas novas tecnologias, mas também os fornecedores. A empresa deve analisar, portanto, cinco ambientes quando opera somente no mercado doméstico. Se atua no mercado externo, deve, a cada país-alvo, analisar mais dois ambientes: o macro e o microambiente desse país-alvo. Em outras palavras: se a empresa participa de apenas um país-alvo no exterior.

APRESENTAÇÃO

DOCURA PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

Dados da Empresa

Nome: DOCURA PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA.

Endereço: Av. Água boa, 155 Nova Alvorada do SUL-MS

Site: www.docurams@hot.com.br

Telefone: (67) 3265.4470

Ao optarmos pela exportação, o nosso principal objetivo foi agregar valor à empresa visando expandir nossos negócios, fazendo com que nossa empresa seja mais valorizada e reconhecida no Brasil e ganharmos a preferência dos consumidores.

A DOCURA também quer expandir seus negócios, de modo que sejam abertas filiais em outros estados para que, haja um elevado crescimento da produção e contratação de mão-de-obra especializada. Queremos tornar-nos referência tanto interna na comercialização de açúcar.

O objetivo é incentivar o sulmatogrossense à cultivar o plantio da cana-de-açúcar, também oferecermos outros tipos de especiarias aos consumidores, e também aumentar a produção do etanol.

ANÁLISE INTERNA

A história da DOCURA começa em 1985, com a compra de uma pequena usina caseira de derivados da cana-de-açúcar, como rapadura, melado e açúcar mascavo, que supria as necessidades locais e assim aumentava a renda familiar. Em 1991 aumentaram-se as vendas e o negócio começou a tomar rumos maiores. Já em 1995, a DOÇURA teve a oportunidade de iniciar a exportação de da açúcar para outras cidades e também outros estados brasileiros. Hoje, a DOÇURA exporta açúcar para o México, sendo seu principal importador.

A empresa de agricultura familiar oferece treinamento aos funcionários pelo sistema temporário, nas épocas de replantio e colheita chegando nesses períodos a atingir o número de 300 trabalhadores. Além disso, mantém um número fixo de 100 trabalhadores que se dividem nas áreas administrativas, produtivas, de armazenagem, embalagem e expedição, ou seja, desde do início da matéria-prima, até o acabamento final do produto, que é chegar a mesa do consumidor.

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

• Razão Social: Doçura produtos alimentícios LTDA.

• Nome fantasia: DOÇURA

• Definição do Negócio da empresa

A empresa possui um estabelecimento direcionado ao serviço da produção de açúcar e derivados da cana.

• Missão. Compromisso da empresa é a qualidade de seus produtos, sempre visando atender melhor os seus clientes para atingir um com público alvo.

• Visão. Expandir cada vez mais e buscar as melhores formas de inovação.

Análise SWOT

FORÇAS

A marca “DOÇURA” é líder na comercialização de AÇÚCAR no estado de Mato Grosso do Sul e região Centro-Oeste.

Alta produtividade com qualidade acima da média.

FRAQUEZAS:

Marketing ineficaz.

Tecnologia de proteção às plantações Rudimentares, apesar do clima estável na região.

Pouca agressividade ao mercado externo.

OPORTUNIDADES:

Mercado externo favorável às exportações.

Possibilidade de ampliar plantações e parceiros produtores, diversificar produtos. Além do mercado internacional que estamos buscando agregar a nossa empresa, não podemos nos esquecer que o nosso mercado local, o chamado mercado doméstico, também é muito promissor.

AMEAÇAS:

Produção subsidiada com alta competitividade por governos de alguns países produtores.

O concorrente, Cristal, exporta ao preço de U$ 1,10 contra nosso preço U$ 1,20 a Granel.

AMBIENTE POLÍTICO, ECONÔMICO E LEGAL

Neste tópico, falaremos sobre as principais características políticas, econômicas e culturais de nosso principal importador: o México. Também abordaremos os dados técnicos da produção de cana e como ela é transformada em açúcar para assim ser finalmente embalada para a venda.

Aspectos Econômicos do México

Economia: Composição Setorial do Produto Interno Bruto (PIB) – agricultura (5%), indústria (29%), serviços (66%)

O desemprego no México é de 2,2%.

Características Gerais do México

ÁREA: 1.972.547 km²

CAPITAL: Cidade do México

População: 113,7 milhões de habitantes (estimativa 2011).

MOEDA: peso mexicano

RENDA PER CAPITA: US$ 13.900 (estimativa 2015)

IDH: 0,770 (PNUD 2013) - desenvolvimento humano alto

Relações Internacionais

APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), FMI, Banco Mundial, Grupo do Rio, NAFTA, OCDE, OEA, OMC, ONU ALADI (Associação Latino-Americana de Integração).

Consulado do México em São Paulo

Rua Holanda, 274, Jardim Europa

CEP 01446-030 - São Paulo - SP

Tel. (0xx11) 3576-5400

Fax (0xx11) 3576-5408

Embaixada do México

SES - Av. das Nações, Quadra. 805. lote 18 - Brasília, DF.

Tel. (061) 3204-5200, fax (061) 3204-5201

E-mail: embamexbra@cabonet.com.br

Política do México

Nome oficial: Estados Mexicanos Unidos.

Caracterização generalista do sistema legal: É uma mescla da teoria constitucional americana e do sistema do direito civil.

Divisões administrativas: 31 Estados e 1 Distrito Federal. Tipo de governo: República Federal.

Principais Importadores Mundiais de açúcar.

2009 2010 2011 2012 2013

EUA 125,048 123,032 139,451 153,460 163,723

MALÁSIA 35,011 27,22757,623 38,546 74,592 71,251

ALEMANHA 40.082 44.016 41.517 53.036 48.808

MÉXICO 33.824 35.806 41.749 35.580 35.772

JAPÃO 25.183 26.925 34.432 56.648 34.798

CHINA 22.792 22.917 40.119 35.580 31.653

ÍNDIA 9.031 11.099 15.299 17.148 19.467

Em tonelada

Dados Técnicos

A açúcar é um condimento que está presente na mesa de todo ser humano. É rica em vitamina A, B1, B2, C, e niacina. Possui propriedades de baixa e energéticas, Favorece a redução de coágulos no sangue, pois é vasodilatadora, estimula a produção de endorfina no cérebro, hormônio que produz a sensação de bem estar.

Obs. :Cana-de-açúcar – fruto de 2m de comprimento e em média 8 cm de largura.

Plantio

Nas regiões mais frias, o plantio deve ser feito de agosto a outubro e nas regiões mais quentes em qualquer época do ano. O plantio não é feito por sementes e sim pela própria cana, ou seja, por mudas em covas feitas por tratores, distribuídas em sulcos distanciados 50 cm. Para o plantio de 1 ha é preciso cerca de 30 toneladas de canas, e a germinação ocorrerá de 15 a 20 dias após o plantio.

É cultivada em regiões de clima tropical com precipitação pluviométrica variável de 600 a 1.200 mm e uma temperatura média de em torno de 25ºC. Temperaturas inferiores a 15ºC prejudicam o desenvolvimento vegetativo da planta. O solo mais recomendado é o que apresenta textura leve com pH entre 5,5 a 6,0 com boa drenagem.

Adubação e Calagem

Fazer a correção da acidez do solo e adubação com base na análise química do solo. O solo deve ter boa drenagem e pH entre 5,5 a 6,8. Aplicar calcário para elevar a saturação de bases a 80%. Em situações onde é muito difícil fazer a análise química do solo, existem algumas aproximações que auxiliam o produtor quanto às quantidades e tipos de adubos a serem utilizados.

Recomenda-se o uso de 200 g de superfosfato simples e 20 g de cloreto de potássio por metro linear. A adubação com micronutrientes é importante, recomenda-se 2 kg/ha de B, 2 kg/ha de Zn e 10 kg/ha de S.

Até a fase de florescimento, as adubações de cobertura são feitas com em intervalos de 30-45 dias até o final do ciclo. Normalmente utilizam-se 30 kg/ha de N e 30 kg/ha de K2O.

TRATOS CULTURAIS

Manter a área livre de plantas daninhas por meio de capinas. As hastes lenhosas da maioria das variedades de pimenta dispensam o uso de tutor. Fazer a adubação de manutenção, 20g de sulfato de amônio em cobertura com cerca de 30 dias após o plantio.utilizando

Pragas e Doenças

Os insetos e ácaros estão associados com o cultivo desde o plantio até a colheita. A maioria das espécies não causa dano econômico e algumas são consideradas benéficas, podendo ser predadores de outros insetos. A forma mais eficiente e econômica de prevenir os danos causados por pragas e doenças é através do monitoramento da cultura. Portanto é prudente consultar um técnico com experiência e conhecimento na área de controle de pragas e doenças. O pior deles é o cupim, que é combatido com venenos agrotóxicos.

Colheita e Rendimento

A colheita é feita manualmente e com a ajuda de maquinários. O rendimento médio por ha varia de cultivar para outra. A cana produz 10000 t/ha. A colheita no primeiro ano sempre é maior, muitos plantadores preferem renovar anualmente as suas culturas.

AMBIENTE CULTURAL E DE NEGÓCIOS

Neste tópico, falaremos sobre a culinária, artes e folclore mexicano, também detalharemos como o turismo movimenta o comércio. Também citaremos o balanço das exportações mundiais de açúcar.

Aspectos Culturais

A culinária mexicana também se refere a alimentos de tipo 'mercado', devido aos seus muitos sabores, aos ornamentos coloridos e à variedade de especiarias que contém. A gastronomia mexicana, em termos de variedade de sabores e texturas, é uma das mais ricas do mundo, embora seja por vezes caracterizada por algumas pessoas como gordurosa e condimentada. É uma culinária rica em proteínas, vitaminas e minerais.

As artes plásticas do México contam com a enorme riqueza herdada das antigas civilizações indígenas. Apesar da destruição sistemática seu patrimônio artístico, monumentos e símbolos pré-colombianos efetuados nos tempos da colônia, os sítios arqueológicos pesquisados (...) são muitos e de grande interesse.

A atividade arquitetônica, sobretudo de edifícios religiosos, foi intensa a partir da conquista do território pelos espanhóis. A arte colonial é fruto não só do translado das formas plásticas européias para outro continente, mas também de sua adaptação à mentalidade e às tradições profundas de suas terras de adoção.O barroco mexicano do século XVIII, muito bem caracterizado, levou ao extremo a decoração deslumbrante de fachadas e interiores. Escultura, pintura e ourivesaria foram postas a serviço dessa arte que tanto se arraigou em terras mexicanas.

A história do cinema começa no início do século XX, quando vários entusiastas do novo meio documentaram acontecimentos históricos - em especial a revolução mexicana - e produziram alguns filmes que só recentemente foram redescobertos. Durante os anos 40, desenvolveu-se todo o potencial da indústria. Atores, atrizes e realizadores tornaram-se ícones populares e mesmo figuras com influência política em várias esferas da vida mexicana. A indústria mexicana recebeu um empurrão em conseqüência da reorientação dos esforços de Hollywood para filmes de propaganda, que deixou um espaço aberto para ser ocupado por outras indústrias. O México dominou o mercado cinematográfico da América Latina durante a maior parte dos anos 40.

Finanças, Comércio e Turismo

O sistema financeiro mexicano é comandado pelo Banco Central do México, que regula a política monetária e de financiamento. Funcionam, além disso, numerosas instituições de crédito especializadas. Em meio a uma crise financeira, foram estatizados os bancos privados, em 1982. A medida foi suavizada em meados da década, quando se autorizou a propriedade privada de um terço do capital.

O México e tradicionalmente, explorador de minerais e produtos manufaturados. Nas ultimas décadas do século XX, o desenvolvimento da industria leve começou a modificar a composição das exportações, com o crescimento da importância dos produtos industrializados, e das importações, entre os quais se destacava, pelo volume, a maquinaria pesada. A partir da década de 1970, os maiores componentes das exportações passaram a ser petróleo, gás natural e seus derivados. O crônico déficit comercial do país foi revertido a partir de 1982, quando o México passou a registrar considerável superávit. Apesar disso, e das divisas provenientes do turismo, a balança de pagamentos ainda e fortemente pressionada pelo serviço da dívida externa, uma das maiores do mundo.

O principal fornecedor do México, e o maior mercado de produtos mexicanos é os EUA, de onde provém a maior parte do capital estrangeiro investido no país assim como a tecnologia empregada nas suas indústrias. Há uma grande dependência econômica dos EUA apesar das restrições impostas pelo governo aos investimentos estrangeiros em setores estratégicos e do permanente esforço para manter o país livre de influências estrangeiras.

Nas cidades da fronteira norte, cujos gastos constituem importante fonte de divisas. Também tem importância o turismo cultural, dirigido de preferência a capital, a seus museus e arredores, e as principais cidades históricas. O turismo de luxo se localiza nas praias do Pacífico sul.

ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA.

Constatamos dois principais concorrentes nacionais:

CRISTAL– Esta empresa atua em São Paulo desde 1965, importa grande variedade de produtos e distribui para todo o Brasil. Na década de 1980, iniciou suas atividades de exportação de açúcar mascavo. Apesar de ser uma empresa de grande porte, a Cristal exporta mais de 4 tipos de especiarias, ou seja, ela não é focada só na exportação de açúcar comum.

NOME CRISTAL

E-MAIL sac@acucarcristal.com.br

SITE www.empresacristal.com.br

CIDADE SÃO PAULO

ENDEREÇO RUA DA INDEPENDÊNCIA,345-SP

TIPO EXPORTADOR

Associação dos produtores de CANA-DE-AÇÚCAR – Esta Associação é de Sidrolândia-MS e foi fundada há 12 anos. Possuem diversos clientes no Brasil e exportam açúcar há 3 anos, tendo o Peru como seu principal cliente.

NOME ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE SIDROÂNDIA-MS

E-MAIL sac@asps-sidro.com.br

SITE www.asps.sidro.com.br

CIDADE Sidrolândia-MS

ENDEREÇO BR-060 KM 51

TIPO Produtores

ESPÉCIE Açúcar

ORIGEM DO AÇÚCAR NO BRASIL

Imagine a culinária contemporânea sem o açúcar. Para muitos, além da perda inestimável de um sabor muito agradável, a inexistência deste ingrediente tornaria impossível a preparação de vários pratos bastante apreciados. Na verdade, o açúcar só começou a adentrar as cozinhas do mundo a partir do século XVII, quando a mercadoria começou a ter uma circulação significativa e se tornou mais acessível. Até então, qualquer tipo de adoçamento era feito com mel e o sumo da cana.

Segundo os mais antigos relatos, o açúcar foi primitivamente relatado quando o general Niarchos, subordinado do imperador macedônico Alexandre, o Grande, foi encarregado de realizar a conquista da Índia Oriental. Ao chegar à região, percebeu que os nativos realizavam o consumo regular de um suco de cana fermentado capaz de produzir um tipo de “mel” que não exigia o uso de abelhas. Foi então que os ocidentais noticiaram a descoberta daquilo que eles chamavam de “sal indiano”.

Nesse primeiro instante, o açúcar era comercializado em pequenas quantidades, tendo um valor muito elevado nos mercados gregos e romanos. Somente em meados do século VII foi que o açúcar foi tomando características mais próximas do produto que hoje consumimos. Por volta de 650, os exércitos árabes conquistaram a Pérsia, região em que existiam avançados estudos referentes ao desenvolvimento de técnicas que facilitariam o transporte do açúcar através do seu refinamento.

Ao dominarem esse espaço, os árabes tiveram o interesse de plantar mudas de cana em outras regiões em que o cultivo também pudesse prosperar. Na Baixa Idade Média, o desenvolvimento das Cruzadas abriu portas para que os cristãos viessem a conhecer um pouco melhor o produto já consumido pelos árabes muçulmanos. No próprio Velho Mundo, a presença dos árabes na Península Ibérica permitiu que, já no século XII, os espanhóis de Andaluzia também conhecessem o doce produto.

Quando adotado pelos ocidentais, o açúcar era raramente utilizado como tempero, tendo maior uso para a conservação de frutas e a fabricação de remédios contra a Peste Negra. O raro emprego era em boa parte justificado pelo valor elevado que o açúcar tinha no mercado da época. Um relato britânico do século XIV dizia que a libra do açúcar era vendida pelo valor de dois xelins. Em valores atuais, isso significa dizer que um quilo de açúcar era vendido a aproximadamente cem dólares.

No início da Idade Moderna, algumas solenidades políticas e religiosas eram realizadas em palácios tomados por esculturas feitas de açúcar. Tal hábito conferia status aos que poderiam se dispor de grandes quantidades para bancar esse tipo de luxo. A partir do século XVII, o aumento das lavouras de cana no continente americano permitiu que os valores do produto diminuíssem significativamente. Foi a partir de então que o açúcar trilhou o afamado caminho e importância que tem na culinária internacional.

DECISÕES DE PRODUTO

Neste tópico falaremos sobre a comercialização deste produto, os ingredientes e como é embalado para transporte e venda.

Características Gerais do Mercado

Os registros mais antigos do consumo de açúcar datam de aproximadamente 9 mil anos, pois antes era usado o melado e a rapadura como adoçante. O cultivo de cana era também uma característica de tribos indígenas brasileiras quando do descobrimento do país, no ano de 1500. Ainda hoje, algumas tribos indígenas brasileiras mantêm o hábito de cultivar e utilizar cana em diversas formas e para diferentes finalidades. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa.

Comercialização e industrialização.

O mercado para a industrialização da açúcar consiste, basicamente, na transformação da cana em açúcar. A cana-de-açúcar é a principal matéria-prima para a indústria sucroalcooleira brasileira. A agroindústria da cana envolve etapas, como: produção e abastecimento da indústria com matéria-prima; gerenciamento dos insumos, resíduos, subprodutos e da versatilidade da produção - de açúcar ou álcool; armazenamento e comercialização dos produtos finais. Estas etapas devem ser executadas com o emprego de técnicas eficientes de gerenciamento.

A colheita, carregamento, transporte, pesagem, pagamento da cana pela qualidade, descarregamento e lavagem são operações determinantes para um bom desempenho industrial. Estas etapas devem ser realizadas em sincronia com as operações industriais para que não ocorra sobre abastecimento, o que demanda armazenamento, com conseqüente queda na qualidade ou falta de cana para a moagem, ocasionando atrasos na produção.

Na indústria, a cana pode ter dois destinos: produção de açúcar ou de álcool. Para a produção de açúcar, as etapas industriais são:

Lavagem da cana;

Preparo para moagem ou difusão;

Extração do caldo: moagem ou difusão;

Purificação do caldo: peneiragem e clarificação;

Evaporação do caldo;

Cozimento;

Cristalização da sacarose;

Centrifugação: separação entre cristais e massa cozida;

Secagem e estocagem do açúcar.

Já a produção de álcool envolve as seguintes etapas:

Lavagem da cana;

Preparo para moagem ou difusão;

Extração do caldo: moagem ou difusão;

Tratamento do caldo para produção de álcool;

Fermentação do caldo (Figura 3);

Destilação do vinho;

Retificação;

Desidratação: álcool anidro ou hidratado.

Na figura anterior foi mostrado de uma forma resumida e clara o processo de moagem da cana para que possamos ter uma ideia de como tudo isso acontece, esse processo é semelhante uma indústria de produção, onde depende de uma série de fatores e de uma equipe para que tudo se desenvolva, com isso podemos ter uma noção básica de como é feita a açúcar que está presente em nossos dias.

Rótulo

Embalagem

Uma embalagem única, aquela que entra em contato direto com o produto, consiste em embalagens de plástico, ou seja, em pequenos sacos de 2 kl material mais apropriado para produtos comestíveis deste nível, preservando o sabor por mais tempo. O designe ficou por conta da diretoria da empresa juntamente com o setor de marketing, que por sua vez vem inovando cada vez mais, como forma de atrair o consumidor e conseguir ser uma marca registrada.

DECISÕES DE PREÇO

Preço de exportação

AÇÚCAR DOCURA TIPO EXPORTAÇÃO.

Preço avista: R$ 1,50/pct

Atualizado em 01/04/2014

Preço a prazo: R$ 1,60 / pct

PREÇO PARA EXPORTAÇÃO CONCORRÊNCIA GRANEL: ASPS-SIDRO - U$ 4,90

CRISTAL – U$ 4,80 1) 500 ML CONDIMENTOS, Pimenta, sal açúcar, vinagre,

DECISÕES DE PROMOÇÃO

Neste tópico, citaremos as principais feiras e exposições para a promoção deste produto, o local, a data e de que forma ocorre, a empresa procura estar entre as novidades do mercado, uma forma disso são as feiras tecnológicas.

Feiras e Exposições na Área de Alimentos

Em vista de sua capacidade no sentido de alavancar vendas e contatos empresariais, o setor de feiras tem mostrado contínua expansão tanto no Brasil quanto em terceiros países. Informações específicas sobre feiras e eventos promocionais diversos poderão ser obtidas tanto na página da Braziltradenet, quanto na do MDIC.

Nesse sentido relaciona-se, a seguir, listagem não exaustiva de feiras e eventos direcionados ao setor de alimentação, que poderá ser de interesse de exportadores mexicanos e de importadores brasileiros de açúcar:

CANAVIALTECNOLOGIA – 25ª Feira Internacional de Embalagem & Processos Industriais de derivados da cana.

16 a 19 de junho de 2014

Feira Setorial / Internacional / Anual

Setor: Alimentos e bebidas

Linha de Produtos e/ou Serviços:embalagem; processos industriais; movimentação; sistemas de armazenagem e logística, etc. Com mais de 2.000 expositores, 60.000 visitantes, o evento ocupa área de 45.000 m2. A última edição contou com a participação de 13 países, havendo sido gerados negócios da ordem de R$ 4 bilhões26.

Local: Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi – São Paulo - SP

Promoção – Canavial Feiras e Produtos Comerciais Ltda.

E-mail: canavialtecnologia@.com - Site: www.canavialtecnologia.com.br

AGRISHOW’2014 - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação

27 de abril a 2 de maio de 2014

Feira Setorial / Internacional

Setor: Agropecuário, comercial e industrial

Linhas de Produtos e/ou Serviços: máquinas e implementos agrícolas, sementes, corretivos, fertilizantes, etc. Evento conta com cerca de 700 expositores qualificados.

Local: Ribeirão Preto, distante cerca de 300 quilômetros de São Paulo.

E-mail: adm@agrishow.com.br - Site: www.agrishow.com.br

MULTI AGRO 2010 – Agricultura, Alimentação e Abastecimento

13 a 16 de abril de 2015

Expositores no último evento: brasileiros: 120; estrangeiros: 25

Área total: 8500m2

Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves – Rio Grande Sul

E-mail: newtrade@newtrade.com.br - Web Site: www.expomultiagro.com.br

A Multiagro tornou-se uma referência para apresentação de novas tecnologias aos segmentos atuantes da cadeia agrícola, de alimentação e abastecimento.

EXPO ABRAS’2014 - 42ª Convenção Nacional de Supermercados

Feira Setorial / Internacional / Anual

Linhas de Produtos e/ou Serviços: O evento é uma referência no setor supermercadista brasileiro.

Conta com a participação de presidentes e diretores dos maiores supermercados brasileiros, além de palestras e exposições de autoridades governamentais.

Promoção : Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS -Site: www.abrasnet.com.br

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Forma de Pagamento: -Carta de Crédito A Carta de Crédito é emitida por um banco, denominado "banco emissor", na praça do importador, a seu pedido, e representa um compromisso de pagamento do banco ao exportador da mercadoria. Na Carta de Crédito, são especificados o valor, beneficiário (exportador), documentação exigida, prazo, portos de destino e de embarque, descrição da mercadoria, quantidades e outros dados referentes à operação de exportação. Uma vez efetuado o embarque da mercadoria, o exportador entrega os documentos a um banco de sua praça, denominado "banco avisador", que, via de regra, é o mesmo banco com o qual negociou o câmbio. Este, após a conferência dos documentos requeridos na carta de crédito, efetua o pagamento ao exportador e encaminha os documentos ao banco emissor no exterior. O banco emissor entrega os documentos ao importador que, assim, poderá efetivar o desembaraço da mercadoria. O recebimento do pagamento pelo exportador depende apenas do cumprimento das condições estabelecidas na carta de crédito.

NCM A NCM para açúcar “PIPPER”, triturada ou em pó é: 904120010.3 Incoterm FOB: Free on Board Livre a Bordo – Porto de Embarque designado Nesse termo, a responsabilidade do vendedor, sobre a mercadoria, vai até o momento da transposição da amurada do navio ("ship's rail"), no porto de embarque, muito embora a colocação da mercadoria a bordo do navio seja também, em princípio, tarefa a cargo do vendedor. O termo FOB exige que o vendedor desembarace as mercadorias para exportação, ressalte-se que o transportador internacional é contratado pelo comprador (importador). Logo, na venda "FOB", o exportador precisa conhecer qual o termo marítimo acordado entre o comprador e o armador, a fim de verificar quem deverá cobrir as despesas de embarque da mercadoria. Esse termo só pode serutilizado no transporte aquaviario (marítimo fluvial ou lacustre).

Porto de Embarque e Desembarque: O Porto de origem é o Porto de Suape localizado no Pernambuco entre os municipios de Ipojuca e Cabo-de-Santo-Agostinho, mais exatamente na Foz do Rio Massangana, localizado na região metropolitana de Recife.O Porto de Desembarque é o Porto de Vera cruz, em frente à Ilha de San Juan de Ulúa.

Canal de distribuição A exportação indireta ocorre quando a empresa vende seus produtos em mercados estrangeiros por meio de intermediários estabelecidos em seu próprio país. Este método é particularmente importante para pequenas empresas e para aquelas que estão entrando no comércio externo tendo em vista que não possuem escala de operação, recursos indiretos, tem um papel fundamental na exportação indireta. Os intermediários de exportação são especialistas que funcionam como um departamento de exportação de diversos financeiros, experiência e confiança para operar diretamente no mercado internacional. A figura do intermediário, como são denominados na literatura internacional os agentes dos canais fabricantes em linhas não competitivas. Podem ser organizações compostas por um número variável de empregados ou por firmas individuais. Sob o ponto de vista dos tipos de intermediários do canal, de maneira geral a exportação indireta pode ser feita através de: representante, agente de vendas ou agente de exportação, broker, export management company (EMC); trading companies; agente de compras; importador distribuidor. Como optamos pela exportação indireta, utilizaremos o canal de distribuição da classe “C” “FABRICANTE – ATACADISTA – VAREJISTA - CONSUMIDOR”.

Cotação de frete internacionalA Hamburg Sud oferece serviços de fretes para os portos: Vera Cruz e Altamira no México (Atlântico)com saídas de Santos, Rio Grande, Itajaí, e Salvador, para estes destinos as tarifas são de US$ 2.100,00 p/20’+ B/L Fee R$ 100,00 e US$ 3200,00 p/40’+ Bunker US$ 540,00 + B/L Fee R$ 100,00.

DOCUMENTAÇÃO

A negociação internacional é formalizada por meio de um contrato, que pode ser uma carta, fax ou e-mail, onde se define as condições da operação. Para facilitar o intercâmbio comercial, alguns documentos são padronizados, embora haja diferenciações de modelos conforme o país importador, mas o importante é que haja clareza nas condições da negociação.

Confira os documentos necessários para fazer a exportação:

Fatura Pro Forma ou Pro Forma Invoice

Documento emitido pelo exportador, em caráter preliminar, a pedido do importador para providenciar o início da efetivação da importação; desempenha a função de proposta comercial, contendo dados e informações não só sobre o produto, mas sobre a operação em si. A fatura pro forma pode ser substituída por uma cotação enviada por fax, e-mail ou carta, que contenha todas as informações necessárias ao perfeito esclarecimento da operação. Este documento é o modelo de contrato mais frequente, formaliza e confirma a negociação, desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações contidas. Deve ser emitida no idioma do país importador ou em inglês.

Contrato de compra venda

Regula a relação das partes sob vários aspectos, em um só documento, acordos sobre as condições de venda, transporte, seguro e meios de pagamento, além de estabelecer a divisão dos ônus por serviços portuários e custos alfandegários.

Contrato de câmbio

É um instrumento firmado para troca de moedas, entre o exportador (detentor das divisas) e um banco, autorizado pelo Banco Central do Brasil a operar em câmbio.

Fatura comercial

Documento emitido pelo exportador, consignando todos os detalhes da negociação. Acompanha a mercadoria e ampara o seu desembaraço no exterior. Por isso é considerado como um dos documentos mais importantes no comércio internacional.

Nota fiscal

Documento que acompanha a mercadoria do estabelecimento do exportador até o embarque para o exterior; é um documento de âmbito interno.

Romaneio de Embarque

Relação com as características dos diferentes volumes que compõem um embarque: número, nome e endereço do exportador e importador, data de emissão, descrição da mercadoria, marca, quantidade, unidade, peso, local de embarque e desembarque, nome da transportadora e data de embarque, dentre outras; documento que facilita a localização do produto dentro de um lote.

Conhecimento de Embarque

Documento emitido pela companhia de transporte que atesta o recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação de entrega-la ao destinatário legal, por meio rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo ou aéreo e em local previamente determinado. É, ao mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de propriedade. Por estas características, constitui um título de crédito.

Certificados de Origem

Documento que atesta a origem da mercadoria. É emitido por exigência do importador e de acordo com o país de destino. Representa, em geral, benefícios fiscais a serem auferidos pelo importador no ato de liberação das mercadorias na alfândega. Neste caso, a origem é certificada no Brasil por organização oficial independente ou por órgão da administração pública.

Licença de Exportação

Documento preenchido pelo exportador e emitido por agências do Banco do Brasil, credenciada pela Secex, no caso de exportação de determinados produtos têxteis contingenciados destinados ao Canadá e aos países membros da União Europeia.

VISA - Têxteis contingenciados para os Estados Unidos e Porto Rico

Trata-se de carimbo específico, cujo modelo é fornecido pelas autoridades aduaneiras norte-americanas, aposta na fatura comercial, por agências do Banco do Brasil credenciadas pela Secex, no caso de exportação de determinados produtos têxteis contingenciados para os países mencionados.

Certificado ou Apólice de Seguro

Documento emitido pela companhia seguradora com base em proposta feita pelo interessado; cobre riscos de transporte da mercadoria, que confere ao segurado o direito de ressarcir-se, quando houver ocorrência de sinistro, de perdas e danos da mercadoria.

Certificado de Classificação para Fins de Fiscalização da Exportação

Documento preenchido pelo exportador e autenticado por classificador registrado na Secex, apresentado por ocasião do despacho aduaneiro à repartição da Receita Federal.

Registro de Exportação (RE)

É o licenciamento eletrônico, registrado no Siscomex, que consiste no conjunto de informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal, as quais caracterizam a operação de exportação de uma mercadoria e definem o seu enquadramento.

Declaração de Livre Venda

O objetivo é mostrar ao país importador que o produto não está sujeito a restrições comerciais (patentes, exclusividade na distribuição, etc.), ou fitossanitário e de natureza semelhante no país de origem.

RESUMO E ANÁLISE GERAL

Exportação é uma das principais vias para o crescimento das empresas. Entrar no mercado como exportador não é tão difícil se tem os conhecimentos básicos. Para exportar é necessário mais que um simples desejo de se vender ao mercado estrangeiro. É importante que o exportador elabore um Plano de Exportação consistente. O objetivo é estruturar a operação e direcionar o desenvolvimento da atividade. De forma simplificada, deve auxiliar a tomada de decisões quanto à competitividade do produto, o montante a ser gasto, e as perspectivas de ganho.

A atividade exportadora, no entanto, não é isenta de dificuldades, inclusive porque o mercado externo é formado por países com idiomas, hábitos, culturas e leis muito diferentes, dificuldades essas que devem ser consideradas pelas empresas que se preparam para ingressar no mercado de exportação. Saber se a empresa está ou não em condições de exportar depende, em larga medida, da avaliação da sua capacidade atual e do seu potencial exportador (conjugando fatores como sejam a qualidade e o preço do produto e a assistência) e não tanto da respectiva dimensão. Não é necessário ser-se muito grande para exportar, nem a experiência é essencial para se começar.

Em linhas gerais produzir um o planejamento em exportação, para que a empresa consiga coordenar as suas ações, avaliar os riscos e oportunidades, investimentos, retorno, metas, conseguindo, portanto, um melhor controle do processo, evitando, assim, surpresas desagradáveis.

Portanto, elaborar um Plano de Exportação é definitivamente, planejar e estruturar suas futuras operações internacionais, proporcionando uma visão mais aprofundada e estratégica para sua empresa.

Sabendo que o Brasil exporta anualmente US$ 22 bilhões em alimentos para a Argentina e que o mercado externo é cada vez mais atrativo e vantajoso para as empresas.

A inserção brasileira no cenário do comércio internacional, depois de anos de um quase isolamento comercial, é um processo que só começou no início da década de 90. A proteção excessiva à produção doméstica havia induzido o país a um sistema de economia fechado, autárquico, distorcendo os processos de alocação de recursos e desestimulando a concorrência em benefício da sobrevivência de agentes de menor eficiência. Essa situação obrigou a criação de instrumentos de controle de preços que deprimiram a rentabilidade e desestimularam a expansão da oferta em muitos setores.

Subsídios e incentivos, sobretudo à exportação, foram criados então para compensar os maiores custos dos insumos domésticos.

A sociedade viu-se, como decorrência desse protecionismo, diante de uma oferta limitada, pouco diversificada, de preço elevado, que reduziu o poder de compra de seu salário e, por essa via, reduziu o tamanho do mercado interno, fazendo escassear as oportunidades de investimento. Apenas com a eliminação parcial dos chamados regimes especiais de importação e a redução da redundância tarifária, em 1988, complementadas, em 1990, pela reforma da Lei de Tarifas e mediante a instituição de um regime cambial de mercado é que se começa a construção de novos paradigmas para a inserção brasileira na economia mundial, acompanhados dos temores a eles associados.

Talvez se possam assumir esses eventos e essas datas como os marcos iniciais do reconhecimento do estado de transformações pelo qual os mercados haviam passado, e que estavam a exigir da empresa nacional a competência em adequar suas ofertas aos mercados que pretendessem servir. A competitividade se agravara, sobretudo, como decorrência dos processos globalizados, que reconfiguraram a produção e a distribuição, a partir de três grandes movimentos, todos com reflexos claros sobre a estrutura teórica e prática do comércio internacional.

Na atualidade, vivemos o aprofundamento da inovação e da globalização, onde indústrias e conhecimentos espalham-se por todos os cantos do planeta. Todas as nações são dependentes uma das outras, porém esse movimento não é atual, ele iniciou-se ainda no século XVII e acelerou-se a partir do século XIX.

A série de profundas transformações políticas, econômicas e culturais que o mundo vem sofrendo, e que estão ligadas ao aumento das relações e da interdependência entre os países, é conhecida como o fenômeno da “globalização”. O termo globalização desperta reações favoráveis e desfavoráveis. Sob o enfoque econômico, a globalização manifesta-se por meio da redução das barreiras ao livre-comércio e ao livre fluxo de capitais entre as nações. Como consequência, aumenta a troca internacional de mercadorias e serviços, assim como o capital entre fronteiras. No passado, já houve outros períodos de rápido crescimento do comércio internacional, como na época dos conquistadores (século XV) ou durante a Revolução Industrial na Inglaterra (Século XIX). Na primeira metade do século XX, as duas grandes guerras mundiais causaram uma grande redução nas trocas internacionais.

O surto de globalização que vivemos hoje teve início com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com os acordos multilaterais de comércio internacional.

CONCLUSÃO

Este trabalho possibilitou-nos a constatação de que a empresa que exporta adquire vantagens em relação aos concorrentes internos, pois diversifica mercados, aproveita melhor sua capacidade instalada, aprimora a qualidade do produto vendido, incorpora tecnologia, aumenta sua rentabilidade e reduz custos operacionais. A atividade de exportar pressupõe uma boa postura profissional, conhecimento das normas e versatilidade. Para exportar, a empresa deve buscar junto à Receita Federal a sua habilitação para operar no comércio exterior. E que todas as operações ligadas a exportação, giram em torno do Siscomex. Assim, obtivemos um maior conhecimento sobre a cultura mexicana, sobre como proceder na decisão de internacionalizar-se uma empresa, como constatar possibilidades de obter-se sucesso em um pequeno negócio e dar continuidade para fazê-lo crescer ao passo que também deparamo-nos com situações viáveis e não viáveis.Logo, este projeto fará com que possamos, como gestores, pôr em prática todo o conhecimento adquirido em sala de aula, possibilitando desta forma, novas oportunidades de crescimento, tanto profissional, quanto pessoal. Com isso foi possível a verificação de que antes de qualquer decisão é necessário que seja feito uma análise dos fatos, sempre com uma margem de erros e acertos, para que possa ter uma saída em possíveis contratempos, mas com isso notamos também que o mercado externo é bastante extenso e promissor e que muitas vezes a rentabilidade é melhor que o mercado doméstico.

BIBLIOGRAFIA

http://www.gbaduaneira.com.br/portugues/containeres.htmhttp://adonisw.tripod.com/portoveracruz.htm, acessado em 04 de maio de 2014.

http://www.siscomex.com.br/topic/18577-comissao-de-agente, acessado em 04 de maio de 2014.

http://www.aprendendoaexportar.gov.br, acessado em 06 de maio de 2014.

PLT-

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