Gerenciamento De Projetos
Monografias: Gerenciamento De Projetos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: paulinealvess • 26/9/2014 • 1.572 Palavras (7 Páginas) • 232 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA : GERENCIAMENTO DE PROJETOS
TÍTULO : CAPACITAÇÃO DOS CLUBES E ESCOLAS DE BAIRRO PARA DESENVOLVIMENTO DE ESPORTES OLÍMPICOS
JUNHO/2014
1 – JUSTIFICATIVA
Esta pesquisa foi escolhida devido à evidente falta de desenvolvimento dos esportes olímpicos no Brasil. Se considerarmos uma Olimpíada sendo fundamentalmente atletismo, no Rio de Janeiro só existem cinco pistas de atletismo conforme descrito abaixo, sendo que duas delas, a do Engenhão e a do Célio de Barros não têm condições de serem usadas.
Pistas de atletismo existentes no Rio de Janeiro:
Estádio Célio de Barros
Complexo Esportivo Miécimo da Silva
Estádio Olímpico Engenhão
Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes
Estádio Cláudio Cp
Coutinho - ESEFEx
Conforme reportagem do Sportv Repórter, temos um exemplo de como foi desenvolvido o atletismo na Jamaica : “O músico Bob Marley tornou o reggae um ritmo mundial nos anos 70 e transformou a Jamaica em sinônimo deste estilo de música. Trinta anos após a sua morte, o país caribenho continua a trazer orgulho para seus moradores, mas por um outro motivo: tem os homens e mulheres mais velozes do mundo. Nomes com Usain Bolt, Asafa Powell e Shelly-Ann Fraser são resultado de um programa que incentiva as crianças desde cedo a entrar no mundo do atletismo. Nas escolas ou nas praias, a correria jamaicana está em todas as partes. Mas o caminho é um só: começa como uma brincadeira no colégio – durante as aulas de educação física -, fica mais sério na escola secundária – onde estudantes participam de grandes competições - e afunila nos clubes, no qual só os mais rápidos têm vez. O resultado deste incentivo na base é uma tradição de 63 anos de bons resultados nas pistas. Desde 1948, a Jamaica conquistou 55 medalhas nas histórias das Olimpíadas. Cinquenta e quatro delas no atletismo. Quem mais contribuiu para este número expressivo foi uma mulher. Com 51 anos e ainda na ativa, Merlene Ottey tem sete Olimpíadas no currículo e o mais que triplo de medalhas em grandes competições: 23 (nove em Olimpíadas e 14 em Mundiais). Ottey, assim como Arthur Wint e Herbert McKenley, os primeiros medalhistas do país, estão imortalizados na entrada do principal estádio do país, o Nacional de Kingston, capital do país. Em pouco tempo, estas lendas terão a companhia de outras. Os últimos resultados da Jamaica impressionam. Nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e no Mundial de Atletismo em Berlim, em 2009, foram 24 medalhas em prova de tiro curto. Recordista mundial dos 100m durante três anos, Asafa Powell explica o motivo para o sucesso dos conterrâneos. - O tipo de mentalidade do jamaicano é trabalhar sempre para ser o melhor. É como são os jamaicanos. Somos dedicados, sempre... Precisamos trabalhar muito pelo que queremos, então damos muito duro. Usain Bolt, atual recordista mundial e campeão olímpico e mundial, também credita o sucesso à determinação dos atletas. - Somos um povo muito determinado e orgulhoso como raça. Queremos nos sair bem. Então, a gente dá duro. Usain Bolt, Asafa Powell e Shelly-Ann Fraser, os novos “Bob Marleys” da Jamaica, hoje são celebridades. Mas o caminho para o estrelato não foi fácil. Os recursos eram escassos e as condições ruins, mas nunca faltou o fundamental: o incentivo na base. O corredor jamaicano se forma na escola. Desde muito jovens eles correm nas milhares de pistas espalhadas pelos colégios do país e, ainda adolescentes, se acostumam à pressão das competições escolares. Na escola de Shortwood, em Kingston, a corrida é a atividade extracurricular mais procurada. A pista, que é de grama, tem marcações de terra feitas pelos pés das crianças, que correm o mesmo caminho todos os dias. - Estamos dando a eles escolhas para que se tornem alguém. O próximo Usain Bolt, Asafa Powell ou Sherone Simpson pode sair daqui, entende? O nosso papel é facilitar para eles, identificando os seus talentos. As atividades extracurriculares os mantêm envolvidos em algo significativo. Se alguns não estivessem aqui, talvez estivessem nas ruas, se metendo em confusão – afirmou Roberto Clark, técnico da escola. Criado há 101 anos, o campeonato local "Boys and Girls Championships” reúne atualmente cerca de 3 mil crianças de 100 escolas, que disputam as principais provas sob os olhares de 40 mil pessoas que lotam o Estádio Nacional de Kingston. Transmitido ao vivo para todo o país, é a hora das revelações aparecerem para as câmeras. Jaqueline Stewart, diretora do museu do Bob Marley, relembra o impacto que a competição tem anualmente no país. - O estádio fica completamente lotado, e não só de alunos, mas de adultos e representantes de todas as associações de meninos e meninas. Todos prestam atenção, porque é de onde sabemos que vem a nossa próxima geração de atletas. Portanto, é um grande evento. Para mim, é uma das razões de termos atletas tão bons. Todos medalhistas olímpicos e mundiais da Jamaica, sem exceção, passaram por esse vestibular das pistas e relembram o amor à escola que defendiam. - Eu amo muito a minha escola. Eu me sinto orgulhosa e privilegiada por ser da Wolmer. Ser da Wolmer é quase como pertencer a uma linhagem 'crème de la crème', a nata. Eu estou sempre apoiando a minha escola e faço sempre questão de dizer: "Eu passei pela melhor escola de garotas do mundo” – afirmou, orgulhosa, Shelly-Ann Fraser, medalha de ouro nos 100m rasos nas Olimpíadas de Pequim-2008 e no Mundial de Berlim-2009. Bolt relembra a pressão que sentia durante o campeonato e reconhece a importância do torneio em seu amadurecimento como atleta. - Quando você vê o Champs, ele nos ajuda, quando somos jovens, a chegar ao cenário mundial. Lutamos muito e desde cedo já sofremos muita pressão para irmos bem no Champs e ganharmos uma medalha de ouro. É como uma Olimpíada ou um Mundial para os mais jovens. E era assim que eu me sentia. Medalha de prata em Seul-88 e mãe de uma competidora do campeonato nacional, Grace Jackson reconhece a noção de esportividade ensinada às crianças. - O importante não é vencer sempre, e sim participar e auxiliar na jornada, ajudar as pessoas a sentir que
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