Gestão ambiental na administração
Por: sergio74 • 18/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.460 Palavras (6 Páginas) • 193 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE
INSTITUTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA
Sérgio José da Silva
GESTÃO AMBIENTAL:
Conceitos
Trabalho de Gestão Ambiental apresentado como requisito à conclusão do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário de Belo Horizonte UNI-BH.
BELO HORIZONTE
2/2015
Conceitos
- Frugalidade
A frugalidade não tem a ver com consumir ou não consumir. Mas que tipo de relação estabelecemos com aquilo que o mercado fabrica como fetiche. E isso acontece o tempo todo. A verdade é que já não é mais problema ser ou não-ser, ter ou não ter, aparentar ou não aparentar, tampouco parecer ou não parecer. As coisas são produzidas, tanto em objeto como na propaganda para fazerem do humano, alguém que corre sem saber atrás do quê.
O que parece não ter muito sentido, comprar por comprar, ver na compra a satisfação, embora não haja a real necessidade, ou só no fato do movimento da compra, é o que parece ser de fato o sentido disso tudo.
Consumir para movimentar-se dentro de uma roda programada de gostos, intenções, validade, significação, aceitação, enfim, do um universo pré-figurado imposto de todas as formas para que ao fazer parte dele, nós que só somos humanos, nos sintamos alguma coisa para além daquilo que realmente não somos e nem seremos, muito menos ainda pela convicção de que portar e adquirir determinadas coisas, nos faz melhor em algum sentido ou aspecto. O consumismo não apenas destrói o meio ambiente externo, ele corrói o interior humano, e até mesmo os grandes valores humanos passam a ser coisificados, como meros objetos de uso e abuso.
Em resumo a frugalidade é a forma que estamos consumindo, na atual sociedade em que vivemos somos levados ao consumo excessivo, de produtos que talvez não necessitamos, produtos estes que cada vez mais se apresentam de forma descartável, que são substituídos facilmente por novas tecnologias, criando um grande lixo e um problema para nosso meio ambiente.
- Conservadorismo Dinâmico
Conservadorismo dinâmico trata-se da tendência inercial do sistema social para resistir à mudança, promovendo a aceitação do discurso transformador precisamente para garantir que nada mude.
Mudar na aparência para conservar a essência, opera por mudanças aparentes e parciais nas relações sociais e nas relações entre a sociedade e o ambiente enquanto conserva o essencial. Na verdade, a própria racionalidade de sua ação apóia-se na idéia de antecipar mudanças cosméticas a fim de garantir que não haja mudanças, tornando-se um poderoso obstáculo a uma abordagem transformadora dos problemas ambientais.
Representa o discurso hegemônico no campo ambiental, avalizado por um grande número de organismos governamentais, não-governamentais e privados, nacionais e internacionais é, sem sobra de dúvida, o mais visível e freqüente nos meios de comunicação e, portanto, o mais acessível à maioria do público leigo. Utiliza uma linguagem científica e técnica, transmitindo uma imagem de neutralidade desses saberes, convertendo-os em argumentos de autoridade sobre os quais não cabem questionamentos.
- Obsolescência Planejada
Entende-se por obsolescência planejada – ou obsolescência programada – um processo em que mercadorias são fabricadas com o intuito de apresentarem algum tipo de limitação em um tempo predeterminado a fim de que se tornem rapidamente obsoletas, aumentando, assim, o consumo.
Apesar de muito criticada e, em alguns casos, até combatida judicialmente, a obsolescência planejada configura-se como um mecanismo para sustentar a sociedade de consumo, ou seja, tem o objetivo de aumentar o consumismo. Em termos econômicos, esse aumento reverbera em um crescimento na produção, com maior enriquecimento de diversos setores e o aumento da geração de emprego.
A grande questão é a notória insustentabilidade dessa lógica, apontada por muitos como contraditória, uma vez que o crescimento do consumo como forma de sustentação do crescimento da economia é, por si só, um instrumento limitado, pois, em algum momento, encontrará o seu esgotamento.
Além disso, outra crítica que se direciona à obsolescência planejada é a agressão ao meio ambiente provocada pelo aumento do consumo de recursos naturais e também pelo crescimento da produção de lixo. Afinal, um celular, uma impressora ou um aparelho qualquer são hoje comprados e, pouco tempo depois, descartados, demandando a compra de um novo modelo e a conseqüente expansão da geração de resíduos, pois, mesmo com uma reciclagem operante, não é possível reaproveitar tudo o que foi jogado fora.
A Obsolescência é uma ferramenta usada pela indústria para que o produto que você tem hoje se torne obsoleto rapidamente e você precise trocá-lo por um novo. Estimulando o consumo e aumentando os lucros da indústria, gerando algumas falsas idéias:
“Se as pessoas não compram, a economia não cresce”
“Um produto que não se desgasta é uma tragédia para os negócios”
- Obsolescência Perceptiva
A obsolescência perceptiva é um outro tipo de obsolescência, presente nos comerciais, propagandas e campanhas de marketing dos produtos. Os fabricantes lançam novas versões com modificações na aparência e pequenas melhorias funcionais, forçando a imagem de que os antigos estão com aspecto de ultrapassados. Através de campanhas de marketing e neurolinguística, induzem no consumidor a ideia de que o produto já não o satisfaz, levando-o a adquirir uma nova versão, seja por novos recursos ou simplesmente por status. Normalmente com uma série de brilhantes novas funções que muitas vezes o usuário acaba não utilizando.
Os celulares se tornaram símbolo deste tipo de Obsolescência. A cada 6 meses ou menos, está disponível no mercado uma nova versão para os entusiastas em tecnologia ou sedentos por status saciarem suas vontades.
- Eutrofização
A eutrofização (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.
Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).
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