Gestão Ambiental Proativa
Dissertações: Gestão Ambiental Proativa. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mendoncynha • 14/3/2015 • 1.713 Palavras (7 Páginas) • 468 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE PIRACICABA
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GESTÃO AMBIENTAL PROATIVA
Nome RA
Alexandre Barbosa de Souza 9677487673
Anderson Barros da Silva 1299103217
Rodrigo Augusto Canale 8833416960
Sun Yoon Lee 9625514921
Wallison José Ferreira Santos 9911173272
Vitor de Castro Mendonça 8882494335
INTRODUÇÃO
A preocupação com o ambiente por parte de vários grupos da sociedade em virtude da crescente degradação do meio ambiente e a necessidade da manutenção dos mesmos para as gerações vindouras vem crescendo constantemente. Problemas gerados por esta degradação como poluição do ar e dos recursos hídricos, contaminação do solo, extinção de espécies animais e vegetais, mudanças climáticas e esgotamento de alguns recursos naturais, tem sido considerados uma prioridade não somente para o Estado, mas também para muitas organizações. Neste contexto se insere a indústria, que tem sido considerada um dos agentes causadores deste impasse, em virtude do impacto direto que causam ao meio ambiente, como o desmatamento para a implantação de empreendimentos, a produção e geração de materiais inservíveis (resíduos), o destino inadequado desses resíduos e efluentes produzidos, emissão de gases do efeito estufa, entre outros.
A responsabilidade empresarial quanto ao meio ambiente deixou de ter apenas característica compulsória para transformar-se em atitude voluntária, superando as próprias expectativas da sociedade. O comprometimento das empresas com a questão ambiental acompanha o processo de globalização das relações econômicas, impulsionando a partir da década de 70. Faz parte da construção de uma ética global, partindo das sociedades mais prósperas, pois os fenômenos de poluição transcendem as fronteiras nacionais e afetam grandes extensões regionais e mesmo o Planeta como um todo. Situar-se acima de exigências legais, mediante sistema de gestão ambiental, deixa de ser apenas uma estratégia preventiva para constituir-se mesmo em vantagem competitiva e diferencial no mercado. Isto porque a qualidade ambiental exige um uso mais racional e produtivo de insumos, reduzindo os custos de produção. Além disso, as mudanças podem gerar novas oportunidades de negócios.
De acordo com VALLE (1995),
“A qualidade ambiental é parte inseparável da qualidade total ansiada pelas empresas que pretendem manterem-se competitivas e assegurar sua posição em um mercado cada vez mais globalizado e exigente.”
O GERENCIAMENTO DO RISCO, PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO E COMUNICAÇÃO AMBIENTAL.
Gerenciar com rigor a eliminação de efluentes e resíduos já que, os resíduos e efluentes industriais são um dos principais responsáveis pelos danos ambientais, já que são constituídos em geral de materiais que contém substâncias que alteram a composição do solo, da água e afeta a vida animal e vegetal, o que acaba causando desequilíbrios ecológicos. Apesar dos avanços da tecnologia em soluções que minimizem o impacto dos resíduos e efluentes no meio ambiente, ainda existe o impacto. O próprio processo de despoluição traz um determinado grau de impacto, pois utiliza substâncias químicas. No que tange a questão dos resíduos, vale ressaltar que os mesmos não podem ser destruídos, mas apenas transformá-los, minimizando o impacto e volume.
A geração de resíduos está atribuída a vários fatores, dentre eles problemas ao longo dos processos que podem ser evitados ou controlados. Nesse sentido, insere-se a questão dos riscos associados às atividades humanas para o meio ambiente. Essa gestão deve ser feita não somente em respeito a legislação, mas utilizando a melhor tecnologia disponível e economicamente compatível.
De acordo com Sousa e Silva (2008)
“Para solucionar a problemática no que tange a questão do descarte dos resíduos, iniciou-se a busca por soluções mais eficazes do que a simples deposição dos mesmos no meio ambiente. Essas soluções são escolhidas a partir de abordagens distintas além da sequencia em sua eficácia”.
Onde se ressalta:
Escala de prioridades no gerenciamento de resíduos. Fonte: VALLE, 1995 apud SOUZA e SILVA, 2008, p. 6.
Os efluentes industriais são um importante agente na degradação ambiental, visto que eles são responsáveis por danos severos como a poluição da água e solo, em virtude das substâncias químicas presentes. Apesar disso, por muito tempo não lhe foi dada a importância e atenção devida. No entanto, devido ao crescimento da consciência ambiental da população, Estado e organizações privadas, tornou-se necessária a adoção de medidas que minimizem ou impeçam essa degradação. Os processos de tratamento são de caráter físico, químico e biológico.
Conhecida como P2 pela Gestão Ambiental, Prevenção da Poluição atua sobre produtos e processos produtivos para minimizar a geração de resíduos, diminuir a poluição através de mecanismos, máquinas e equipamentos eficientes, poupa matéria-prima e energia em todas as fases dos processos. Gera uma produção mais eficiente, adição de tecnologias adequadas, treinamento, conscientização, mas para isso requer mudanças de comportamento, em processos produtivos e produtos, ou seja, quebrar paradigmas e aceitar que as mudanças são necessárias. O objetivo é reduzir a poluição na fonte, isto é, antes que eles sejam produzidos e lançados no meio ambiente em suas formas sólidas, líquidas e gasosas. Os rejeitos que sobram, pois nenhum processo é cento por cento eficiente, são captados, tratados e dispostos por meio de tecnologias de controle da poluição do tipo end of pipe.
O End of pipe é uma tecnologia utilizada para o tratamento e o controle dos resíduos no final do processo produtivo, conhecido como fim de tubo. A Prevenção à Poluição aumenta a produtividade da empresa, pois a redução de poluentes na fonte significa poupar
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