Gestão Da Cadeia De Suprimento

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem o objetivo de identificar as características, o histórico, os principais processos do funcionamento da Concessionária Nara Mitsubishi, empresa no ramo de venda e manutenção de veículos automotores. É apresentada uma descrição do negócio, onde se verifica o tipo de capital, as práticas de gestão e posicionamento no mercado, apontando as atividades da organização e o porte da empresa de acordo com o faturamento e o número de clientes. Sua força de trabalho é mencionada dando ênfase gestão da cadeia logística da unidade concessionária situada no Setor de Indústria e Abastecimento trecho 1.

Mencionaremos os principais clientes e o perfil desses consumidores com a intenção de identificar a padronização escolhida pela empresa, seus principais concorrentes, etc. Nosso objetivo é conhecer a empresa, e saber de seus processos para a gestão da logística.

Por fim, serão apontadas sugestões de melhorias para melhor funcionamento dos processos já existentes e a possível contratação de outros meios, buscando recursos que contribuam para o êxito permanente.

 

CAPITULO I

Fundamentação Teórica

1. Abordando Logística

Segundo Gomes (2004), a logística é uma atividade que teve origem militar, quando grandes exércitos se deslocavam a grandes distâncias para combater e conquistar terras e riquezas e, não raro, eram obrigados a lá permanecer por longo tempo. Sua origem remonta a época dos gregos e foi aperfeiçoada por Napoleão Bonaparte, entretanto não era estudada nas escolas militares. Foi ensinada pela primeira vez na segunda metade do século XIX em um país que emergia e que tinha a ambição e o objetivo de se tornar uma grande potência: os Estados Unidos da América.

De lá para cá, os empresários começaram a verificar a importância dessa atividade. Deming (W. Edwards) e Juran (J. M.) citado por Gomes (2004, pag.10), ao formular seus conceitos sobre a qualidade e focar a importância da cadeia produtiva no cliente, seja interno ou externo, chamaram atenção para alguns fatos importantes em uma cadeira produtiva, tais como o fornecedor dos insumos, a qualidade no processo produtivo e a entrega do produto ao cliente, não só dentro das especificações acordadas como também, e principalmente, data estipulada.

Para Dias (2009) a economia brasileira, ciclicamente, atravessa uma fase de expansão e recessão industrial associada à alta inflação, tendendo as empresas a crescer acima de seus problemas, graças a uma combinação de aumentos de produção e preços elevados. Essa conjuntura, entretanto, em certo estágio do desenvolvimento, leva a uma aproximação dos limites do crescimento econômico, e a indústria sente aparecimento simultâneo de vários problemas graves, entrando em um período de concentração e declínio econômico. Tradicionalmente, nesse tipo de circunstância, a empresa volta-se para o Governo, tentando obter apoio e assistência. Pode-se perguntar, no entanto, se em vez disso não deveriam considerar a possibilidade de uma revisão crítica de seus próprios padrões de operação. Se pudessem eliminar os elementos ineficientes de sua estrutura e concentrar-se na melhoria da qualidade de sua operação, é possível que as políticas adotadas para sobrevivência a levassem ao crescimento.

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1.1 – Etapas do Processo Logístico e funções

Para Gomes (2004) a logística pode ser definida como a integração da administração de materiais com a distribuição física, ou seja, as duas grandes etapas do processo logístico são o suprimento físico (administração de materiais) e as distribuições físicas. Observa-se que as duas etapas do processo são praticamente as mesmas, diferindo pelo fato de o suprimento físico lidar com matérias-primas e a distribuição física, com produtos acabados.

O processo logístico possui três grandes partes:

 O suprimento;

 A produção;

 A distribuição física, que engloba uma série de atividades.

As principais atividades de distribuição física são:

 projetos, especificações e métodos de produção dos produtos,

 programação;

 processamento de pedidos;

 fabricação;

 gestão de estoques;

 controle de estoques;

 controle de qualidade;

 manutenção;

 transporte/expedição.

1.2 - Subsistemas de Abordagem Logística

Dias (2009) afirma que a logística compõe-se de dois subsistemas de atividades: administração de materiais e distribuição física, cada qual envolvendo o controle da movimentação e a coordenação demanda-suprimento.

A administração de materiais compreende o agrupamento de materiais de varias origens e a coordenação dessa atividade com a demanda de produtos ou serviços da empresa. Desse modo, soma esforços de vários setores, que, naturalmente, apresentam visões diferentes.

Assim, podem ser incluídas entre atividades logísticas as:

 Compras

 Programação de entregas para fábrica

 Transportes

 Controle de estoque de matérias-primas

 Controle de estoque de componentes

 Armazenagem de matérias-primas; etc.

1.3 - Razões do Interesse pela Logística

Existe crescente interesse pela administração logística no Brasil, e esse interesse pode ser explicado por algumas razões principais entre elas:

 rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos aos serviços de transporte e armazenagem;

 desenvolvimento de técnicas matemáticas e do equipamento de computação capazes de tratar eficientemente a massa de dados normalmente necessária para a análise de um problema logístico;