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Gestão Educacional

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Por:   •  25/7/2014  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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PROJETO DE PESQUISA – GESTÃO EDUCACIONAL

DEFINIÇÃO DO TEMA-PROBLEMA: Gestão educacional e qualidade total: resultados de uma boa administração.

DEFINIÇÃO DA BASE TEÓRICA: Vários países desenvolvem pesquisas a respeito da organização escolar e o desempenho dos alunos e chegaram a caracterizar elementos organizacionais. São elas: corpo docente preparado e que tenha clareza dos objetivos e da organização pedagógica; projeto pedagógico-curricular, com planos de trabalho bem definidos; bom ambiente de trabalho, com direção e professores em harmonia; boa organização do processo de ensino e aprendizagem; articulação do trabalho conjunto, pela direção e coordenação pedagógica; estrutura física e material, materiais didáticos, biblioteca, etc., disponíveis aos alunos e professores; estrutura e organização curricular selecionados; equipe motivada a aceitar o novo, sem perder a identidade.

Contudo, apesar do exposto, faz-se necessário que a escola tenha seu projeto político-pedagógico conforme propõem DEMO (1998) e GADOTTI (1990). O projeto político-pedagógico é a chave da gestão escolar. A cada ano ele deve ser revisto e, em alguns casos, reformulado. Só da prática surgem novas idéias que, por sua vez, alimentam novas práticas e assim sucessivamente. Quando o educador – independente de sua função – participa da elaboração e/ou revisão de um projeto, seja ele qual for, ele irá se envolver muito mais, pois é sabido que é mais fácil aderirmos a uma idéia ou proposta que construímos juntos.

A gestão democrática na escola através de um planejamento socializado ascendente pretende superar a prática de atribuir a competência de planejar apenas a uma minoria de especialistas que, baseados numa suposta neutralidade política e científica, determinam os destinos da unidade escolar ou da educação como um todo, cabendo aos educadores, aos alunos, a todos os segmentos escolares e à comunidade educacional em geral, apenas a tarefa de cumprir à risca o que foi por eles planejado. Superar tal exclusão e tal limitação é o objetivo do projeto político-pedagógico.

A garantia de voz e a capacidade de ação aos que sempre se viram alijados de participar do destino da educação do país, a luta por uma educação de qualidade para todos estará, de fato, dando um passo significativo rumo à construção de uma sociedade verdadeiramente democrática, ética, justa e solidária (FREIRE, 1997).

A construção do projeto político-pedagógico da escola se põe como uma questão desafiante para todos os educadores. Pois, até pouco tempo atrás a escola limitava-se a escolher entre adotar uma concepção tradicional ou moderna. Atualmente, essa decisão não desapareceu. No entanto, aparece como uma questão secundária. Hoje, faz-se necessário um compromisso com a construção da cidadania de todos os integrantes no processo de educacional. Essa cidadania se constrói através da participação de todos os indivíduos numa política de democratização.

Através do citado acima, torna-se evidente que toda ação educativa está dotada de uma ação política. Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também político.

A construção do projeto político-pedagógico da escola é tarefa da comunidade como um todo (PARO, 1997). Não é tarefa apenas da direção. Ao contrário, numa gestão democrática, a direção é escolhida a partir do reconhecimento da competência e da liderança de alguém capaz de executar um projeto coletivo. A escola, nesse caso, escolhe primeiro um projeto e, depois, a pessoa que poderá executá-lo. Ao se eleger um diretor de escola, o que está se elegendo é um projeto para a escola. Na escolha do diretor, percebe-se já o quanto o seu projeto é político.

Para que a escola alcance os objetivos propostos em seu projeto político pedagógico há a necessidade de se planejar as ações. A atividade de planejar, como um modo de dimensionar política, científica e tecnicamente a atividade escolar, deve ser resultado da contribuição de todos aqueles que compõem o corpo profissional da escola. É preciso que todos decidam, conjuntamente, o que fazer e como fazer. Na medida em que é o conjunto de profissionais da escola que constitui o seu corpo de trabalho, o planejamento das atividades também deve ser um ato seu; portanto, coletivo. Decisões individuais e isoladas não são suficientes para construir resultados de uma atividade que é coletiva. As atividades individuais e isoladas não são inócuas, mas são insuficientes para produzir

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