Gestão Eficiente
Por: Anndreeia • 19/11/2016 • Artigo • 4.642 Palavras (19 Páginas) • 250 Visualizações
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA – FAEL
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA NA ÁREA DA SAÚDE
GESTÃO EFICIENTE HOSPITALAR
HENRIQUES, Ilda Maria Tavares[1]
FAEL. Faculdade Educacional da Lapa.
henriquestavares_@hotmail.com
Me. ZANETTI, Elizabeth²
FAEL. Faculdade Educacional da Lapa
RESUMO
Os hospitais brasileiros enfrentam sérios desafios quando se trata da administração e gestão eficiente de seus recursos, pessoais e financeiros. Saber lidar com essa instituição tão grande e que atende milhares de pessoas por dia é preciso para aqueles que desejam ser administradores dos hospitais públicos ou privados. A eficiência pode ser avaliada através de vários fatores e o desempenho hospitalar calculado pela capacidade de gerir eficientemente uma instituição tão grande e tão reconhecida como o hospital. Políticas públicas e privadas podem ser usadas para buscar a melhoria e o melhor desempenho. Algumas ideias como a obtenção de recursos através de financiamentos e entidades sem fins lucrativos podem ser um caminho a ser seguido para os gestores.
PALAVRAS CHAVES: Hospitais. Gestão. Eficiência.
1 INTRODUÇÃO
O artigo refere-se a uma área tão importante a toda a sociedade e que precisa da atenção redobrada por parte dos gestores públicos: a saúde. Ele estrutura-se em itens e subitens onde num primeiro momento buscou-se entender e fazer-se compreender a importância de uma gestão eficiente das instituições públicas e privadas que fornecem este tipo de serviço à população, no caso, os hospitais.
Na subseqüência, a pesquisa encaminhou-se para demonstrar os desafios e obstáculos que são enfrentados e precisam sim de uma atenção focalizada por parte de seus gestores e administradores. Na continuidade do artigo, almejou-se refletir-se sobre quais seriam os meios mais indicados e as metodologias a serem adotadas para garantir o êxito dessa grande empresa que é um hospital. Como o impacto do atendimento prestado por ele reflete-se no cenário social, o cuidado e a atenção por parte de seus gestores é fundamental para uma gestão de fato eficiente, que se pense muito na questão da sustentabilidade que envolve todos os campos da administração pública, inclusive a gestão dos hospitais.
O estudo dos registros e materiais possibilitou-se perceber que os problemas e desafios que as gestões dos hospitais enfrentam não é um problema recente, mas que são remanescentes de décadas passadas e que resistem aos avanços das áreas de administração e gestão nas amplas instituições que são compreendidas os serviços de saúde. A cada dia vê-se os recursos que nosso planeta possui sendo esgotados. A atenção dispensada para a preservação e renovação cabe a toda a população e a todos os setores, partindo do setor de produção, o meio econômico, a parte da distribuição, da gestão de todos os recursos que são usados, até mesmo na área da saúde, como o aproveitamento de materiais, o tratamento do pessoal, e o atendimento ao público que ultrapassa as centenas diariamente.
Nas últimas referências ao assunto, realizou-se a compreensão dos dados apresentados e buscou-se retratar possíveis soluções para que os problemas ao respeito da gestão eficiente dessas instituições sejam resolvidos, ou ao menos destina-se um pouco de luz aos futuros administradores das mesmas. Pois como percebeu-se através dos estudos os hospitais necessitam de uma atenção redobrada quando se trata de gerir seus recursos, que vão desde os materiais mais ínfimos até o atendimento ao público por parte dos funcionários. O que viu-se após os estudos que realizou-se é que ter em mente uma gestão que consiga administrar de maneira eficiente todas essas áreas é essencial para a garantia da qualidade, da eficiência, da sustentabilidade, convívio e recepção por parte do quadro de pessoal e dos recursos disponíveis. Como pode-se realizar esta gestão e garantir a harmonia entre esses setores? Eis uma questão que o artigo que remete esta introdução busca demonstrar.
2. A GESTÃO
Quando fala-se sobre gestão imagina-se de imediato uma empresa com algumas centenas de funcionários que tem suas funções pré determinadas e que trabalham em conjunto para o crescimento da empresa e de si próprios. Nessa empresa, há um gestor ou diretor que juntamente com uma equipe administrativa e financeira faz a gerência e aplicação dos recursos que são formados pelo capital e investimentos dos sócios ou das ações na bolsa.
Dessa mesma maneira, funcionam os hospitais. Há sempre um diretor ou uma junta administrativa que mediante estudos e avaliações das prioridades e emergências faz a aplicação dos recursos que dispõe. Essa aplicação precisa basear-se em uma gestão eficiente que seja capaz de fazer esses recursos muitas vezes escassos e limitados serem convertidos em benefícios à instituição, ao quadro de funcionários e aos pacientes que buscam o atendimento no local. Segundo o que os autores Júnia Marçal Rodrigues e Henrique Oswaldo da Gama Torres em seu livro Eficiência/Desempenho Hospitalar e Resultados da Gestão de Recursos Humanos – Uma Aproximação Possível? – cita:
A eficiência tem usualmente como foco a oferta da quantidade correta de bens e serviços de saúde para o consumidor e produzido ao menor custo possível (eficiência técnica e alocativa) em um mercado, como é o caso do setor da saúde, caracterizado por economias de escala e escopo (mais concentrados), com presença de barreiras à entrada. (EFICIÊNCIA/DESEMPENHO HOSPITALAR E RESULTADOS DA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS – UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL? Revista Eletrônica Gestão e Sociedade, v.9, n. 24, p. 1128-1142, Setembro/Dezembro – 2015.)
Assim sendo, a capacidade de gerir eficientemente essa instituição que atende diariamente um número grande de pessoas faz-se necessário numa sociedade que busca a todo o tempo conciliar os gastos com materiais, recursos e pessoas com a sustentabilidade de todo o planeta.
Mas o que é tão facilmente falado é complexo de ser executado, conforme o que Gerard M. La Forgia e Bernard F. Couttolenc descrevem em seu livro Desempenho Hospitalar no Brasil – Em Busca da Excelência:
A gama de serviços oferecidos pelos hospitais – de tratamentos clínicos de alta tecnologia a cirurgias complexas, da contabilidade complexa a serviços básicos de hotelaria – torna a sua administração complexa e cara e a sua supervisão e controle extremamente desafiadores. Assegurar o controle sobre essas entidades requer profundidade e amplitude de conhecimentos para compreender todos os componentes de um hospital e integrá-los efetivamente, ao passo que monitorar o desempenho e o uso dos recursos requer informações confiáveis e atualizadas – o que pode ser difícil de alcançar nos países em desenvolvimento. (DESEMPENHO HOSPITALAR NO BRASIL – EM BUSCA DE EXCELÊNCIA, 2009 p. XV)
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