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Gestão Hospitalar

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Por:   •  5/11/2014  •  1.560 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR

LÚCIA MAGDA RIBEIRO DE CASTRO

PRODUÇÃO TEXTUAL - INDIVIDUAL

FORMOSA-GO

2014

LÚCIA MAGDA RIBEIRO DE CASTRO

PRODUÇÃO TEXTUAL - INDIVIDUAL

Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Políticas Públicas de Saúde; Processo Saúde e Doença; Bioética e Biossegurança; Seminário. Professores: Renata A. Teixeira; Gilmara T. Carmelengo; Fabiane G. Borsat

FORMOSA-GO

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................... 04

DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 09

CONCLUSÃO....................................................................................................... 12

REFERÊNCIAS.................................................................................................... 13

INTRODUÇÃO

O sistema de saúde requer muita atenção para que seja realizado um atendimento de qualidade e dentro do contexto da biossegurança. Porém, é possível observar ainda que existem muitas falhas em relação a este fator, principalmente considerando o trabalho dos profissionais da área da saúde hospitalar.

A saúde é um direito de todos e dever do Estado, e diante disso, são necessárias políticas voltadas para o trabalho nos hospitais, tanto no que se refere aos cuidados com os pacientes, o atendimento quanto, também, ao trabalho dos profissionais.

Assim, observa-se que estas políticas devem primar por ações de segurança e controle de infecções hospitalares, sendo que para isso, é necessário que sejam montadas comissões de controle, tendo em vista uma abordagem mais segura e eficaz no que se refere às ações de biossegurança.

O objetivo deste estudo é realizar uma análise sobre a pesquisa feita em hospitais do sul do Estado da Bahia, Brasil, analisando sobre aspectos da biossegurança para agentes biológicos.

DESENVOLVIMENTO

De acordo com a análise realizada no estudo de caso foi observado que no que se refere as normas de biossegurança é necessário que haja uma comissão especifica para analises da realização das coes, assim, observa-se que em relação as CCIH, o estudo apresenta que dos hospitais pesquisados dezenove (76%) possuíam CCIH e seis (24%) não dispunham do órgão. Todos os hospitais privados (n=7) tinham formalmente constituída CCIH, ao passo que nos hospitais públicos (n=12) e filantrópicos(n=6), elas estavam presentes em 66,7% das instituições. Em relação aos hospitais e grande porte, o estudo apresenta que os dois únicos hospitais de grande porte (100,0%) tinham CCIH, seguidos pelos de tamanho médio (n=9), 80% e daqueles de pequeno porte (n=14) 72,4%. Somente três (15,8%), das dezenove CCIHs, tinham papéis delimitados entre os seus participantes, nas demais, o enfermeiro assumia as funções inerentes à Comissão.

As instituições de saúde prestam serviços específicos à população em geral e apresentam uma variedade de ações de saúde que expõe seus trabalhadores a uma ou mais cargas, dentre as quais se destacam a exposição à doenças infecto–contagiosas. Este contexto impõe uma antecipada tomada de posição em face da possibilidade de ocorrência de acidentes e doenças (STARLING,2000).

Nestas comissões, os profissionais responsáveis são enfermeiros que fiscalizam a área epidemiológica realizando planilhas e estudos no que se refere informações aos órgãos de direito, a despeito de demais ações como a educação continuada e implementação de isolamentos.

A realização destas atividades pelas comissões, facilitam o trabalho no controle de atendimento epidemiológico nas unidades hospitalares, traçando uma planilha dos principais casos de doenças infecto contagiosas, tanto em pacientes quanto em profissionais da unidade de saúde. Os profissionais que atuam na área de biossegurança, desenvovlem ações para facilitar o trabalho dos profissionais e dar segurança, com o mínimo ou nenhum risco de contagio por qualquer doença no âmbito de trabalho.

No que se refere a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), dos hospitais pesquisados somente três hospitais (12%) possuíam este tipo de trabalho e em cada uma destas comissões, um funcionário participou de ações de treinamento para atuação.

No artigo, os resultados apontam que dos vinte e cinco hospitais pesquisados, vinte e dois (88%) não possuem normas concernentes às precauções padrão de biossegurança, necessárias para a qualidade do trabalho dos profissionais e a segurança dos mesmos. Resultado ainda mais modesto ocorreu com as normas relativas às precauções baseadas na transmissão, ausentes em vinte e três nosocômios (92,0%).

Estes resultados apontam que estes hospitais, necessitam da regularização do sistema de biossegurança, de forma que se tornem padrão de referencia, para a tomada de precauções e prevenções a acidentes ocorridos com seus funcionários, bem como de pacientes.

A diversidade de serviços existentes no âmbito hospitalar como processos administrativos, lavanderia, refeitório, manutenção, caldeiras, transporte, almoxarifado, laboratório, centro cirúrgico, raios-X, isolamento, Unidade de Terapia Intensiva, etc., impõem uma antecipada tomada de posição em face da possibilidade de ocorrência de acidentes

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