Gestão e Aspectos Sociais

2.1 Modelos de gestão

Existem vários conceitos sobre o termo burocracia, mas quando nos referimos a ela como modelo de gestão é importante ressaltar o pensamento de Max Weber, que segundo Fonseca (2017) em seu artigo “Teoria da burocracia: O grande criador Max Weber”, a define da seguinte maneira: “é a forma detalhada de explicar como as atividades serão realizadas”. Ainda sobre essa teoria, Chiavenato (2004, 7ed.) em seu livro “Introdução da Teoria da Administração, mostra as principais características da teoria burocrática de Max Weber, são:

Caráter legal de normas e regulamentos, Caráter formal das comunicações, Caráter racional e divisão de trabalho, Impessoalidade nas relações, Hierarquia de autoridade, Rotina e procedimentos padronizados, Competência técnica e meritocracia, Especialização da administração, Profissionalização dos participantes e completa previsibilidade do funcionamento. Chiavenato (2004, 7ed.)

Contudo, entende-se que essa teoria é cheia de normas, regulamentos, com autoridades bem definidas tornando-a muito centralizada. Logo, não se percebe o trabalho em equipe, mas sim regras e procedimentos que são impostos ao trabalhador dentro da organização.

A empresa Hemejan, busca um modelo que seja mais descentralizado e que envolva todos os participantes. Assim, Ramillo (2010) traz em seu artigo, que “[...] a Gestão participativa aborda as pessoas que compõem a organização como o fator principal para o sucesso dos objetivos organizacionais [...]”. Logo, percebe-se uma visão mais abrangente e participativa das pessoas que compõem a organização.

Santos (2011), apresenta o seguinte pensamento a respeito da gestão participativa: “A Participação de todos significa que, a princípio, nenhuma pessoa, em qualquer nível hierárquico, deve ser excluída do processo participativo." Assim sendo, é notório que esse modelo descentraliza o processo decisório