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HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL, UM SÉCULO DE LUTA

Por:   •  9/4/2015  •  Resenha  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  771 Visualizações

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O filme História da Saúde Pública no Brasil, um século de luta, dirigido por Renato Tapajós, foi produzido em 2006, por iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde e a Universidade Federal Fluminense.

O documentário retrata a história das políticas de saúde no Brasil e os vários movimentos ocorridos naquela época que marcaram grandemente a história da saúde pública no Brasil.

Inicia-se com o aparecimento de diversas epidemias como a febre amarela e cólera, mostra também a criação das Santas casas de misericórdia. Como as epidemias estavam mexendo com o comércio nacional, dificultou a entrada e saída de produtos nos portos do Brasil. O governo tomou uma decisão de minimizar e fazer com que as doenças não se alastrassem mais, sendo assim todos eram obrigados a serem vacinado (vacina obrigatória), caso alguém se manifestasse contra ou não quisessem se vacinar, eram tratadas como inimigas da saúde pública.

Houve um grande interesse dos políticos em querer controlar as doenças, pois prejudicavam a produção e a exportação do café naquela época, com isso foi produzida as vacinas com o objetivo de controlar essas epidemias.

A televisão foi trazida ao Brasil, com o objetivo de levar as informações mais rápidas e manipular mais de perto a população. Pois as notícias só iam ao ar com a autorização do governo, conhecida como censura na televisão, pois só era mostrado o que o governo deixa mostrar.

Foi criado as Caixas de Aposentadoria e Pensão, essas instituições eram mantidas pelas empresas que passaram a oferecer esses serviços aos seus funcionários, quando Getúlio Vargas toma o poder é criado o Ministério da Educação e Saúde e as caixas são substituídas pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), que passam a ser dirigidos por entidades sindicais e não mais por empresas. O primeiro a conquistar o IAP foram o dos marítimos.

Com início da ditadura militar no Brasil, uma das discussões sobre saúde pública brasileira se baseou na união dos IAPs como forma de tornar o sistema maior, onde deixou um regime único para todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis mostrando como foi o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e os objetivos que levaram a sua implantação, pois ele representa uma conquista daqueles que lutaram pela saúde do trabalhista, o que excluía trabalhadores rurais, empregados domésticos e funcionários públicos. Pelos poderes dos militares, a unificação de IAPs e a consequente criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Então surgiu uma demanda muito maior que a oferta e a solução encontrada pelo governo foi terceirizar os serviços prestados à população. Essa estrutura foi se modificando tendo a criação do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), que ajudou nesse trabalho nos repasses para iniciativa privada.

Os militares criaram também o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), que ajudou a remodelar e ampliar a rede privada de hospitais, por meio de empréstimos com juros subsidiados.

A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS, foi aberta em 17 de março de 1986 por José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira conferência a ser

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