HOSPITAL HOSPITALAR

LIXO HOSPITALAR

O lixo hospitalar é todo aquele resíduo oriundo de estabelecimentos que atuam na área da saúde, todo o recolhimento desse deve, obrigatoriamente, obedecer à norma 307, de 24 de dezembro de 2004, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) onde se estabelece a maneira que cada resíduo deve ser descartado, e sua destinação deve respeitar as particularizações de identificação e classificação. Embora existam tratamentos mais adequados para o descarte, a incineração que não é obrigatória ainda é a mais indicada para o tratamento de resíduos de saúde. O procedimento de incineração do lixo possui alguns benefícios, um dos fatores é a redução drástica do volume do resíduo que se transforma em cinzas. Todos os grandes hospitais e empresas que produzem os resíduos sólidos de saúde possuem um programa chamado RSS (Resíduos de Serviços de Saúde) que tem a obrigação de destinar o lixo hospitalar para seu local adequado, pelo contrário a empresa poderá sofrer punições.

No Brasil, cerca de 120 mil toneladas de lixo urbano são geradas por dia, sendo que 1% a 3% dessa quantidade é produzida nos estabelecimentos de saúde, desse total, entre 10% a 25% representam risco à saúde, com a destinação correta do resíduo é possível também reduzir a possibilidade de contaminação do lixo comum, o mau gerenciamento desses resíduos pode trazer danos à saúde pública e ao meio ambiente, uma vez que nele possa conter microorganismos causadores de doenças, além de infectar áreas inteiras, ou até lençóis freáticos, resultando numa poluição silenciosa e muito perigosa.

O Lixo Hospitalar é dividido em três classes, sendo elas:

• Classe 1 - Resíduos Perigosos: possuem maior risco de contaminação de pessoas e ambientes, exigem tratamento especial, por serem de característica inflamáveis, corrosivas e tóxicas.

• Classe 2 - Resíduos Não - inertes: Este, por não possuir tanta periculosidade, pode ser descartado do mesmo modo do lixo reciclável.

• Classe 3 - Resíduos Inertes: é recolhido pelos municípios, pois não se degradam e não se decompõem no solo.

• O CONAMA, Conselho Nacional do Meio Ambiente, exige que os indivíduos responsáveis pela separação do lixo hospitalar sejam devidamente treinados. Ele também disponibiliza subsídios para que essas empresas, clínicas e hospitais, criem planejamentos específicos para gerir adequadamente os resíduos da área da saúde. Por muitas vezes, coletores do lixo hospitalar, catadores de aterros sanitários se feriram com objetos perfurocortantes, devido o mau acondicionamento feito por funcionários dos próprios hospitais. O descarte de agulhas e seringas, quando realizado de forma segura, auxilia na diminuição dos impactos ambientais e previne o risco de acidentes e transmissão de doenças entre profissionais da saúde, pacientes e catadores, os recipientes de descarte deste material são mais resistentes, possuem uma tampa que facilita sua abertura e devem ficar próximos ao local de descarte, em um ambiente limpo e seco, Depois de todo esse processo, os resíduos são encaminhados para sua destinação final, onde passam pela incineração ou são aterrados de maneira correta.

Dessa forma conclui-se que, se as grandes empresas