HSBC É MULTADO EM R$ 67,5 MILHÕES POR ESPIONAR FUNCIONARIOS
Por: aldeiza • 13/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.209 Palavras (5 Páginas) • 220 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Invasão da privacidade, violação da intimidade, violação da honra e da imagem das pessoas, violação da dignidade da pessoa humana. Quantas desmoralizações que o banco consegue fazer sem se importar com as pessoas.
Contudo, tudo seria muito mais fácil se todos tivessem ética e caráter. Quantos funcionários conseguem afastamentos médicos e licenças indevidamente?
Atualmente basta que um médico amigo escreva um rascunho, com carimbo de CRM, para forçar uma empresa a pagar para o funcionário ficar em casa.
Casos como esse de se ter a certeza de que o funcionário está mesmo doente e precisa ser afastado, há todo um processo para constatar a existência ou não de doença ocupacional, como por exemplo, nas perícias.
Pode divergir dos meios, mas entende-se perfeitamente as razões. No Brasil, quando se fala em direitos, apenas um lado é ressaltado e a carência da proporcionalidade. A justiça precisa ter uma balança contrabalançada, não existe o mais forte e o, mas fraco, mas sim o lícito.
2 DESENVOLVIMENTO
HSBC é multado em R$ 67,5 milhões por espionar funcionários, diz MPT-PR, indenização são por danos morais e coletivos, 152 funcionários foram investigados.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, documentos comprovam que a instituição financeira contratou uma empresa de inteligência empresarial para realizar investigações privadas devido ao alto número de trabalhadores afastados por motivos de saúde.
O Banco não pode utilizar-se do poder diretivo e sujeitar funcionários a situações vexatórias em investigações sem que possam sequer se defender, a empresa se abstenha de realizar investigação interna sem a observância de princípios e garantias constitucionais da ampla defesa, da dignidade da pessoa humana, do direito a informação e do rompante da inocência, houve sim, dano Moral Coletivo, ou seja, a violação de valores coletivos, atingidos injustificadamente do ponto de vista jurídico.
É bem verdade que há de se preocupar mais com as pessoas! Não são máquinas! O mercado de trabalho e o sistema capitalista estão destruindo a vida das pessoas, as famílias. A maioria da sociedade vive como robô, reproduz, sem avaliar a falta de dignidade dos trabalhadores, a falta de dignidade do cidadão. Cansados por permanecerem no trânsito desordenado por várias horas e ir para casa somente para dormir, os cidadãos brasileiros não aguentam nem mais lutar pelos seus direitos.
Todavia, o HSBC foi condenado a não mais realizar investigações particulares ou qualquer outro ato que viole o lar, a intimidade ou a vida privada de seus empregados ou trabalhadores terceirizados, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 1 milhão por empregado.
É sabido que o conceito ético é comum em todas as áreas do conhecimento. Então se questiona o que é ética? ética é a ciência da conduta humana, segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade. Vale ressaltar ainda que, a ética manifesta-se no agir do sujeito quando ele começa a estabelecer vínculos sociais e se torna gregário na garantia da sobrevivência do grupo e de si mesmo.
A ética, opera no plano da reflexão e das indagações, estuda os costumes das coletividades e as morais que podem conferir-lhes consistência, sendo a moral uma das ferramentas da ética.
O debate sobre ética nos conduz a buscar o conceito de liberdade, onde este livre-arbítrio define a humanidade humana, pensando assim, o Banco praticou claramente a violação do princípio da ética e igualmente da moral que proporcionam a condição do desenvolvimento do comportamento organizacional sobre colunas concretos da ética.
2.1– Sociedades da informação e do conhecimento
Primeiro, a organização usa a informação para dar sentido às mudanças do ambiente externo. A empresa vive num mundo dinâmico e incerto. Precisa garantir um suprimento confiável de materiais, recurso e energia.
O segundo tablado do uso estratégico da informação é aquela em que a organização cria, organiza e processa a informação de modo a gerar novos conhecimentos por meio do aprendizado. Novos conhecimentos permitem à organização desenvolver novas capacidades e melhorar os processos organizacionais.
O terceiro campo do uso ardiloso da informação é aquela em que as organizações buscam e avaliam informações de modo a tomar decisões importantes. Na teoria, toda decisão deve ser tomada racionalmente, com base em informações completas sobre os objetivos da empresa, alternativas plausíveis, comprováveis resultados
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