Historia Da Estatistica

Instituto de Ensino Teológico

Estatística aplicada a Educação

Estatística aplicada a Educação

SUMÁRIO

Apresentação

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CAPITULO I – Estatística Segundo os PCN’s 05

CAPÍTULO II – Historia da estatística

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CAPITULO III – Conceitos básicos da estatística

3.0- O que é estatística?

CAPITULO IV- Importância da aplicação dos conhecimentos da estatística para a educação.

4.0- Áreas de aplicação da estatística

CAPITULO V- Estatística

5.0- Estatística Descritiva

5.1- Método estatístico

5.2- Fases do método estatístico

5.3- Amostragem

5.4- Distribuição de frequencia

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Apresentação

Sejam bem-vindos(as)!

A importância da estatística pode ser vista através da sua utilização ao nível do Estado, de organizações sociais e profissionais, do cidadão comum e ao nível científico.

O grau de importância atribuída à estatística é tão grande que praticamente todos os governos possuem organismos oficiais destinados à realização de estudos estatísticos. Em Portugal esse organismo é designado por Instituto Nacional de Estatística ( I.N.E.) e foi fundado em 1935.

A estatística é responsável pelo desenvolvimento científico em geral. Para além da sua aplicabilidade nas ciências naturais, na medicina, na agronomia e na economia, a estatística constitui um suporte de cientificidade para as ciências humanas e sociais. É assim que ciência como a sociologia, a psicologia, a história e a pedagogia têm beneficiado de consideráveis desenvolvimentos e de aumento de credibilidade pública com a sua utilização.

De uma forma sintética, pode dizer-se que a estatística é um conjunto de técnicas apropriadas para recolher, classificar, apresentar e interpretar conjuntos de dados numéricos.

Assim, a estatística constitui-se fundamentalmente como método e não como uma teoria, pois o seu objetivo é descrever os fenômenos e não tanto explicá-los.

Como a estatística é um ramo de matemática aplicada, os seus métodos são rigorosos e precisos. Apesar da objetividade que a matemática confere aos métodos estatísticos, deve ter-se em conta que os seus resultados incorporam alguma subjetividade. Tal subjetividade resulta principalmente da qualidade das medidas e das observações, o que é particularmente crítico no caso das ciências sociais e humanas.

Esperamos que estes textos colaborem para sua melhor compreensão

Bom trabalho!!!

CAPITULO I- Estatística Segundo os PCN’s

Ensinar Estatística nas escolas é a parte mais divertida e cidadã da Matemática. Os alunos adoram levantar dados, construir gráficos, observar fenômenos etc. Por outro lado, a Estatística, por fornecer os procedimentos de coleta e sistematização de informações, permite fazer a interdisciplinaridade entre a Matemática e as demais ciências, tornando-se o fio condutor dos projetos, possibilitando a transversalidade do conhecimento.

Por outro lado, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN do ensino fundamental (Brasil, 1997 e 1998) e do Ensino Médio PCNEM (Brasil, 2000) e PCN+ (Brasil, 2002) sugerem que deve-se ensinar, desde as séries iniciais, a coletar dados, organizá-los em tabelas e gráficos, resumi-los utilizando estatísticas de tendência central e dispersão, de tal forma a extrair dos dados padrões, tendências, permitindo a generalização. Também, deve-se trabalhar a leitura e a interpretação de gráficos, tabelas e informações estatísticas veiculadas pela mídia.

Além disso, os PCNs também sugerem o trabalho com as idéias intuitivas de probabilidades a fim de que o aluno compreenda que muitos fenômenos da natureza e da vida cotidiana das pessoas não são determinísticas, sendo que muitos deles podem ser modelados, atribuindo probabilidades aos possíveis resultados, permitindo a tomada de decisões em condições de incerteza. Assim, os PCNs sugerem trabalhar com as possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e de contabilizá-las, representar e contar os casos possíveis; explorar a idéia de probabilidade em situações–problema simples, identificando os tipos de eventos, construindo o espaço amostral e atribuindo probabilidades aos eventos utilizando o princípio multiplicativo e através da freqüência relativa; bem como elaborar experimentos e simulações para estimar probabilidades e verificar probabilidades previstas.

Esses tópicos da Estatística e probabilidade estão contidos no Bloco Tratamento da Informação, na disciplina de Matemática.

Contudo, os atuais professores que lecionam Matemática na Educação Básica (Pedagogos e Licenciados) quando estudaram Estatística e Probabilidades, nos cursos de Licenciatura em Pedagogia (Magistério Superior) ou em Matemática, não viram estes conteúdos como objetos a serem ensinados. Somente agora, após a implantação dos PCNs e que esses cursos vem se adequando às exigências atuais.

Por essa razão a pesquisa na Didática da Estatística no Brasil é recente, porém cada vez mais crescente.

Assim