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Historias De Sucesso

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Por:   •  11/10/2013  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  245 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Com base no texto minha terra tem palmeiras podemos observar que no município de Maranhão, chamado Lago do Junco, o uso plantas medicinais era muito usado pela população, pois faltava recursos financeiros e instituições médicas. Neste município essa prática se diferenciou de outros lugares, pois a comunidade transformou o uso de ervas fitoterápico em uma forma de melhorar a qualidade de vida, por meio da implantação da do Horto e da Farmácia fitoterápica, que foi resultado do fórum de desenvolvimento local; em 1999.

Os principais parceiros foram: a prefeitura municipal, a paróquia São Municipa e as lideranças locais. A idéia era aproveitar a diversidade da flora local e estimular a produção de plantas medicinais.

Neste trabalho será abordado um ponto de vista estratégico mudando nossa concepção a respeito de antigos pensamentos.

DESENVOLVIMENTO

Lago do Junco um pequeno município maranhense possuía 9.211 morados até 2000 e sempre apresentou indicadores socioeconômicos inferiores aos de outros municípios.

A vegetação predominante era a palmeira de babaçu, sendo uma das poucas fontes de renda da população rural. As quebradeiras de coco (São mulheres que vivem da coleta e quebra do coco do babaçu – nos estados do Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins – de onde extraem o óleo e produzem artesanalmente sabonete), eram pessoas guerreiras que lutavam pelo direito de trabalhar, uma de suas ultimas conquistas foi a sanção do babaçu livre (direito de entrar nas áreas dos cocais sem ter que pagar para os donos), essa conquista fez parte do processo de luta pela preservação da palmeira do babaçu na paisagem.

Quanto à educação no Município, era dada por parte da Prefeitura uma atenção para o fornecimento de material didático, transporte escolar, merenda escolar, atividades de lazer, mas, a falta do material didático dificultava o aprendizado do aluno e o trabalho do professor.

A saúde sempre foi um indicador que comprometia o desempenho do município quanto ao IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.

Melhorar esse índice, considerado um dos mais baixos do Estado, era mais do que um sonho, era uma necessidade. Dentre os problemas mais latentes nessa área, verificava-se a ausência de um posto médico, sendo os casos mais emergenciais atendidos no município de Lago da Pedra.

Em 1997, iniciou-se a reorganização dos serviços de saúde com a formação do CMS (Conselho Municipal de Saúde), criação do FMS (Fundo Municipal de Saúde), implantação de programas voltados à área de saúde pública, com o objetivo de minimizar os problemas ligados à saúde, atuando na prevenção, controle e erradicação de doenças e agravos existentes na comunidade.

Essa era a realidade do município até então quando, em 1999, o governo federal por meio do Programa Comunidade Ativa em parceria com o Sebrae implantou no município uma das cinco experiências-piloto de Desenvolvimento Local, Integrado e Sustentável (DLIS) no Maranhão.

O DLIS procurou valorizar a participação comunitária e estimulou o comprometimento dos moradores locais com a questão do desenvolvimento e, a partir desse despertar, buscou desenvolver lideranças capazes de dar sustentação a ações que visassem à promoção do desenvolvimento. Como resultado dessa experiência, formou-se o Fórum de Desenvolvimento Local em Lago do Junco.

Com o diagnóstico socioeconômico, realizado pelo Fórum de Desenvolvimento Local de Lago do Junco, foram identificadas como potencialidades locais a diversidade da flora medicinal e mais a tradição cultural no cultivo e na utilização destas plantas, fazendo com que fosse elencada pela população na Agenda Local do Fórum a implantação de um horto de plantas medicinais e de um laboratório para a manipulação de fitoterápicos. Como primeira ação do Fórum, foi realizada pela comunidade, a criação de uma Agenda Local de Pacto (Documento em que fica registrado o plano de ação), em que ficou definida a implantação de um horto de plantas medicinais e de

um laboratório para a manipulação de fitoterápicos, objetivando o fortalecimento da tradição cultural e da iniciativa local no cultivo, na manipulação e no consumo de plantas medicinais. Vindo essa ação a se concretizar em dezembro de 2001.

Após muito treinamento e capacitação, o Sebrae, a Prefeitura Municipal e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) - celebraram um convênio para o desenvolvimento da ação, viabilizando estágios para estudantes de Farmácia e Agronomia, que funcionavam como multiplicadores das técnicas de cultivo e fabricação de remédios.

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