IMPLANTAÇÃO CONTROLADORIA

1. INTRODUÇÃO

Na atualidade diante da concorrência acirrada nos mais diversos setores econômicos, e do desenvolvimento da alta tecnologia influenciando nos processo e formas de produção de bens e serviços, utilizar e aplicar a estratégia na implantação, desenvolvimento e crescimento de um negócio se torna vital.

Neste sentido para utilizar a estratégia na área empresarial e econômica, surge à possibilidade de aplicar e instituir um bom planejamento estratégico, evitando erros, diminuindo possibilidade de fracasso e focando o negócio nos pontos relevantes para seu crescimento e desenvolvimento.

O planejamento estratégico está voltado para implantação focada no sucesso e nas mudanças positivas que uma empresa poderá adotar para enfrentar ameaças e aproveitar as oportunidades encontradas em seu mercado em prol de seu desenvolvimento. Empresas de todos os tipos estão chegando à conclusão de que essa atenção voltada à estratégia é uma atividade importante e proveitosa, decidindo o caminho mais adequado para o futuro da organização. (ALDAY, 2000)

Pode-se citar como uma das causas mais importantes do crescimento e a atenção voltada ao planejamento estratégico, que os ambientes de praticamente todas as empresas mudam constantemente com rapidez.

Diversas mudanças ocorrem nos ambientes econômico, social, tecnológico e político, a empresa somente poderá crescer e progredir se conseguir ajustar se à conjuntura, e o planejamento estratégico é uma técnica comprovada para que tais ajustes sejam feitos com organização e inteligência.

Seguindo esse pensamento, Fernandes e Berton (2006), dizem que o planejamento estratégico busca sistematizar o pensamento estratégico, formalizando processos e procedimentos para que a empresa saiba exatamente os caminhos a seguir, para se chegar a um futuro de sucesso. Nesses processos são estabelecidos valores, a visão e a missão da empresa visando seu futuro e servindo de exemplo para criação de metas, objetivos e estratégias, desenvolvidas por planos de ações específicos para se atingir a excelência.

Existem alguns tipos de planejamento, posicionados em níveis hierárquicos na organização, podendo ser classificados como estratégico tático e operacional.

O planejamento estratégico de forma isolada é insuficiente, pois não existem ações imediatas que operacionalizem este processo, dependendo então do desenvolvimento e implantação dos planejamentos táticos e operacionais de forma integrada.

Dentro deste cenário todos os setores podem e deve ser impactado pelos benefícios de um planejamento estratégico, o que inclui setores em crescimento e expansão como é o caso do setor onde a empresa deste estudo esta inserida.

Planejar é preciso para todas as empresas e da mesma forma o setor de cooperativas, mais especificadamente o setor de cooperativa de crédito devem estar atentos aos benefícios que um planejamento pode gerar em prol da eliminação de desgastes desnecessários, com a retomada de processos após diagnósticos que mostrem falhas e erros.

Não se pode afirmar que através de um planejamento estratégico uma cooperativa de credito ira eliminar os erros a nível zero, mas, contudo poderá se precaver, se antecipar e planejar ações em prol de mais benefícios aos seus associados e ao seu desenvolvimento de forma geral.

Assim, este estudo passa deste ponto em adiante a analisar pontos específicos de um planejamento estratégico dentro de uma cooperativa de crédito, de forma a poder gerar os benefícios próprios deste tipo de planejamento na organização estudada.

2. O SETOR BANCÁRIO E A EMPRESA

Inicialmente é essencial entender o panorama da empresa estudada - a SICOOB COCREFOCAPI: Cooperativa de Crédito Rural dos Fornecedores de Cana e Agropecuaristas da Região de Piracicaba – para em seguida passar a explicitar os pontos de um planejamento estratégico dentro da organização.

O setor de cooperativismo é um setor relativamente antigo, que se estabeleceu no Brasil favorecendo a sociedade e a econômica. Dentro do cooperativismo vário são as suas aplicações, como no caso das cooperativas de trabalho e crédito.

A empresa em estudo se insere no setor de cooperativa de credito, onde se entende que o mundo pode acompanhar a resistência do cooperativismo diante do capitalismo mercantilista desde sua afirmação em bases libertárias, cujos ideais ainda estão presentes em nossos dias e que continuam a bradar pela liberdade daqueles que buscam sobreviver na nova ordem econômica – a globalização dos mercados e do capital financeiro. Na perspectiva de tornar esse movimento mais popular e como meio de inserção do homem como agente ativo economicamente e que ao mesmo tempo pudesse vislumbrar uma possibilidade de satisfação de suas necessidades e desejos, que pudesse trazer melhoria de seu bem-estar, tem se observado no Brasil, desde o inicio do século o avanço desse movimento.

Na contemporaneidade, as organizações cooperativas, de modo geral, têm servido para ações públicas diante da falta de emprego e da informalidade ocasionados pela globalização da economia e de uma sociabilidade do crédito, além disso, pauta-se uma discussão em torno do planejamento das ações dentro das cooperativas de crédito diante de sua função econômica, mas também extremamente social para pequenos produtores por exemplo.

O planejamento estratégico dentro de uma cooperativa de crédito é essencial para múltiplos pontos, pois este tipo de cooperativa quer desenvolver-se tanto de forma econômica quanto de forma social, mantendo seu papel econômico, mas agindo também como uma economia social.

Observou-se que, ao longo do tempo, as cooperativas de crédito têm tido um crescimento gradativo graças ao aumento do crédito mútuo e, como consta em seu estatuto, seus resultados são aplicados na própria comunidade em que atua, com isso, toda a sociedade da região acaba usufruindo destes benefícios. Comerciantes mais capitalizados consomem mais, gerando maior renda no mercado local.

As cooperativas estão se organizando de tal forma que o governo atual já está dando sinal de que, em breve, estas serão grandes instituições financeiras do País. Existem hoje dois Bancos cooperativos no Brasil, o BANSICREDI (Banco Cooperativo Sicredi S/A) e o BANCOOB e SICOOB (Banco Cooperativo do Brasil).

Nos países europeus como na França, o Banco Cooperativo Agricole é responsável pelo financiamento de mais de 80% do setor agropecuário e, além disso, está financiando