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INDUSTRIA DE BEBIDAS PIRA

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Por:   •  13/10/2014  •  3.995 Palavras (16 Páginas)  •  551 Visualizações

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Conceitos de empresa Familiar 02

Tipos de empresas familiar 02

Origem da empresa familiar no Brasil 03

O processo sucessório na empresa familiar 03

Aspectos que afetam o processo de sucessão 03

Apresentação 04

Introdução 04

Desenvolvimento 04

Conclusão 08

Referências 09

Os conceitos da empresa familiar

Para alguns dos autores consultados, uma empresa é considerada familiar somente quando sua propriedade e gestão são transmitidas de uma geração para outra.

Para Lodi (1998, p. 6), a empresa familiar "[...] é aquela em que a consideração da sucessão da diretoria está ligada ao fator hereditário e onde os valores institucionais da firma identificam-se com um sobrenome de família ou com a figura de um fundador".

Donnelley (1976), Grzybovski e Tedesco (1998) e Ricca Neto (1998) consideram uma empresa como familiar se estiver identificada com uma família há pelo menos duas gerações.

Gersick et al. (1997, p. 1) apontam como principal característica das empresas familiares o fato de estarem "[...] ligadas a uma família".

Garcia (2001) considera uma empresa como familiar quando for controlada por uma ou mais famílias. Seu conceito baseia-se na premissa de que as famílias, tendo ou não representantes na gestão, exercem influência sobre a missão e os objetivos da organização a partir de seus próprios interesses.

Entretanto, para a maioria dos autores consultados, uma empresa caracteriza-se como familiar por ter em sua gestão a família proprietária, não apontando restrições ao fato de já ter ocorrido sucessão.

Neste estudo, adotou-se como premissa que uma empresa pode ser familiar desde sua primeira geração. O fato de uma ou mais famílias deterem o controle do negócio e participarem da sua gestão permite que a empresa se caracterize como familiar, mesmo que, ainda em sua primeira geração, liderada pelo(s) fundador (es). Nessas condições, passará pelo processo de sucessão de comando, o que se enquadra na definição da maioria dos autores e nos objetivos deste estudo, exceto se vendida a terceiros ou extinta antes que ocorra a sucessão.

Os tipos de empresa familiar

Os autores consultados classificam as empresas familiares de diferentes formas. Lethbridge (1997, p. 7), por exemplo, destaca três tipos de empresas familiares:

a) a empresa familiar tradicional: a Cia é fechada, pouca transparência administrativa e financeira e o domínio completo sobre os negócios exercidos pela família;

b) a empresa familiar híbrida: a Cia é aberta, mas a família ainda detém o controle, havendo, contudo, maior transparência e participação na gestão de profissionais não pertencentes à família;

c) a empresa com influência familiar: a maioria das ações está em poder do mercado, mas a família, mesmo afastada da gestão cotidiana, mantém uma influência estratégica mediante participação acionária significativa.

Gersick et al. (1997), entretanto, comentam que depois da primeira geração não há apenas uma alteração nos proprietários, mas também na forma de propriedade, que passa a ser mais diluída, apresentando outra forma de classificação:

a) a empresa familiar de um proprietário controlador: a propriedade é controlada por um dono ou por um casal;

b) a empresa familiar de sociedade entre irmãos: o controle acionário pertence a um ou mais irmãos, geralmente ocorrendo na segunda geração familiar;

c) a empresa familiar de consórcio entre primos: controle da empresa exercido por primos de diferentes ramos da família, normalmente atingido na terceira geração.

Gersick et al. (1997), também, citam uma forma híbrida de propriedade, como, por exemplo, uma sociedade entre irmãos juntamente com outra minoritária, seus primos. Essa classificação pode, contudo, ser contestada em relação a alguns aspectos, pois é possível verificar negócios familiares gerenciados, concomitantemente, por mais de uma geração.

Entretanto, com a classificação nesses três estágios e nas formas híbridas de gestão, diversas outras maneiras de organizar o controle da empresa acabam sendo excluídas. Podem ocorrer situações em que o fundador participa da gestão com os filhos ou genros sócios, podendo-se verificar que a gestão se organiza de uma maneira mais diversificada do que, inicialmente, com um fundador, depois seus filhos e, na próxima geração, os seus netos na gestão do negócio.

Origem da empresa familiar no Brasil.

As empresas familiares surgiram no Brasil segundo Bernhoeft, em seu artigo “ Empresa familiar no Brasil: origens e perspectivas”, com os fluxos migratórios que aportaram o país em duas grandes guerras mundiais. Pode-se destacar o pioneirismo das empresas familiares aos: italianos, que ainda hoje é predominante; portugueses; alemães; judeus e árabes e por últimos japoneses; Poloneses no Paraná; espanhóis na Bahia entre muitos outros.

Até a década de 50, a empresa familiar brasileira era quase que totalmente brasileira, com presença forte em todos os seguimentos da economia Nacional, entre elas: agrícolas, financeiros, indústria têxtil, alimentação, serviços e meio de comunicação.

Nesta década ainda o desafio pela inexistência de executivos em número suficiente com formação adequada era grande e isto levou alguns empresários a cometer erros que provocaram o fracasso de algumas empresas.

Posteriormente na era Juscelinista que é marcada pela entrada no país do mundo automobilístico, destaque para empresa da família Ford, de grande nome e destaque que até hoje é um sucesso mundial.

Na era militar introduzindo no Brasil indústria petroquímica.

Marcovitch (2003, v.1 p.283), relata que, “Não eram fáceis os caminhos para os antigos empresários do Brasil, ruas de terras ou pedregosas, mares temíveis.”

O processo sucessório na empresa familiar

É possível que o principal equívoco cometido pelas lideranças das empresas familiares, segundo Dupas et al. (2003, p. 71-72), seja o de considerar a sucessão um evento, não um processo. Como nem sempre aquele

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