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INFORMAÇÃO SOBRE O MERCADO CONSUMIDOR

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Por:   •  11/11/2013  •  Tese  •  2.821 Palavras (12 Páginas)  •  589 Visualizações

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1. DEFINIÇÂO DE COSMÉTICOS

Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.

3. INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO CONSUMIDOR

A mudança comportamental do consumidor perante os produtos de cosméticos vem se transformando de produto de luxo para itens de necessidades. Os grupos que vem crescendo mais é a classe C, o infantil e a terceira idade.

A nova classe média brasileira apresenta o maior percentual de consumidores de produtos de beleza. O aumento dos empregos formais e a ascensão da mulher no mercado de trabalho foram fatores que contribuíram para que homens e mulheres da classe C investissem mais na compra desses itens. A classe C cresceu, junto com a melhoria da renda do trabalhador. Em 2003, 37,5% da população pertencia a essa fatia social. Hoje, a nova classe média já responde por 49,5% do total de brasileiros.

O infantil é outro grupo que vem crescendo bastante, a agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) já tem registrados mais de 3,5 mil produtos voltados para crianças. Segundo dados da Euromonitor, o mercado brasileiro de cosméticos para as crianças ocupa a segunda posição no ranking mundial, levando em conta os 50 milhões de pequenos consumidores brasileiros, que representam 29,6% da população do País. Essa colocação vem pelo menos de 2005 para cá, segundo projeções da Abihpec.

Atualmente, a linha infantil de cosméticos é quase tão completa quanto à de adultos. As empresas investem em sabonetes, xampus e condicionadores, talcos, cremes e loções, escovas e cremes dentais, perfumes e colônias.

Entre as categorias infantis do setor cosmético, a liderança nos últimos anos é de perfumes e colônias (cerca de 20% do faturamento), seguidos por sabonetes (em torno de 18% em valor), xampus (16%) e cremes e loções (11%). Em seguida, quase empatados (em torno de 8%), vêm escovas dentais, condicionadores capilares e cremes dentais.

A terceira idade é um novo público que vem buscando cada vez mais o mercado dos cosméticos, em busca de uma juventude prolongada, essa classe prioriza, produtos que proporcionem maior qualidade de vida, conforto, bom preço e resultados. De olho nesse novo público, as empresas de cosméticos desenvolvem linhas específicas para essa faixa etária – que em 2050, segundo o IBGE, serão 22,7% da população brasileira.

Atualmente, o Brasil conta com 19 milhões de idosos, faixa etária que mais cresce no país, segundo pesquisa realizada em 2009 pelo IBGE. Eles despontam como um forte potencial de mercado para empresas de produtos e serviços, pois 80% recebem benefícios como aposentadorias e pensões. Apesar de dispor de um poder aquisitivo elevado e sólido, as pessoas deste grupo são mais rigorosas na escolha de seus produtos, podendo mudar facilmente de marca, se o mesmo não atender as suas expectativas.

4. HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR.

O uso de cosméticos existe à aproximadamente menos 30 mil anos. Os povos primitivos tinha o hábito de pintar o corpo para fins ornamentais e religiosos. Os primeiros registros de uso de cosméticos estão no Egito. Entretanto no final do século XVIII. O uso de cosméticos ficou fora de moda. O retorno dos cosméticos ocorreu por volta do século XIX, já na idade contemporânea. As indústrias de cosméticos surgiram no início do século XX, em função da necessidade de as mulheres comprarem produtos prontos.

Nos dias atuais o mercado de cosméticos vem crescendo muito e o Brasil tem um lugar de destaque nesse mercado. O Brasil subiu da quarta para a terceira posição no ranking mundial de consumo de cosméticos, desbancando países como a França, a Alemanha e a Inglaterra. O dado é do Instituto de Pesquisas Euromonitor, responsável pelo levantamento do consumo de cosméticos no mundo. O que elevou o Brasil para a terceira posição no ranking mundial foi um aumento no consumo dos produtos do setor no mercado brasileiro, o que representou um crescimento de 26% em dólares, contra um crescimento estimado de 1,2% no mercado global. Em 2005, o Brasil já havia desbancado mercados tradicionais, como a Alemanha e a Inglaterra. Agora, superou também o mercado francês ficando atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, que ocupam respectivamente o primeiro e o segundo lugar.

Nos últimos cinco anos, as exportações do setor de cosméticos tiveram um crescimento acumulado de 138%. Em 2006, a valorização do real em relação ao dólar provocou alta nas importações do setor, que subiram 39%, se comparadas ao ano anterior.

No mercado interno, a indústria do setor também registrou bons resultados, com um aumento de 5,6%, em volume, e 14% em faturamento. Para este ano, a Abhipec estima que o setor cresça aproximadamente 12%.

O setor brasileiro de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos faturou muito em 2011, segundo dados do Instituto Euromonitor divulgados pela Abihpec, a associação do setor. O total é 18,9% maior do que o faturamento do ano anterior. O Brasil registrou o maior crescimento percentual entre os dez maiores mercados do setor, seguido pela Rússia, com 14,7% de expansão no período.

O Brasil detém 10,1% do mercado global, contra 11,1% do Japão e 14,8% dos Estados Unidos. Os três primeiros colocados são seguidos pela China (6,5% de market share), Alemanha (4,5%), França (4,1%) Reino Unido (4%), Rússia (3,3%), Itália (3%) e Espanha (2,5%). Na América Latina o Brasil é líder, com uma fatia de 58%.

5. MOTIVOS DA EVOLUÇÃO DO MERCADO

• Participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho;

• Utilização de tecnologia de ponta e o consequente aumento da produtividade, favorecendo os preços praticados pelo setor, que vem apresentando aumentos menores do que os índices de preços da economia em geral;

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