Identificação da bacia hidrográfica
Projeto de pesquisa: Identificação da bacia hidrográfica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: flaviahara • 16/8/2014 • Projeto de pesquisa • 1.203 Palavras (5 Páginas) • 469 Visualizações
Introdução 4
1 – Identificação da Bacia Hidrográfica 5
2 – Caracterização da Bacia 6
3 – Determinação do Hidrograma Unitário de Snyder 10
4 – Precipitação 13
5 – Métodos de Estimação de Vazão 14
Conclusão 22
Lista de Figuras 23
Introdução
Embora a quantidade de água existente no planeta seja constante, e por isso o ciclo global possa ser considerado fechado, os estudos de hidrologia se aplicam quase sempre a unidades hidrológicas que devem ser tratadas como sistemas abertos. Assim, na prática, nos estudos envolvendo a questão da disponibilidade de água, das enchentes e inundações, adota-se a Bacia Hidrográfica como unidade hidrológica, principalmente pela simplicidade que oferece para a aplicação da equação do balanço hídrico.
O presente trabalho irá exemplificar as características e dimensões de uma bacia hidrográfica, tratará da elaboração de um hidrograma unitário, e ainda os métodos de estimação de vazão.
1 – Identificação da Bacia Hidrográfica
A bacia hidrográfica em análise é composta um rio principal e dois afluentes, e fica localizada em Santa Catarina.
Figura 1: Identificação da bacia hidrográfica em análise.
2 – Caracterização Física da Bacia
A partir de um arquivo com extensão dwg, foram obtidos os dados para a realização da caracterização física da bacia.
Área: 3,91 km²
Largura Média: 1,03 km
Comprimento: 3,78 km
Perímetro: 9,18 km
Comprimento Axial do Rio Principal: 4,01 km
Comprimento do Talvegue: 3,63 km
Diferença de cotas: 856 m
2.1 – Fator de Forma
O fator de forma (Kf) é a relação entre a largura média e o comprimento axial do rio principal.
Kf= Bm/L
Kf= 1,03/3,78
Kf=0,27
Quanto menor o Kf, menor a probabilidade de enchentes.
2.2 – Coeficiente de Compacidade
O coeficiente de compacidade (Kc) É definido pela relação entre o perímetro da bacia e o perímetro do círculo de igual área.
Kc=0,28×(P/√A)
Kc=0,28×(9,18/√3,91)
Kc=1,30
Quanto maior o Kc, menor será a probabilidade de enchente.
2.3 – Hierarquia Fluvial – Método de Strahler
A hierarquia fluvial dos rios é uma classificação que indica o grau de ramificação da bacia hidrográfica. De acordo com STRAHLER (1952), a identificação se inicia com os rios de 1ª ordem, que são aqueles que não recebem nenhum afluente. A partir da confluência de dois rios de 1ª ordem, forma-se um segmento de 2ª ordem. A confluência de dois rios de 2ª ordem define um rio de 3ª ordem e assim por diante. Quando dois rios de ordens diferentes juntam-se, prevalece a maior ordem.
Figura 2: Hierarquia fluvial da bacia analisada.
2.4 – Sinuosidade
A sinuosidade (S) é dada pela relação entre o comprimento axial do rio principal e o comprimento do talvegue. O comprimento do talvegue é a medida e linha reta entre a nascente do rio principal e o exutório da bacia.
S= La/Lt
S= 4,01/3,63
S=1,10
Quanto maior a sinuosidade, menor a probabilidade de enchente.
2.5 – Declividade do Álveo
A declividade do álveo (y) influencia na velocidade do escoamento dos rios. Quanto maior a declividade, maior será a velocidade de escoamento.
y= ∆H/L
y= 856/3.780
y=0,2264 m⁄m=22,64%
2.6 – Extensão Média do Escoamento Superficial
A extensão média do escoamento superficial (ℓ) indica a distância média que a água da chuva teria que escoar em linha reta sobre os terrenos da bacia desde o ponto onde ocorreu a precipitação até o curso d’água mais próximo. Quanto menor for essa distancia, maior será a probabilidade de enchente.
l=A/4L
l=3,91/(4×3,78)
l=0,26
3 – Determinação do Hidrograma Unitário de Snyder
Os hidrogramas unitários baseiam-se nas características físicas das bacias que podem
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