Infecção Hospitalar

ESCOLA TÉCNICA SEQUENCIAL

Edilaine Silva Costa

Leticia Rachel Bonifacio

Liliane Novais Do Vale

Norma Soraya

Wesley Antonio Machado

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I

Infecção Hospitalar

ITAQUAQUECETUBA

2014

Edilaine Silva Costa

Leticia Rachel Bonifacio

Liliane Novais Do Vale

Norma Soraya

Wesley Antonio Machado

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM I

Infecção Hospitalar

Trabalho referente a disciplina de Fundamentos de Enfermagem I da Escola Técnica Sequencial, apresentado como requisito parcial de avaliação e, complementação curricular.

Orientadora: Prof.ª Andréia

ITAQUAQUECETUBA

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 04

1. Infecção 05

1.1. Agentes infecciosos 05

1.2. Infecção comunitária 06

1.3. Resistência bacteriana 06

1.4. Tipos de infecção 07

2. Infecção hospitalar 07

2.1. Assistência de enfermagem na prevenção e controle de infecção 10

2.2. Precauções padrão 11

3. Leis e portarias referentes ao controle de infecção hospitalar 12

3.1. Portaria 2.616/98 13

4. Comissão de controle de infecção hospitalar – ccih 13

4.1. Nr- 32 14

4.2. Risco biológico 15

5. Programa de controle de infecção hospitalar (pcih) 16

6. Serviço de controle de infecção hospitalar (scih) 17

7. A situação do controle de infecção no brasil 18

7.1. Alerta: infecção hospitalar cresce até 57% durante o período de verão 19

7.2. Sazonalidade 20

7.3. Pacientes com internação longa são os mais vulneráveis 21

7.4. Centrinho não registra aumento 21

CONSIDERAÇÕES FINAIS 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24

INTRODUÇÃO

As principais apreensões que deveriam estar na mente dos profissionais de saúde seria resumir-se à prevenção e controlo da infecção hospitalar, tanto quem trabalhem em serviços ambulatórios ou em hospitais. Os pacientes internados têm um maior risco de adquirirem infecções devido à própria característica hospitalar. Pelo fato de estarem mais expostos a microrganismos que no seu dia a dia não entraria em contato.

Esses pacientes se encontram mais fracos e as suas defesas contra as infecções estão debilitadas. Avaliasse que cerca de 5 a 10% dos pacientes hospitalizados venham a sofrer de infecções durante a sua estada na instituição e que não possuíam no momento de sua entrada no hospital.

1. INFECÇÃO

Infecção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças, a sua multiplicação e a reação dos tecidos do hospedeiro a estes organismos e Às toxinas por eles produzidas. Uma doença infecciosa corresponde a qualquer doença clinicamente evidente que seja o resultado de uma infecção, presença e multiplicação de agentes biológicos patogênicos no organismo hospedeiro. As infecções são causadas por agentes infecciosos, como vírus, viroides e prisões, por microrganismos como as bactérias, por outros macroparasitas.

O hospedeiro é capaz combater a infecção através do seu sistema imunitário. Os mamíferos reagem à infecções através do sistema imune inato, um processo que envolve muitas vezes a inflamação à qual sucede uma resposta do sistema imune adquirido.

1.1. AGENTES INFECCIOSOS

Os agentes infeciosos, na maioria das vezes são seres microscópicos tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas (muitos microscópicos), virions e príons. Os príons estão associados a várias doenças, como por exemplo, a Encefalopatia Espongiforme Bovina, uma doença que acomete o gado conhecida como “doença da vaca louca” ou a sua variante humana a doença de Creutzfeldt-Jakob. Desta definição conclui-se que em todas infecções existe uma inflamação, mas nem todas as inflamações são infecções. A inflamação é definida como a presença de edema (inchaço), hiperemia (vermelhidão), hiperestesia (dor ao toque), aumento da temperatura no local e, às vezes, perda de função. Assim, uma simples queimadura de sol já produz uma inflamação, pois a pele fica vermelha, ardida, quente e inchada. Mas, em princípio, não existe infecção pois não há bactéria ou vírus causando esta inflamação. Já uma amigdalite aguda, vulgarmente chamada de