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Inserção De Crianças Com Necessidades Especiais Nas Escolas Brasileiras

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Por:   •  29/8/2014  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  514 Visualizações

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Introdução

O presente trabalho se deu pela necessidade de identificarmos como se estabelece a inserção das necessidades educacionais nas escolas brasileiras. Percebemos a partir desse trabalho que a inclusão escolar precisa ser posta em prática, de modo que atendam a todos, independente das necessidades educativas especiais, e que as escolas precisam estar abertas a essa nova realidade que é a inclusão e, que possam se adequar para que se eliminem todas as limitações políticas e sociais.

Conforme Mantoan (2006), a escola precisa modificar suas bases de estrutura organizacional, bem como nas modalidades de ensino, nos tipos de serviços, nas grades curriculares e na burocracia, como propõe a inclusão, para que a escola possa desenvolver, espalhando sua ação formadora por todos os que dela participam, ou seja, é preciso uma mudança nos paradigmas educacionais.

Com este trabalho procuramos analisar como se deu a inserção das crianças com necessidades educativas especiais nas escolas brasileiras, identificando os benefícios e verificando os limites encontrados por essa inserção.

A escolha do tema se deu pela necessidade de identificarmos como se estabelece a inserção das crianças com necessidades educacionais. De acordo com Mantoan (2006), a inserção é incompatível com a integração, entende-se que integrar é inserir um aluno ou um grupo de aluno que já foi anteriormente excluído, enquanto que ao contrário disso, a inclusão visa não deixar ninguém fora do ensino regular, desde o começo da vida escolar. Sendo assim, o processo de integração ocorre em uma estrutura educacional regular ao ensino especial, em todos os tipos de atendimentos.

A educação especial tem sido, com grande frequência, interpretada como um apêndice indesejável. Numerosos são os educadores e legisladores que a veem como meritória obra de alguns “abnegados”, que se dispõe a tratar de crianças e jovens deficientes físicos ou mentais. Os sentidos a ela atribuídos são ainda hoje muitas vezes, o de assistência aos deficientes e não o de educação para alunos que apresentam necessidades especiais (MAZZOTTA, 2005, p.11).

Diante disso, como futuras pedagogas, temos a preocupação de conhecermos como ocorreu a inserção de crianças com necessidades especiais nas escolas brasileiras. Este trabalho visou conhecer as barreiras políticas, sociais e econômicas que envolvem a questão abordada. Tem o trabalho, elevada importância científica e acadêmica, pois revela a necessidade de mudança de consciência, de políticas públicas, de preparação de professores e grades curriculares.

Enfim, é preciso repensar a história dos paradigmas já existentes e para tanto, propomos uma análise crítica, para discutir questões pertinentes à inclusão.

No contexto histórico trataremos de assuntos como cidadania e direitos das pessoas com deficiência. Para tanto, foi desenvolvida uma análise da evolução das ações sociais e governamentais direcionadas à educação de crianças com necessidades educativas especiais nas escolas brasileiras.

Na esfera social abordamos questões como a necessidade de esclarecer fatores que justifiquem a educação especial que muitas vezes acontece porque professores baseiam suas práticas pedagógicas no senso comum levando com isso alunos para as modalidades

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