Inclusão de portadores de necessidades especiais na escola
Por: Jo_danny • 20/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.213 Palavras (5 Páginas) • 427 Visualizações
INTRODUÇÃO
A educação contribui para a formação dos princípios morais e sociais dos indivíduos, as escolas possuem o dever de incentivar e aplicar a inclusão, sendo assim as instituições educacionais devem primar pela igualdade e ensino com qualidade para com todos os seres que compõe a sociedade sem discriminação.
A inclusão propõe uma educação de qualidade e igualitária a todos, aceitando as diferenças individuais como atributo e não como obstáculo e valorizando a diversidade para o enriquecimento das pessoas, a inclusão de pessoas com necessidades especiais nas escolas tem fundamental importância, pois nesse local inicia-se a formulação de conceitos e ideias, sendo necessária a igualdade de ensino a todos.
Para uma escola atender alunos com deficiência, é necessário compromisso social não só com base na inclusão, mas também com a educação como todo. Neste sentido, a escola não somente está garantindo o desenvolvimento das capacidades dos deficientes, mas também exercitando as habilidades do exercício do respeito e da cidadania. Uma escola que desenvolve uma política inclusiva está incentivando uma sociedade desprovida de preconceitos com noções mais igualitárias. A escola é responsável em observar as capacidades e limitações de cada indivíduo, respeitando-as. Porém, não basta garantir a inclusão apenas na sala de aula, deve-se compreender que todos os sujeitos com deficiência ou não, devem viver como seres capazes e ativos em uma sociedade.
Processo de inclusão de portadores de necessidades especiais
Para realizar o processo de inclusão de portadores de necessidades especiais e atender a diversidade é necessário que se conheça as deficiências, que são classificadas em quatro: deficiência física, deficiência mental, deficiência auditiva e deficiência visual, além da múltipla, quando a mesma pessoa possui duas ou mais deficiências.
Para possibilitar o acesso de pessoas com deficiências físicas que afetam o indivíduo na sua mobilidade, locomoção e coordenação motora, a escola deve eliminar suas barreiras arquitetônica e de comunicação, tendo ou não alunos com deficiência matriculados no momento.
A deficiência mental é caracterizada por um desempenho intelectual abaixo da média, onde a idade mental não corresponde à idade cronológica, afetando o desempenho escolar do educando, para a inclusão de deficiente mental são necessários cuidados especiais de acordo com a deficiência diagnosticada.
Uma das deficiências mais presentes no ambiente escolar é a auditiva, a qual pode ser total ou parcial, moderada ou profunda. A forma de comunicação mais usada por estes indivíduos é a linguagem de sinais. Para que o aluno com deficiência auditiva seja matriculado numa escola de ensino regular, esta deve promover as adequações necessárias e contar com os serviços de língua de sinais LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), de professor de português como segunda língua e de outros profissionais de saúde como fonoaudiólogos.
No que se refere à deficiência visual, ela divide-se em dois tipos: baixa visão ou visão subnormal e cegueira. Em caso de deficientes visuais, a escola deve providenciar para o aluno, após a sua matricula, o material didático necessário para as atividades de uma vida autônoma e social.
Todas essas deficiências ao se estabelecerem no ambiente escolar, devem ser tratadas como necessidades educacionais especiais. A escola é o alicerce para esse desenvolvimento, neste intuito ela deve se preparar para trabalhar com a diversidade valorizando todos os indivíduos como seres singulares e capazes de estar e fazer uma sociedade diferente, onde todos tenham direitos e deveres com o objetivo único: O conhecimento.
Distúrbios de aprendizagem em todos os seus graus
O Distúrbio de aprendizagem é tido como uma problemática mais específica, associada à presença de uma disfunção neurológica e agrupa todos os problemas de aprendizagem, quer sejam intrínsecos ao indivíduo ou relacionados com fatores externos: a Dislexia, a Disgrafia, a Disortografia e a Discalculia.
A Dislexia é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Nunca é tarde demais para ensinar disléxicos a ler e a processar informações com mais eficiência. Obviamente, não existe um tratamento padrão adequado a todas as crianças com dislexia, pelo que o recurso a uma intervenção individualizada deverá ser a preocupação principal de quem quer ajudar.
A criança com disgrafia apresenta uma escrita desviante em relação à norma padrão, isto é, uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas, a chamada “letra feia”. Para ajudar um aluno com disgrafia – assim como com qualquer outro distúrbio, o educador deve, primeiramente, estabelecer uma boa relação com a criança e fazê-la perceber que a sua presença é importante para a apoiar quando mais precisa, não deixando de elogiar a criança pelo seu esforço, mesmo que os resultados nem sempre estejam de acordo com o esperado.
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