Internacionalização Bebidas

I. Produto

Demanda

De acordo com artigo publicado pela Revista Veja de 07 de junho de 2013, a Rússia foi o único dos grandes países emergentes em que a expectativa de vida diminuiu em 2012, como consequência do consumo excessivo de álcool.

Embora a grande vilã seja a famosa vodca, os russos não têm suas reservas em consumir outros tipos de bebidas alcoólicas como cerveja, vinho e uísque.

A partir dessas informações, é vista com clareza a estreita relação que os russos possuem com as bebidas alcoólicas, o que favorece em grande escala a entrada da cachaça no país.

Em média, os moscovitas bebem, aproximadamente, 16,5 litros de vodca, 9,4 litros de vinho, 1,7 litros de conhaque e 90 litros de cerveja.

Anualmente são consumidos, em Moscou, 131,3 milhões de decalitros de cerveja e 43 milhões de decalitros de bebidas alcoólicas consideradas mais fortes.

A produção nacional de bebida alcoólica ocupa 88% da demanda dos cidadãos da capital russa. Assim, bebidas estrangeiras como vinhos, uísque, conhaque, entre outras, representam, aproximadamente, 12% do consumo de álcool em Moscou.

Concorrência

Ao iniciar um negócio em um país, no qual o produto que será comercializado ainda não se encontra, deve-se fazer uma prévia análise, dentre outras, de quais e quem serão seus concorrentes, para assim serem tomadas as devidas precauções quanto às estratégias mercadológicas.

No caso da cachaça indo para a Rússia, de primeira instância é identificado que seus principais concorrentes serão as empresas de vodca, como por exemplo, a Imperia e Stolichnaya Elit.

Muito mais que saber lidar com a concorrência, deverá ser desenvolvida a atração dos clientes para o produto, em decorrência de a vodca ter um majestoso espaço entre os consumidores de bebidas alcoólicas e ter se enraizado à cultura do país.