Introdução a Biblioteconomia Capítulo
Por: Railygs • 14/12/2021 • Resenha • 515 Palavras (3 Páginas) • 134 Visualizações
Resumo de Introdução à Biblioteconomia – Edson Nery da Fonseca –Capítulo 2 – A biblioteca
Analisando-se as origens grega e latina da palavra biblioteca, tem-se algo como “invólucro protetor para livros”. Nas definições dos dicionários, a palavra refere-se tanto à coleção de livros quanto ao edifício ou lugar onde estes são guardados, sendo feita igualmente referência a instituições.
Distinto do que aconteceu na Antiguidade, hoje há uma grande diferenciação entre ostipos de bibliotecas. Isso vem como resultado da existência de bibliotecas planejadas e não mais formadas de maneira mais ou menos espontânea. Tendo se iniciado no âmbito da educação, hoje a formação planejada de bibliotecas foca rigoroso critério seletivo, seleção essa efetuada pelo bibliotecário.
Tal critério e seleção e as diferentes categorias de bibliotecas demonstram que o trabalho central do bibliotecário — e da Biblioteconomia — é agora direcionado ao usuário, orientando-o, fornecendo-lhe informações e montando um acervo que seja de seu interesse. É uma área, assim, “antropobibliocêntrica”.
Entre as categorias de bibliotecas, temos:
Bibliotecas infantis: considerada entre as mais importantes, tem função educacional e de preocupação com o futuro, pois formará os leitores de amanhã, interessados tanto nas próprias bibliotecas quanto no desenvolvimento social que elas proporcionam. Assim, é necessário ao bibliotecário estudo aprofundado e conhecimento em áreas como psicologia, pedagogia e literatura infantil.
Bibliotecas escolares: não pertencem à mesma categoria que as infantis, apesar de a elas estarem ligadas e do fato de bibliotecas infantis poderem ser mantidas por escolas. As escolares, no entanto, têm o objetivo de fornecer material de estudo e serviços relacionados a alunos e professores.
Bibliotecas universitárias: com o mesmo objetivo das bibliotecas escolares, diferenciam-se destas pelo grau, agora de ensino superior.
Bibliotecas especializadas: ligadas ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, recebem esse nome tanto por conta do tipo de usuário (presidiários, hospitalizados) quanto pelo tipo de acervo.
Bibliotecas nacionais: seus objetivos básicos são: reunir, preservar e difundir a produção nacional; reunir publicações a respeito do país; coordenar permuta de publicações; adquirir publicações estrangeiras; coordenar a rede nacional de bibliotecas; e manter catálogo coletivo. Seus usuários, normalmente, não se consistem do público geral e pode haver bibliotecas nacionais especializadas, o que reduz o número de locais com coleções enciclopédicas.
Bibliotecas públicas: inicialmente com sentido de “bibliotecas para todos” e com foco na educação, informação, cultura e lazer, não foram muito desenvolvidas no Brasil, em detrimento das bibliotecas especializadas, sendo hoje instituições governamentais muitas vezes abandonadas. Esta, no entanto, é a mais importante categoria de biblioteca, pois pode complementar as demais ou mesmo substituir algumas delas.
No Brasil, as primeiras bibliotecas foram mantidas por congregações religiosas e demora-se quase três séculos para a inauguração da primeira biblioteca pública, na Bahia, concebida sob elaborado planejamento. A esta, outras se seguiram. Hoje, no entanto, poucas se encontram atualizadas, a maior parte abandonada pelas esferas do poder público. Momentos de abandono também sofreu a Biblioteca Nacional, tendo, no entanto, passado igualmente por grandes reformas. Caso à parte no Brasil são as bibliotecas especializadas, muitas dignas de nota.
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