JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
Dissertações: JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mh.rodrigues • 14/9/2014 • 1.954 Palavras (8 Páginas) • 2.470 Visualizações
JOGOS, BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS
INTRODUÇÃO
Ao brincar, ao jogar com a criança, o educador contribui significativamente, pois assim a auxilia na construção de sua identidade cultural e de sua personalidade. A brincadeira presente no ensino aprendizagem pode ser vista como ponto de ancoragem. As brincadeiras, as atividades lúdicas devem ocupar um espaço que visa estimular crianças a brincarem livremente, pondo em prática sua própria criatividade.
As brincadeiras comuns ao universo infantil é uma das mais poderosas formas de desenvolvimento das crianças, em todos os sentidos. Os brinquedos ajudam a experimentar sensações de alegria e cooperação, estimulam a agilidade corporal e mental e incentivam a criatividade. Pode-se dizer que a brincadeira, o jogo são importantes ferramentas para incentivar não só imaginação e afeto nas crianças durante o seu desenvolvimento, mas também para auxiliar no desenvolvimento de competências cognitivas e sociais.
Podemos observar em estudos que o papel do educador, é de ser o mediador.
Nesse processo, o papel do educador, denominado professor é o mediador, onde transforma questões infantis em ações concretas de conhecimento, em espaços e tempos que acompanham e respeitam o tempo de elaboração das crianças o que ocorrem a partir de suas curiosidades.
Neste ponto de vista, evidenciam-se uma compreensão e um olhar diferenciado de currículo, como vida que se faz e constrói, surge e não se repete, porque se trata de uma identidade que diz respeito a um grupo de crianças que têm interesses exclusivos.
A brincadeira não é algo já dado na vida do ser humano, ou seja, aprende-se a brincar, desde cedo, nas relações que os sujeitos estabelecem com os outros e com a cultura.
Os jogos, as atividades lúdicas devem ocupar um espaço que visa estimular crianças e jovens a brincarem livremente, pondo em prática sua própria criatividade e aprendendo a valorizar as atividades lúdicas.
Explica Friedmann (1996) que através do jogo o educador pode conhecer a realidade lúdica do grupo de crianças, tanto de forma geral como individual, seus interesses e necessidades; saber o nível de desenvolvimento em que se encontram essas crianças; saber ainda valores, idéias, comportamentos, conflitos e dificuldades. Além disso, estimular o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, moral, lingüístico, físico-motor, e propiciar aprendizagens específicas. O educador pode ter uma visão ampla de informações sobre a criança a partir do jogo.
Além de objetivos bem claros o educador deve ter bem definido os espaços físicos e o tempo que o jogo irá ocupar em suas atividades no dia-a-dia, como também providenciar materiais objetos e brinquedos antecipadamente.
Pode-se dizer que é possível através do brincar, perceber como a criança está se sentindo e conhecer ainda que superficialmente, seu caráter e personalidade.
Várias são as informações que se pode obter de uma criança através da brincadeira. Quando se observa uma criança brincando, pode-se perceber a forma espontânea com que se expressa, cria idéias, inventa estórias e situações. Experimenta várias possibilidades de ação dentro de uma realidade que, inclusive, podem ser transformadas conforme suas necessidades e vontades.
1. JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
De acordo com os ensinamentos de Kishimoto (2001), as brincadeiras encontram papel educativo importante na escolaridade das crianças que vão se desenvolvendo e conhecendo o mundo através das brincadeiras. Através do levantamento feito sobre as brincadeiras antigas e as atuais, foram escolhidas duas brincadeiras antigas. Tornando possível observar sobre a importância dessas brincadeiras para o desenvolvimento infantil.
Kishimoto (2001, p.62) afirma que “hoje a imagem de criança é enriquecida com o auxílio de concepções psicológicas e pedagógicas que reconhecem o papel do brinquedo e das brincadeiras no desenvolvimento e na construção do conhecimento infantil”.
Piaget (1994) explica que os estágios do desenvolvimento da criança aparecem em uma ordem necessária, esses estágios não podem ser interrompidos, pois um prepara o outro e são construídas sobre anteriores, as idades em que eles aparecem são relativas, o desenvolvimento de cada um depende da interação do sujeito com o seu meio.
Reconhece-se a importância e a necessidade de recuperação dos jogos e brinquedos, considerados como alternativas eficazes para o fortalecimento dos processos interativos e enriquecimento da cultura infantil.
As brincadeiras comuns ao universo infantil é uma das mais poderosas formas de desenvolvimento das crianças, em todos os sentidos. Os brinquedos ajudam a experimentar sensações de alegria e cooperação, estimulam a agilidade corporal e mental e incentivam a criatividade.
É através dos brinquedos também que a criança aprende a coordenar seus movimentos, fazendo com que estes se tornem mais precisos e através dessas atividades é que a criança aprende a encontrar soluções para os conflitos, bem como conquistar o seu lugar no grupo. É através do brincar que as crianças crescem e exercitam suas capacidades físicas e mentais, e aprendem a respeito de seu mundo.
O ato de brincar exerce uma grande influência na vida da criança e em seu desenvolvimento social e intelectual. O brinquedo representa uma parte indispensável no desenvolvimento infantil, pois brincar é importante para a criança, a atividade lúdica, confunde-se com a própria infância.
Da mesma forma que não podemos falar em jogos, sem falar em brinquedo, é indispensável falarmos também do papel das brincadeiras no universo infantil, muitas brincadeiras são transmitidas de geração em geração e permanecem na memória infantil.
Algumas delas preservam durante o tempo suas estruturas iniciais, já outras se modificam com o passar do tempo ganhando novos conteúdos.
Sabe-se que a brincadeira favorece a auto-estima das crianças, bem como auxilia-as de forma progressivamente nas suas aquisições, pois o brincar contribui para que os grupos sociais diversos se ampliem e se construam na aprendizagem.
Segundo, Oliveira (1989, p.28): “Todas as vezes que a realidade se torna aos olhos da criança difícil de ser produzida ela a cria, combinando- a de modo a compensar seus aspectos
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