Jogos Didaticos no ensino de ciencias
Por: Marli Rosa • 1/5/2018 • Trabalho acadêmico • 834 Palavras (4 Páginas) • 285 Visualizações
JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS
1 INTRODUÇÃO
O ato de ensinar está associado a indicar, mostrar, instruir e o de aprender a assimilar e descobrir. Ambos são dialógicos e ocorrem ao longo da vida nos mais diversos espaços sociais.
Na escola estão associados as ações docentes e discentes, em uma relação de troca, vivências, de experiências, de saberes que os constituem cultural e socialmente no exercício da cidadania.
Quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado. Não há docência nem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. (FREIRE, 1996).
O ensino de ciências é extremamente importante para o desenvolvimento político, social e econômico do país e para o desenvolvimento pessoal de cada cidadão. Sua importância tem sido cada vez mais valorizada, na medida em que o avanço científico e tecnológico tem sido norteador da evolução da sociedade (BRASIL, 1996).
Na escola atual é preciso rever as formas de ensinar e aprender Ciências, para que sejamos capazes de atender às demandas da sociedade do conhecimento. A busca por novas práticas e recursos em sala de aula tem o intuito de proporcionar ao estudante uma aprendizagem mais significativa despertando assim o prazer pelo conhecimento, servindo de base para os docentes desenvolverem o hábito de utilizarem jogos como uma ferramenta de aprendizagem e não como um mero jogo pelo jogo.
O ensino de Ciências é um espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo ser humano podem ser expostas e comparadas. Os estudantes podem compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive.
Para tanto busca-se estimular o aprendizado correlacionando os conhecimentos científicos aos do cotidiano, na observação de fenômenos, na experimentação, tirar conclusões, formular hipóteses e reflexões, a fim de reconstruir a relação ser humano/natureza, uma nova ética e consciência social planetária, entender o corpo humano, a saúde, fenômenos naturais, compreensão do universo, consumo, manipulação genética, transgênicos, bomba atômica, poluição, tecnologias, enfim, a vida e seus processos de transformação.
Para Antunes (2003) o jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real.
Agregar os jogos didáticos ao ensino de Ciências mostra-se uma importante ferramenta atrativa e agradável, ao mesmo tempo em que diverte, ensina e desenvolve o raciocínio e a criatividade, fazendo com que o aluno construa seu próprio conhecimento, auxiliando os professores no processo de ensino, bem como favoreçam a apropriação dos conhecimentos e conteúdos mais complexos pelo aluno, facilitando e significando o aprendizado, atendendo às demandas da sociedade do conhecimento.
1.1 JUSTIFICATIVA
O jogo, a brincadeira e o brinquedo, tudo isso pode ser útil para estimular o desenvolvimento do educando facilitando o aprendizado, a compreensão do conteúdo de forma lúdica, motivadora e divertida.
O lúdico não é um simples divertimento faz parte da necessidade humana. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem e desenvolvimento em todos os aspectos tanto quanto pessoal, cultural, social e mental facilitando o processo de socialização, comunicação expressão e construção do conhecimento, além de desenvolver o pensamento crítico e o raciocínio lógico em sala de aula. (SANTOS, 1997).
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