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O USO DOS JOGOS DIDÁTICO NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Por:   •  6/5/2019  •  Monografia  •  4.003 Palavras (17 Páginas)  •  367 Visualizações

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 O USO DOS JOGOS DIDÁTICO NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA 

Acadêmico

Rebeca Conde

Professor(a)  Orientador  (a)

B

CURSO

LEF.  

Manaus / dezembro / 2017

Centro Universitário Leonardo da Vincci – UNIASSELVI

RESUMO

 

Este artigo tem como objetivo destacar o uso dos jogos didático no ensino da língua Portuguesa. Faz uma breve abordagem do lúdico desde o princípio, demostrando que os jogos pedagógicos existem desde os primórdios e que a cada dia se solidifica cada vez mais, no trabalho será ressaltada a ludicidade no processo de ensino e o seu uso nas aulas de Língua Portuguesa, reconhecendo-o como um meio que ajuda a facilitação na assimilação de conhecimento. O lúdico é uma temática que vem recebendo grande destaque no panorama atual da educação e tem chamando a atenção de muitos estudiosos e educadores, principalmente quando estes atuam como docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. O brincar faz parte do cotidiano da criança e através deste, ela se desenvolve plenamente, cresce como ser social e aprende a criar, seguir e respeitar regras de convívio social.

Palavras-Chave: Língua Portuguesa, Jogos, Ensino

 INTRODUÇÃO

Este artigo trata da importância dos jogos como uma ferramenta didático e o seu uso no ensino de Língua Portuguesa, destacando o uso de jogos na atmosfera escolar, com o intuito de contribuir e enriquecer o conhecimento dos alunos acerca da língua portuguesa e do seu papel na coletividade de uma maneira descontraída e aprazível.  

O trabalho trata de um tema de grande valor para os professores, pois nota-se que os problemas enfrentados pela educação, hoje, são alarmantes, seja em esfera pátrio e em termos de mundo, apresentando deficiências tanto em aspectos quantitativos como qualitativos de uma tarefa interdisciplinar e multidisciplinar (BRASIL, 1999). O que leva a pensar que há a precisão de um novo modo de levar a informação aos alunos e de inovar os meios de ensinar.  

Segundo Macedo (1995), o lúdico enquanto ferramenta de ensino que possibilita ampliar um ambiente agradável para que os educandos desenvolvam de forma significativa. Assim, a busca de criatividades para aprimorar o cognitivo do aluno torna-se agradável e tem a envergadura de exacerbar os sentidos: o lúdico que antes era algo desconhecido passa a ser conhecido, como há obtenção de novos conhecimentos.  

O artigo irá apresentar um cenário histórico sobre da ludicidade no cotidiano das pessoas, um comportamento que vem de séculos e independente da classe social ou civilização e faz parte do dia a dia das pessoas.

Será abordado o lúdico e a sua importância como procedimento de ensino e de investigação e mostrar que esse tipo de atividade que mais parece uma atividade de entretenimento é usado de maneira efetiva no desenvolvimento linguístico nas aulas de Língua Portuguesa pelo professor com os seus alunos.  

O objetivo geral do trabalho é tratar sobre a importância do lúdico como instrumento didático e o seu uso nas aulas de Língua Portuguesa. E tem como objetivos específicos; demonstrar um panorama histórico da ludicidade; tratar sobre a importância do lúdico como instrumento didático; empregar uma metodologia mais apropriada nas aulas de Língua Portuguesa para o ensino por meio do lúdico.  Essa pesquisa é de caráter exploratório e bibliográfico.  

 

  1.  DESENVOLVIMENTO

2.1  O lúdico numa perspectiva sócio histórica

 

Os jogos e as brincadeiras estão presentes no panorama sócio-histórico da evolução humana desde os seus primórdios e é uma atividade social que é pertinente a conjuntos sociais e culturais diferentes e diversas, na contemporaneidade. “O lúdico como instrumento educativo já se fazia presente no universo criativo do homem desde a antiguidade.” (ANDRADES e SANCHES, 2005, s/p.). Segundo os autores as atividades recreativas fazem parte da humanidade desde sempre e por várias vezes foram utilizadas não apenas no conceito de distração ou apenas para divertir, mas como forma de desenvolver, e, educar.

Sempre que o homem criava um jogo entre o real e o imaginário, o homem primitivo procurava explicar a existência do mundo e sua própria essência. As cerimonias e seus cultos realizados pelas culturas antigas, eram feitos com um espírito de puro jogo e fantasia, em que se tratava o bem e o mal. No Brasil, os portugueses, os negros e os índios foram os pioneiros dessa pratica lúdica, os jogos que temos hoje são vindos da mistura  desses povos.

O lúdico continua de uma forma de atividade intrínseca ao ser humano. Entre os primitivos, as atividades de dança, caça, pesca e luta eram uma configuração de sobrevivência, em outros acontecimentos tinham um caráter de entretenimento, e, distração natural. Com o advir dos tempos, às atividades foram sendo desenvolvidas com uma posição de realce na sociedade, do ponto de vista tecnológico (BROUGÉRE, l995). 

O Lúdico: Origem e Importância na Sala de Aula

O termo lúdico provém do latim "ludus" e tem um sentido amplo, pois está diretamente ligado a passatempo, diversão, jogo, zombaria e ilusão; como foi mencionado anteriormente, o lúdico sempre fez parte da vida da criança, e da vida do ser humano, nas civilizações mais antigas como os gregos e romanos, até mesmo os adultos participavam e praticavam atividades lúdicas, pois, estas estavam presentes no dia a dia de todas as famílias.

O jogo é uma necessidade na vida da criança, pois, é através deste que ela pode extravasar emoções, sentimentos, sensações, através do brincar, regras são criadas e respeitadas por todos, por meio deste são criadas regras de conduta que nortearão a vida da criança quando esta for adulta, já que, se existe regras a mesmas deverão ser seguidas por todos. Pois, de acordo com Brougeré (1995, p.103) "As regras não preexistem à brincadeira, mas são produzidas à medida que se desenvolve a brincadeira".

Ora, durante a brincadeira as regras vão sendo criadas e quem não segui-las será penalizado e poderá até sair da brincadeira. Brougeré (1995, p.103) destaca ainda que a brincadeira: É o lugar da socialização, da administração da relação com o outro, da apropriação da cultura, do exercício da decisão e da invenção.

Mas tudo isso se faz com o ritmo da criança e possui um aspecto aleatório e incerto. Não se pode organizar, a partir da brincadeira, um programa pedagógico preciso. Aquele que brinca pode evitar aquilo que não gosta.

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