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O Jogo Didático como uma Nova Perspectiva de Ensino

Por:   •  25/3/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.310 Palavras (10 Páginas)  •  382 Visualizações

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O Jogo Didático como uma Nova Perspectiva de Ensino

Vinícius Militino Fernandes

Instituto Federal – IF

Resumo. O uso de jogos didáticos em sala de aula tem se tornado uma indispensável ferramenta no auxílio do ensino aprendizagem, e tem se mostrado importante no ensino da química pois favorece ao aos docentes uma forma descontraída e cativante de ensino aguçando a curiosidade epistemológica dos alunos sobre o conteúdo ministrado no ensino médio.

Palavras-chave: Jogos Didáticos, Química, Ensino-aprendizagem.

The Didactic Game as a New Perspective of Education

Abstract: The use of educational games in the classroom has become an indispensable auxiliary tool in the teaching and learning, and has been shown to be important in the teaching of chemistry as favors to the teachers a relaxed and engaging way of teaching sharpening the epistemological curiosity of the students on the content taught in high school.

Keywords: Educational games , Chemistry, Teaching and Learning

                                   

1.  Introdução

       

        A busca por novas metodologias e estratégias de ensino para a motivação da aprendizagem, que sejam acessíveis, modernas e de baixo custo, é sempre um desafio para os professores (Rosa e Rossi, 2008; Brasil, 2006). Nessa direção, os jogos didáticos surgem como uma alternativa, pois incentivam o trabalho em equipe e a interação aluno-professor; auxiliam no desenvolvimento de raciocínio e habilidades; e facilitam o aprendizado de conceitos (Vygotsky, 1989).

       Na procura por materiais didáticos para o ensino das propriedades periódicas e aperiódicas, pode-se verificar que os métodos mais utilizados são o tradicional (livro didático) e a Tabela Periódica interativa. A utilização desta tem mostrado resultados promissores, mas essa atividade fica na dependência de a escola dispor de uma sala de informática ou pelo menos de alguns computadores (Trassi e cols., 2001; Eichler e Del Pino, 2000). Tornando assim a confecção de uma ferramenta didática mais viável na maioria dos casos.

       Com base no que foi dito, esse trabalho tem como objetivo, propor uma metodologia lúdica que venha a facilitar o entendimento dos alunos nos conteúdos de propriedades periódicas e a utilidade dos elementos químicos vendo que muito aluno tem encontrado dificuldades no entendimento dos mesmos, tornando o jogo didático mais uma ferramenta no ensino de química no ensino médio. Esses avanços podem ser atribuídos à eficiência dos jogos em despertar o interesse dos alunos, o que reflete em um aumento da disciplina (Romero e cols., 2007; Zanon e cols., 2008)

2. Ensino Através do Jogo Didático

       

       O uso de jogos educacionais no ensino de ciências é uma prática já estabelecida, cujo objetivo é auxiliar os alunos a aprender ou revisar o conteúdo ministrado de forma lúdica, porém efetiva (FOCETOLA et al., 2012).

       O objetivo do uso do jogo é promover um aumento na qualidade do ensino, tornando a sala de aula mais agradável e atraente para os alunos por meio de modelos, figuras, ilustrações, jogos educacionais e experimentação investigativa (Ferreira et al., 2010) no ensino de ciências.

       O uso de jogos está descrito nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), pois desenvolve a capacidade afetiva e as relações interpessoais, permitindo ao aluno colocar-se no ponto de vista do outro, refletindo, assim, sobre os seus próprios pensamentos (Brasil, 1997). Os PCN+ Ensino Médio consideram importante a diversificação dos recursos e materiais didáticos (Brasil, 2002).

       Diversos autores envolvidos com a educação básica como (Bomtempo, 1999; Pereira, 2009; Kuhlmann Jr. e Magalhães, 2010) vêm discutindo o papel pedagógico de brinquedos, brincadeiras e jogos na educação de crianças e adolescentes, já que estes estimulam o desenvolvimento simbólico (Denzin, 1951) do aprendiz, por meio da estimulação da imaginação e do uso das regras do jogo (Vygotsky, 1966). Com base nesses autores o ensino com o uso de ferramentas didáticas promove ao aluno assimilar melhor o conteúdo e aprender de forma descontraída e de fácil entendimento.

       A Tabela Periódica tem sido utilizada por educadores, possivelmente, da mesma maneira, desde o início do século XX, para o ensino das propriedades periódicas dos elementos. No entanto, o conceito de periodicidade é de importância fundamental para o ensino de química.1 A classificação periódica dos elementos permite o estudo de propriedades físicas e também químicas, mas o sucesso em sua aprendizagem pode ser alcançado quando o conteúdo for abordado em associação com conceitos de átomo e as teorias atômicas, que também são, assim como periodicidade dos elementos, abstratos e distantes da realidade dos estudantes (MEDEIROS, 2013). 

       O estudo da Tabela Periódica é sempre um desafio, pois os alunos têm dificuldade em entender as propriedades periódicas, inclusive, como os elementos são organizados e como essas propriedades se relacionam para a formação das substâncias (GODOI, 2009). 

       Nos dias atuais, os docentes que ministram no ensino médio têm enfrentado muitas dificuldades no ensino da química muito estudante tem encontrado muita dificuldade em assimilar conceitos como propriedades periódicas e características dos elementos que são conteúdos bases nesta disciplina.  

       O uso de jogos no ensino mostra se uma ótima alternativa didática já que é de fácil aplicação e em muitas vezes de baixo custo e que tem mostrado resultados eficazes no ensino como a melhora no aprendizado e no interesse dos alunos.

3. uso de metodologias como forma de facilitar a aprendizagem

       Muitos alunos não aprendem fácil pela falta de interesse e por não serem cativados pelos seus mestres isso significa que, se o professor conseguir fascinar seus alunos pelo que ensina, poderá cativá-los com um olhar, com um gesto amigo, com uma ação, pois quando explica o conteúdo com entusiasmo, isto é, com carinho, capricho, concentração e alegria, consegue atrair a atenção, despertando a curiosidade do aluno. De acordo com Freire (in Bernardelli, 2004, p 1): “na educação, ensinar exige alegria e esperança”.  

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