LAYOUT DE ARMAZENAGEM

LAYOUT DE ARMAZENAGEM

RESUMO

Os layouts de um modo em geral são ferramentas que as empresas buscam para aprimorar e otimizar seu sistemas de armazenagem buscando maximizar o espaço utilizado da melhor forma possível, integrando operadores ,equipamentos e reduzindo custos, fator esse que pode pesar e muito nos orçamentos das organizações.

        A partir desse ponto o artigo em questão visa apresentar a funcionalidade de um  layout de armazenagem bem como sua definição, origem, tipos, vantagens e desvantagens desse tipo de sistema para que se possa ter uma melhor compreensão sobre esse tema.

Palavras-chave: Layout. Armazenagem. Logística.

1 INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje com o mercado empresarial cada vez mais acirrado, tomar medidas para se manter competitivo se torna crucial para sobrevivência de uma empresa nesse meio.

        Um dos maiores desafios encontrados pelos gestores atualmente é tomar medidas para a redução de custos dentro das organizações de modo a não afetar o consumidor final.

        Dentro de uma empresa existe vários fatores que podem gerar um aumento excessivo de custo, entre esses fatores os sistemas de armazenagem de materiais se torna um ponto relevante nesse processo. A partir desse ponto se torna importante para as organizações aplicar meios de armazenagem eficientes, estudando e projetando de forma adequada  o local onde se deseja implantar esse espaço. Hoje com a tecnologia cada vez mais avançada as empresas se despõem de alternativas  que são uteis na elaboração de espaços de armazenagem e estoques como por exemplo: Layout de Armazenagem, onde permite a visualização de um esboço mostrando a distribuição física de elementos, volumes, pesos de forma eficiente atendendo aos requisitos  das empresas.

2 DEFINIÇÕES DE LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO E LAYOUT DE ARMAZANAGEM

2.1 CONCEITOS E ORIGEM DO LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO

Muther (1955) introduz a origem do layout, segundo a história, a tarefa de organizar as áreas de trabalho é conhecida desde que o homem existe, os primeiros layouts surgiram quando o homem executava o seu trabalho ou mesmo, quando planejavam suas construções. Com a chegada da revolução industrial os proprietários das fábricas chegaram à conclusão de que seria mais econômico a reorganização de suas fábricas e começaram a mecanização dos equipamentos e a especialização da mão-de-obra o manuseio dos materiais entre cada operação ganhou uma maior atenção.

De acordo com Peinado e Graeml (2002) a palavra de origem inglesa para arranjo físico é Layout e consta nos dicionários brasileiros com a grafia laioute, essa forma é pouco conhecida e utilizada no meio empresarial, já na corporativa brasileira a expressão original é layout e é largamente utilizada.

Segundo Peinado e Graeml (2002) o arranjo físico se preocupa com a localização física dos recursos de transformação e são importantes, pois tem impacto direto na produção e nos seus custos.

De acordo com Peinado e Graeml (2002) incluir a palavra arte na definição de arranjo físico é muito importante, e existem regras direcionadas quando se monta um projeto de tamanha importância, porém a experiência e visão fazem a diferença e acaba sendo o ponto chave na elaboração e finalização desse projeto que, sobretudo deve-se trazer o bem estar para a organização. É natural que arquitetos, decoradores e paisagistas tenham sua participação na elaboração dos projetos na tentativa de tornar o ambiente de trabalho muito mais atraente, agradável e produtivo. Com o foco principal no aumento da produtividade do maquinário e consequentemente na redução da mão-de-obra operacional os projetos de arranjos físicos atuais estão cada vez mais compactos, ocupando menos áreas físicas que se comparado com os de décadas atrás.

Slack et al. (Apud Peinado e Graeml, 2002)  definem arranjo físico de uma operação produtiva como uma preocupação com a localização física dos seus recursos de localização, decidindo onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção.

Stervenson (Apud Peinado e Graeml, 2002) considera que o arranjo físico é configurar os departamentos, os centros de trabalho e de instalações e equipamentos a fim de aprimorar a movimentação, através dos seus sistemas e dos elementos em que se aplicam o trabalho.

Moreira (Apud Peinado e Graeml, 2002) cita que planejar um arranjo físico é tomar decisões relacionadas à disposição dos centros de trabalho e de que forma devem permanecer.

Gaither e Frazier (Apud Peinado e Graeml, 2002) definem que seu significado é planejar a localização de todas as máquinas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento ao cliente, área de armazenamento de materiais, corredores, banheiros, refeitórios, escritórios, salas de computadores, enfim, todas as áreas do prédio.

Segundo Slack, Chambers e Johnston (Apud Peinado e Graeml, 2002)  o arranjo físico se preocupa com todo o posicionamento físico dos recursos de transformação de uma empresa. E decidir onde colocar todas as máquinas, equipamentos e pessoal da produção, é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva, pois determina toda sua aparência. O layout é a primeira impressão de quem entra pela primeira vez no local, seja em um escritório, residência ou uma unidade produtiva. Além de embelezar o ambiente, ele também tem como objetivo determinar a maneira a qual os recursos transformados (transformação em um novo produto ou serviço) consigam se movimentar dentro do ambiente sem nenhum tipo de interrupção ou atrasos. Pequenas mudanças na localização de uma máquina dentro de uma fábrica, de alguns produtos dentro de um supermercado ou a mudança de salas dentro de centros esportivos podem afetar o fluxo de materiais e pessoas, isso, por sua vez pode vir a afetar os custos e a eficácia geral da produção.

2.2 O LAYOUT DE ARMAZEM

O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço.

O layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem reduzidos.

Este tipo de layout procura satisfazer as exigências do stock a curto e longo prazo, tendo em conta as existências e as flutuações da procura. Antes de se efetuar o planeamento do layout é necessário ter toda a informação relativa ao espaço a planear, ou seja, é importante saber qual a área de armazenagem, o stock máximo e médio, o volume de expedição/recepção, qual a política de reposição de stock e também o método de movimentação dentro do armazém.