LIBRAS ATPS
Ensaios: LIBRAS ATPS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: cibelle123 • 12/2/2015 • 1.970 Palavras (8 Páginas) • 300 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA
POLO REPÚBLICA 7224
CIBELLE FERREIRA DA SILVA-RA1299766906
belleebica@hotmail.com
PEDAGOGIA-LICENCIATURA
LIBRAS
Trabalho apresentado à disciplina de Libras, do 2° semestre, do curso de Pedagogia, orientado pelo Prof.(a): Katia Kemuda, da Faculdade Anhanguera-UNIDERP -Polo República 7224.
BELÉM-PA
2013
Este relatório visa informar os passos que foram realizados para a constituição desta ATPS, bem como o seu objetivo que é a reflexão sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural, abrangendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Cultura Surda.
A constituição do presente trabalho se deu através de pesquisas e realização de relatórios parciais nos quais podemos citar em três etapas das quais são:
• Etapa 1- Esta atividade é importante para que você possa conhecer contextualizar historicamente e refletir sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural, abrangendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Cultura Surda. Revela sua importância ao possibilitar a problematização do tema, e ao desvelar-se como mais um recurso didático para a aproximação entre grupos linguísticos majoritários (ouvinte) e minoritários (surdos).
• Etapa 2 - Esta atividade é importante para que você conheça, compreenda, organize e elabore atividades pedagógicas para os alunos surdos e/ou alunos com deficiência auditiva, de acordo com a sua realidade de atuação. O grupo deverá preparar atividades pedagógicas, sugerindo intervenções e estratégias, partindo da seguinte situação: “Sou professor (a) de uma sala de aula regular que tem um aluno surdo/deficiente auditivo usuário de Libras.”.
• Etapa 3-Esta atividade é importante para que você possa fazer um exercício constante sobre suas experiências práticas, relacionando-as com os referenciais teóricos sugeridos visando tornar significativa a aprendizagem para o aluno. Assistir a uma entrevista de Bourdieu e a análise da teoria de Pierre Bourdieu, que nos mostra o universo da desigualdade social, ou seja, de classes no espaço escolar e em nossa realidade atual;
A temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social, e sobre Libras e a Cultura Surda em seus aspectos.
A audição é o sentido que mais nos coloca dentro do mundo e a comunicação humana é um bem de valor inestimável. Costuma-se não perceber a importância da audição em nossas vidas a não ser quando começa a faltar a nós próprios. A surdez, por ser um defeito invisível, não recebe da sociedade a mesma atenção que é dada aos portadores de outras deficiências. O deficiente auditivo tende a se separar de outras pessoas, trazendo para si as consequências do isolamento. A dificuldade maior ou menor que ele tem para ouvir e se comunicar depende do grau de surdez, que pode ser leve, moderada, severa e profunda.
Nas perdas auditivas de grau leve os portadores da surdez costumam dizer que ouvem bem, mas, às vezes, não entendem o que certas pessoas falam. Para haver uma boa comunicação é preciso ouvir e entender. Um teste de audição (audiometria) revela se há, de fato, alguma deficiência auditiva. Nas perdas auditivas de grau moderado para severo, os sons podem ficar distorcidos, e na conversação as palavras se tornam abafadas e mais difíceis para entender, principalmente quando as pessoas estão conversando em locais com ruído ambiental ou salas onde existe eco. Os sons da campainha e do telefone tornam-se difíceis de serem ouvidos; o deficiente auditivo pede a todo o momento que falem mais alto ou que repitam as palavras. Já nas perdas auditivas profundas existe apenas um resíduo de audição. O deficiente ouve apenas sons intensos ou percebe somente vibrações. Crianças com problemas de audição terão dificuldades no desenvolvimento da linguagem. Se a criança estiver ouvindo mal, o aprendizado na escola será mais difícil.
A surdez pode ser de condução é quando existe um bloqueio no mecanismo que conduz o som desde o canal auditivo até o estribo. Já a surdez de percepção ou sensorioneural (lesão de células sensoriais e nervosas) é provocada por problema no mecanismo de percepção do som desde o ouvido interno (cóclea) até o cérebro e a surdez é mista quando ambos os mecanismos (condução e percepção) estão alterados.
A inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil tem sido um desafio, neste enquadram-se os portadores da surdez, que usam a capacidade de linguagem e a habilidade de adaptá-la. A educação dos surdos foi por muito tempo foi negligenciada, estes foram postos à margem das questões sociais, culturais, e educacionais e muitas vezes não quistos pela sociedade por suas potencialidades, mas pelas limitações impostas por sua condição. São definidos como deficientes e, portanto incapaz, isso acontece por causa de um atraso na aquisição da linguagem que os surdos têm no seu desenvolvimento, já que, na maioria das vezes, o acesso a ela é inexistente.
O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais/ Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Contudo, á medida que têm entrado em contato uns com os outros, tendo nascido em famílias surdas ou sido agrupados em escolas especializadas e na comunidade, o resultado tem sido o desenvolvimento de um sofisticado idioma feito sob medida para os olhos, uma língua de sinais.
Para QUADROS (2006, p. 35), a língua de sinais "é uma língua espacial visual, pois utiliza a visão para captar as mensagens e os movimentos, principalmente das mãos, para transmiti-la". Distinguem-se das línguas orais pela utilização do canal comunicativo, enquanto as línguas orais utilizam canal oral-auditivo, as línguas de sinais utilizam canal gestual-visual. Esta forma de linguagem é rica, completa, coexiste com as línguas orais, mas é independente
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