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LITERATURA COLONIAL E PÓS-COLONIAL

Seminário: LITERATURA COLONIAL E PÓS-COLONIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/3/2014  •  Seminário  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  464 Visualizações

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A literatura colonial, identificada com um conjunto de textos que inclui romance,

poesia, narrativas de viagem, relatos de missionários, diários, livros de notas e outros

que propagandearam a ideia de império sobretudo a partir do século XIX , tem origem

em textos muito anteriores aos quais vai beber metáforas e imagens.

Quanto à literatura pós-colonial considera-se, em geral, que tem início após a II Guerra

Mundial. É, porém, o movimento anti-colonial que se sucede a 1945 que traz consigo a

literatura pós-colonial de que são exemplificativos autores como: Chinua Achebe, J. M.

Coetzee, Peter Carey ou Nadine Gordimer.

É de salientar que a partir dos anos 70 grupos cujas obras não eram até então

consideradas passam a figurar na literatura pós-colonial. São eles as mulheres (Am Ata

Aidoo, Bessie Head, Keri Hulme, Michelle Cliff, Erna Brodber) e os povos indígenas

(p. ex., os australianos aborígenes Sally Morgan e Mudrooroo ou os neozelandeses

maori Witi Ilhimaera e Patricia Grace).

A eles se junta um terceiro grupo, os chamados migrant writers. Por diferentes razões,

que vão desde a opção profissional ao exílio político, autores de nações outrora

colonizadas passam a residir em Boston, Nova Iorque, Londres e Paris. É o caso de

Salmom Rushdie, Ben Orki ou V. S. Naipul.

É também nos anos 70 que tem início a crítica literária pós-colonial, nomeadamente em

1978 com a publicação de Orientalism de Edward Said também ele migrant writer nos

EUA e também ele, como Rushdie, com as suas obras actualmente banidas na Palestina.

Desde então, a obra de Said tem dado origem a uma vasta bibliografia de análise crítica

às suas teorias, bibliografia que muito tem influenciado as várias “leituras” de que têm

sido objecto os textos coloniais e pós-coloniais. O que é sobretudo posto em causa

na perspectiva “orientalista” de Said é o facto de este dividir o mundo em dois - o do

colonizado - afirmando que o Orientalismo, que não existe na realidade sendo antes

fabricado pelo Ocidente, constituir uma afirmação de poder por parte do colonizador

ocidental face ao colonizado, sendo o primeiro sempre dominante e privilegiado do

ponto de vista discursivo, social e político. Afirmações como “Orientalism depends

for its stategy on this flexible positional superiority, which puts the Westerner in a

whole

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