Liderança Educacional E Ética
Monografias: Liderança Educacional E Ética. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: amandaricartti • 13/3/2015 • 2.677 Palavras (11 Páginas) • 246 Visualizações
Liderança Educacional e a Ética
Liderança Educacional e a Ética
São valores superiores, como espírito, alma, vontade, cérebros, e braços á ação soldaria, como garantia de qualquer tipo de organização.
O exercício da liderança de organizações educacionais, sejam elas de ensino básico ou superior, publico ou privado, tem estado em constante melhora de seus gestores. Lidar com a educação contemporânea, com as perspectivas estratégicas, visão de futuro e grandes objetivos a serem alcançados confunde-se com a complexidade da cultura organizacional, com os problemas e com a rotina do cotidiano. Não podemos deixar de falar dos indicadores internos e externos de qualidade em que buscar bons resultados sob várias perspectivas. Essas e outras variáveis nas experiências de gestão fazem com que desafios se transformem em frequentes momentos de estresse.
Situações de estresse são muito frequentes e alimentam ciclo que geram efeitos em nosso cérebro e corpo, como reagir sem pensar, sentir-se sempre apressado, sentir-se em estado de tensão, irritável, preocupado, ansioso, depressivo. Certamente, não são características especificas de lideranças educacionais. Surge, nesse sentido, a necessidade de se buscarem caminhos para lidar, acertos, que levam ao estresse – contextos esse que podem ser externos, mas também, essencialmente internos, da forma como lidamos com as situações.
Em recentes momentos de desenvolvimentos profissionais, em programa na Universidade de Harvard, pude refletir, juntamente com liderança educacionais de diversos setores e países, sobre o fortalecimento interior de líderes de sucesso. De abordagem da disciplina, o programa foi conduzido por profissionais de primeira linha, com experiências em pesquisas e aplicações em diferentes áreas como gestão, medicina, psicologia e mediação.
Uma das pessoas inspiradoras nesse sentido foi DR. Jerome Murphy. Com suas experiências de gestão da Harvard Graduate School of Education por quase vinte anos, atuando como vice reitor, especialista em Administração e Politicas Educacionais, dedica-se, hoje, ao ensino e á pesquisa, como foco nas oportunidades e desafios das lideranças encontrados em momentos em que as organizações passam por consideráveis desafios e como os lideres podem ter o prazer e suportar a dor nesses contextos.
Murphy traz, por exemplo, os modelos da visão convencional de liderança educacional, que sugere um líder que atenda, pelo menos, a seis expectativas: a primeira delas é que tenha uma clara visão pessoal para ser definida para a organização. A segunda é que seja extremamente conhecedor, tendo a resposta certa para a maioria dos problemas. A terceira é que seja forte, demonstre iniciativa, coragem e tenacidade. A quarta é que seja eficiente comunicador, utilizando seus conhecimentos para impor sua visão agressiva. A quinta é que acumule poder e utilize-o para o aprimoramento organizacional. Finalmente, que seja uma pessoa que tome a frente dos problemas, ao mesmo, tempo em que se move na direção de atingir suas visões pessoais.
Sob essa perspectiva, não são considerados os aspectos dos bastidores e a liderança do cotidiano, preconizando uma imagem de líder heroico. Da mesma forma, são estabelecidos padrões de mensuração de sucesso não realista que podem gerar o enfraquecimento de gestores conscienciosos, que esperam corresponder às expectativas e não se sentir a altura dessas expectativas. Outros aspectos interessantes é que essa visão de heroísmo pode privar a organização de tratar problemas complexos com conhecimentos e participação mais ampla do grupo. Ignora, também, a liderança invisível de outros membros em diferentes posições hierárquicas na organização.
Desenvolver uma visão compartilhada (além de definir uma visão pessoal); fazer perguntas (assim como ter respostas); saber lidar com as próprias fraquezas (assim como demonstrar força), ouvir e reconhecer (assim como falar e pensar); depender dos outros (assim como exercer poder) e delegar (assim como tomar conta).
Uma das características do estresse é que a grande maioria de nós despende muito tempo e esforço tentando controlar coisa que não podem ser controlada – não estão na nossa esfera de atuação ou despendemos, também, muito tempo e esforço com as coisas que realmente, não precisam ser feitas por nós.
Traz o desenvolvimento de três qualidades mental a serem desenvolvidas: aceitar o próprio desconforto, observar os próprios pensamentos que se passam em suas cabeças e cuidar de si. Um dos caminhos para se obter essas qualidades é apresentado pelo conceito de Mindfulness, que tem origem nas praticas meditativas orientais, incorporado a programas de redução de estresse. Trata-se de uma forma especial e completa, de maneira intencional e sem julgamento.
Projetando essas características, verificamos que, estamos voltados para os desafios que se apresentam extremamente, sem nos darmos conta dos próprios desafios pessoais nos momentos de estresse. Para Murphy, devemos desenvolver um repertório que nos possibilite lidar, com mais segurança, com essas situações, comemorando vitorias momento a momento, compreendendo e aceitando melhor nossas características pessoais. Perseguindo nossos valores e sonhos com paixão e comprometimento, podemos obter nosso mais alto desempenho.
Ética e educação: liderança e competência nas organizações educacionais.
Ao focar a ética é impossível dissocia-la da educação e da qualidade da escola, como formadora de lideranças éticas.
Aquela professora, semianalfabeta, em rincão pobre e afastado da metrópole, que reúne criança ao chão em torno de uma lousa improvisada, sob a árvore, certamente realiza um ensino precário, mas, nas circunstancias, uma ótima educação inicial. Transmite valores, muito mais que letras e números.
Na escola o aluno aprende a pensar. Essa é a sua função essencial: desenvolver a inteligência reflexiva.
Uma Relação respeitosa é fruto da confiança mutua da autoridade aceita e não imposta. A relação professor/aluno implica estabelecer contratos pedagógicos com alunos tidos como indisciplinados, envolvendo-os em tarefas especificam de interesse comum ao grupo – pesquisas, serviços, compromissos.
O professor é o agente educacional básico, pois é ele que interage com o aluno quase o tempo todo.
As novas abordagens para o conjunto de problemas educacionais evidentes
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