Lingua de sinais
Por: camilacareta • 11/4/2015 • Trabalho acadêmico • 902 Palavras (4 Páginas) • 217 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE SANTA BARBARA D’ OESTE[pic 1]
Camila Lima RA 9861515961
TRABALHO RESENHA
AS LÍNGUAS DE SINAIS
SANTA BARBARA D OESTE, 16 DE SETEMBRO DE 2014[pic 2]
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
RAÍZEN ENERGIA S/A
Trabalho apresentado para avaliação da Disciplina Estágio Supervisionado, do Curso de Administração do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, unidade de Americana, sob a orientação do Prof. Marcos Polla.[pic 3]
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Centro Universitário Salesiano de São Paulo
Americana - SP
2013
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AS LÍNGUAS DE SINAIS[pic 6]
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As linguagens de sinais são utilizadas por deficientes auditivos, onde por meio de uma comunicação diferenciada possibilitam surdo comunicarem entre si e ate mesmo entre os ouvintes.
Dessa maneira, por meio de sinais, expressões faciais e corporais, também chamados de pantomina, surdos de diferentes localidades se comunicam naturalmente, muitas vezes melhor do os próprios ouvintes. É muito importante ressaltar que ao contrario do que se parece, a linguagem de sinais não é apenas uma medida paliativa e sim há toda uma estrutura gramatical a ser estudada para a compreensão da mesma. Outro ponto indispensável pode citar a relação existente entre a língua e suas culturas, onde cada localidade reflete extremamente em sua utilização.
A história dos surdos nem sempre foi tão simples como parece, mesmo que hoje em dia ouvimos falar naturalmente dos deficientes, em anos anteriores sofreram grandes preconceitos podendo ser dado como exemplo o Egito, que essas pessoas perdiam totalmente o direito da herança de seus familiares. As evoluções desses períodos ocorreram com as seguintes classificações:
- Primeira Fase: Até meados de 1760, crianças surdas recebiam ensino apenas por tutores particulares contratados pela sua própria família, salvo crianças que nasciam de famílias ricas. Nesta época destacou-se Pedro Ponde de Leon onde seu principal objetivo era conseguir alcançar a fala de seus alunos para terem direito de herança.
- Segunda Fase (1760 – 1880): Nestes anos, iniciou as construções de escolas, se iniciando um movimento por três homens diferentes localizados no em diferentes países da Europa, obtendo métodos de ensinos diversificados, tendo destaque os o método visual baseado em gestos e sinais e o método oral (destaque após 1880 no Congresso Internacional da Educação dos surdos na Itália),realizado por leituras labiais.
- Terceira Fase – Após 1880: O oralismo se espalhou por todo o mundo permanecendo por mais de cem anos. Já nesta época, o convívio entre os surdos e sua integralização ficou mais fácil devido aos avanços tecnológicos e criação de associações.
Com a evolução e maior força de expressão, o deficiente auditivo nesta fase deixou de viver uma situação passiva e iniciaram vários movimentos de respeito e direitos diante a sociedade.
Após intendermos um pouco mais do trajeto mundialmente, falaremos um pouco do Brasil, que teve sua primeira escola fundada em 1957 no Rio de Janeiro, tendo seu primeiro professor E.Huet encaminhada por D. Pedro II, iniciando sua carreira trazendo os métodos das linguagens Francesas e posteriormente mesclou os sinais já usados pelos brasileiros formando assim a língua Brasileira de Sinais.[pic 8][pic 9]
Toda mudança e avanços gerados na educação também ocorreram de acordo com as tendências mundiais. As escolas foram se espalhando e o Estado de São Paulo teve como principal proposta na educação o método bilíngue, sendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como a primeira língua e o método de escrita portuguesa como a segunda língua.
Pode-se afirmar com toda certeza, que as crianças nascidas de pais também deficientes auditivos, tinha muita facilidade de aprendizado da língua por conviverem diariamente com pessoas com o mesmo grau de dificuldade que elas, ou seja, ocorre naturalmente o ensino do mesmo jeito com as pessoas ouvintes. Esse desenvolvimento faz toda a diferença quando chegam a um ambiente contendo crianças normais e até mesmo no desenvolvimento na escola por dominarem ou terem uma base da linguagem escrita.
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