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Logistica Reversa

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Por:   •  21/11/2014  •  2.409 Palavras (10 Páginas)  •  405 Visualizações

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Logística inversa ou Logística reversa,1 é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem. (Dias, 2005, p. 205).

Os processos de logística inversa existem há tempos; entretanto, não eram tratados e denominados como tal. Como exemplos de logística inversa, temos: o retorno das garrafas (vasilhame) e a recolha / coleta de lixos e resíduos recicláveis.

Atualmente é uma preocupação constante para todas as empresas e organizações públicas e privadas, tendo quatro grandes pilares de sustentação:

a conscientização dos problemas ambientais;

a sobrecarga dos aterros;

a escassez de matérias-primas;

as políticas e a legislação ambiental.

A logística inversa aborda as questões que envolvem a recuperação de produtos ou parte destes, embalagens, materiais, dentre outros, desde o ponto de consumo até o local de origem ou de deposição em local seguro, com o menor risco ambiental possível. Assim, a logística inversa trata de um tema bastante sensível e muito oportuno, em que o desenvolvimento sustentável e as políticas ambientais são temas de relevo na atualidade.

Índice [esconder]

1 Visão geral

2 Evolução

3 Processos e fluxos logísticos reverso

4 Processos de logística inversa

5 Referências

6 Ver também

7 Bibliografia

8 Referências

9 Ligações externas

Visão geral[editar | editar código-fonte]

Atualmente a logística não aborda somente os fluxos físicos e informacionais tradicionais, desde o ponto de origem até o local de consumo. É muito mais abrangente, envolvendo todos os fluxos físicos, informacionais, toda a gestão de materiais e toda a informação inerente, nos dois sentidos, directo e inverso (Carvalho, 2002, p. 31).

A logística inversa tem um papel preponderante, neste novo conceito de logística, muito mais global e abrangente, como podemos constatar neste artigo.

O conceito de logística inversa tem várias definições, em função dos autores ou organismos em causa.

Apresentam-se de seguida duas definição de logística inversa, segundo o CSCMP (Council of Supply Chain Management Professionals),uma organização internacional, e segundo os autores Rogers e Tibben-Lembke, que têm dedicado grande parte do seu tempo à investigação, desenvolvimento e sistematização desta área da logística:

Segundo o CSCMP, logística é "a parte do processo da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o eficiente e eficaz fluxo directo e inverso (logística inversa), e a armazenagem de produtos, serviços e informação relacionada, desde o ponto de origem até ao ponto de consumo, com o propósito de satisfazer os requisitos dos clientes", e devo acrescentar dos usuários internos que se utilizam da informação financeira/econômica resultante.

Segundo os autores Rogers e Tibben-Lembke (1998), a logística inversa pode ser definida como: "o processo de planejamento, implementação e controlo da eficiência e eficácia e dos custos, dos fluxos de matérias-primas, produtos em curso, produtos acabados e informação relacionada, desde o ponto de consumo até ao ponto de origem, com o objectivo de recapturar valor ou realizar a deposição adequada".

Em resumo, a logística inversa tem como objetivos planejar, implementar e controlar de um modo eficiente e eficaz:

O retorno ou a recuperação de produtos;

A redução do consumo de matérias-primas;

A reciclagem, a substituição e a reutilização de materiais;

A deposição de resíduos;

A reparação e refabricação de produtos;

Desta forma, o circuito da cadeia de abastecimento é fechado de uma forma completa, sendo o ciclo logístico completo (Dias, 2005, p. 206).

Evolução[editar | editar código-fonte]

Desde há muito tempo que existem processos de logística inversa, não eram tratados e denominados como tal, como por exemplo, o retorno das garrafas (vasilhame), a recolha de lixos e resíduos.

Foi nos finais da década de 80 que teve início o estudo aprofundado e a sistematização dos processos inerentes à logística inversa, tal como ela é nos dias atuais.

O desenvolvimento e progresso da logística inversa tem sido impulsionado, em grande parte, pelas questões ambientais, relacionado com o problema da deposição das embalagens dos produtos, da recuperação dos produtos, partes de produtos ou materiais, das devoluções de produtos em fim de vida, de produtos com defeito.

Tem existido um forte crescimento desta área da logística, não só pela legislação ambiental, a qual impõe leis mais exigentes, mas também pela consciencialização ambiental das empresas, organizações e organismos públicos.

Em termos económicos e financeiros, a logística inversa já representa cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos.

Esta vertente da logística encontra-se em franco desenvolvimento, e é um grande potencial de negócio emergente para as empresas e organizações, pois as políticas ambientais tendem a ser cada vez mais exigentes.

Outro factor de grande importância, e que está directamente relacionado com o grande aumento da logística inversa é a compra de produtos através da internet, o chamado e-commerce (Carvalho, 2003, p. 71-72).

Com o crescimento exponencial das vendas on-line, os sistemas de logística inversa, no que diz respeito à questão da gestão das devoluções, tem crescido de uma forma abrupta.

A compra on-line leva a que, derivado do facto de no momento da compra, não ser possível visualizar o produto fisicamente, de uma forma tangível, grande parte dos produtos seja devolvida, por não corresponder às expectativas do cliente, o que faz accionar os sistemas de logística inversa.

Podemos

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