LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Artigo: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Redlima • 30/9/2014 • 808 Palavras (4 Páginas) • 272 Visualizações
ATIVIDADE COLABORATIVA:
Cenário Brasileiro para as Pessoas Surdas
Vemos que desde os tempos antigos até os dias atuais, a comunidade surda não tem reconhecimento quanto à sua identidade. A história nos mostra que o fato de não ouvirem , ou seja, de serem “diferentes” pela falta de audição, levou-os a encontrar uma forma particular de comunicação, fato este que não era visto com bons olhos pelos povos da Idade Antiga, o que fez com que os surdos fossem privados do direito à vida, aos bens materiais e até mesmo à educação.
O tempo passou, os surdos foram reconhecidos como comunidade, conquistaram o direito à educação através da Lei ( no Brasil Lei de LIBRAS), ganhando assim o direito de serem alfabetizados na sua própria língua, contudo, a luta pela inclusão apesar de todas essas conquistas, está muito longe do fim.
Há quem pense que a surdez é uma deficiência e que o surdo na verdade é um “deficiente auditivo” que precisa ser tratado, vemos mais e mais aparelhos auditivos criados com o intuito de fazer com que o surdo ouça e se torne uma pessoa” normal”, cirurgias cada vez mais invasivas, aliados ao preconceito e a falta de entendimento dos próprios pais ao lidarem com essas crianças, são barreiras apenas algumas das barreiras que os surdos enfrentam em seu dia-a-dia .
A sociedade que tem a obrigação de se adaptar as diferenças, não se adapta e acaba gerando uma situação de exclusão e preconceito cada vez mais evidente, como nos casos que acompanhamos nas matérias propostas para leitura e realização desta atividade, onde alunas surdas foram impedidas de estudar, uma num cursinho outra numa faculdade por falta de intérprete de Libras. Mas o fato que mais me chamou atenção foi o relato da mãe de uma das meninas que disse que passou a lutar pelos direitos da filha a partir do momento que constatou sua condição de surda:
“Iraene conta que descobriu a deficiência da filha, quando ela tinha 6 meses. Desde então foi uma maratona pra conseguir que todos os direitos de Tábata fossem cumpridos a risca. No começo da vida estudantil, a jovem chegou a reprovar três anos por falta de um intérprete na sala de aula.
“Sempre foi uma luta, no entanto eu consegui que o interprete a acompanhasse até o final do ano passado, quando ela terminou o 3º ano”, disse.
Estes relatos provam que apesar de terem seus direitos garantidos por lei, o real está muito longe do ideal.
Felizmente , ambas as alunas fizeram valer de seus direitos e denunciaram as ações arbitrárias das instituições de ensino privadas.
Já no outro relato o que chama mais a atenção é a convicção da unidade de ensino quando diz que não vai disponibilizar um intérprete de Libras na sala de aula:
“Matriculada em um curso pré-vestibular do Anglo na unidade Tamandaré, região central de São Paulo, uma aluna surda de 18 anos não poderá assistir às aulas. O cursinho não disponibilizará intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) durante as aulas. Essa foi a informação que a mãe da aluna, Liliane Petris, 40, recebeu do cursinho dias depois de inscrever a jovem, que pretende prestar vestibular no fim deste ano”.
Acredito que fatos como estes ocorrem e continuarão
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