MATEMATICA FINANCEIRA
Pesquisas Acadêmicas: MATEMATICA FINANCEIRA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PATRICIABASTOS • 24/11/2013 • 3.038 Palavras (13 Páginas) • 231 Visualizações
Origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimos.
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Origem da moeda
A moeda se deu origem quando o homem passou a permutar o que era produzido, fazendo com que surgisse a primeira manifestação do comércio: o escambo, cujo qual é basicamente a troca direta de mercadorias, sem equivalência de valor. A partir disso, essa troca fez com que algumas mercadorias fossem mais procuradas que as outras, por exemplo: o sal, gado, cacau, açúcar, pau-brasil e tabaco. Porém na maioria dos casos, a permuta nem sempre era vantajosa por vários motivos, seja pela equivalência ou até pelas condições precárias, distância entre outros.
Com o descobrimento do metal, este se tornou o principal padrão de valor monetário, os primeiros modelos tinham formatos como chave ou faca e posteriormente elas passaram a ressaltar atributos de beleza e expressão cultural da época em que surgiram.
Pela necessidade de guardar as moedas com segurança, os negociantes, que já possuíam cofres e guardas, aceitaram cuidar do dinheiro de seus clientes, fornecendo recibos escritos pelas quantias guardadas. Esses recibos deram origem à moeda-papel. Esses recibos deram origem à moeda-papel, e a guarda de valores fez surgirem às instituições bancárias. Os primeiros bancos oficiais foram criados na Inglaterra, sendo a palavra "banco" originária da peça de madeira que os comerciantes de valores italianos e londrinos usavam para operar seus negócios no mercado público.
No Brasil, as primeiras cédulas surgiram em 1810 e com o tempo, o governo passou a gerenciar a emissão dessas cédulas e também das moedas, para evitar falsificações. Atualmente, em quase todos os países, essa atividade de gerenciamento é realizada pelos bancos centrais. As diferentes moedas surgiram da necessidade do homem em adequar o instrumento monetário à realidade econômica. O uso de cheques, pelo qual se determina o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, é uma necessidade atual.
Quanto a cobrança de juros e empréstimos...
Desde a antiguidade os juros eram utilizados para compensar o uso do capital alheio.
Teorias a respeito existem, sendo as mais antigas aquelas que condenavam o empréstimo a juro, dando-lhe a denominação pejorativa de usura. Argumentavam que dinheiro não gera dinheiro, portanto, exigir remuneração por uma quantia emprestada, era aproveitar-se da necessidade de alguém para explorá-lo. Defensores desta tese diziam que o empréstimo deveria ser feito por amizade, até mesmo por caridade.
Essa concepção encontra respaldo nas condições econômicas da época que só permitiam a modalidade de empréstimo para consumo. Com o advento do progresso tecnológico, quando o capital emprestado seria usado na produção, o conceito de juro mudou, deixando de lado as especulações de caráter moral. As teorias mais recentes visam explicar o fenômeno dos juros. Estas justificam as indenizações pagas ao emprestador através de motivos exteriores ao empréstimo. Seriam eles: a privação de lucros cessantes, perda resultante do próprio contrato e o risco de não ser reembolsado.
Considerando as figuras do emprestador e do tomador, este priva aquele de outros ganhos de poupador, devendo compensá-lo pelo sacrifício (abstinência). O tempo que o poupador precisa esperar para recuperar seu capital é equiparado a um custo.
Sob o ponto de vista do tomador, este tem a intenção de lucro ao aplicar o capital alheio. A tese da produtividade do capital diz que o lucro auferido pelo tomador deverá ser maior que o juro pago ao emprestador. Daí a melhor justificativa para que o juro não seja mais condenável, pois o dinheiro utilizado por um tomador empresário aumenta o rendimento de sua produção, gerando outros benefícios, até mesmo para o próprio emprestador.
A tese do ágio considera que há uma troca entre um bem presente e um bem futuro. Sendo aquele de maior valor que Desde a antiguidade os juros eram utilizados para compensar o uso do capital alheio.
O objetivo precípuo do banco comercial é proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. Para atender o seu objetivo, o banco comercial pode: descontar títulos; realizar operações de abertura de crédito, simples ou em conta corrente; realizar operações especiais, inclusive de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; captar depósitos à vista e a prazo fixo; obter recursos junto a instituições oficiais; obter recursos no exterior, para repasse; efetuar operações acessórias ou de prestação de serviços, inclusive mediante convênio com outras instituições.
A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica de banco comercial, configurando-o como instituições financeiras monetárias.
Os bancos comerciais, ao emprestar, multiplicam a quantidade de moeda criada pelo BACEN, o que impede que as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras sejam desvencilhadas da taxa de juros que o Governo oferece aos investidores nacionais e estrangeiros. Essa taxa tem o objetivo de regular a oferta de dinheiro no país e, por conseguinte, controlar a inflação, além de tentar atrair recursos internos e externos para financiar investimentos no país e rolar a dívida do governo.
A taxa de juros praticada em um país age como regulador do crescimento econômico, da estabilidade ou da instabilidade desse crescimento, da inflação e das causas de desemprego. São os instrumentos econômicos os únicos capazes e necessários para fortalecer o mercado abalado por crises internacionais.
Com o passar do tempo, os recibos de depósitos passaram a circular e a serem usados para efetuar pagamentos, assumindo a função de moeda. Os guardiões, sabendo que os estoques não seriam demandados simultaneamente, passaram a emprestar partes desses depósitos a terceiros, sob a forma de juros, propiciando-lhes ganhos extras.
http://www.bcb.gov.br/?ORIGEMOEDA
Produtos financeiros
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Os brasileiros acreditam que a poupança é acessível e segura – uma impressão que vem do tempo em que essa aplicação era garantida pelo governo. Na verdade, a poupança tem risco de crédito. Se o banco quebrar, o investidor só
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