MATEMATICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO

Este trabalho objetiva a compreensão da Administração Pública e suas consequências, modelos especificos de gestão, tratando assim do tipo ideal da burocracia que procura organizar de forma estável e duradoura o alcance de objetivos explícitos e formalizados no ambiente de uma empresa. Favorecer o aprendizado acadêmico e agregar conhecimentos cotidianas e profissionais.

Para sua realização, buscou-se na literatura acadêmica dos livros textos da disciplina, as mais diversas informações voltadas para o objeto em estudo, promovendo-se a interação entre os participantes do grupo e, ao final, analisadas e escolhidas as informações que certamente enriquecerão este trabalho.

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DESENVOLVIMENTO

1 – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS A PARTIR DE MODELOS ESPECÍFICOS DE GESTÃO

Falaremos de gestão pública, contextualizada e analisando a contento e com interesse os capítulos 01 e 02 do livro Novos Horizontes para a Gestão Pública de Rafael Antônio Baldo e o artigo cara e coroa: os dois Lados da Burocracia, observamos que a burocracia está presente em toda organização oferecendo vantagens e desvantagens, influenciando diretamente na vida dos indivíduos que utilizam e dependem deste sistema, sendo assim, é possível perceber que todo ser humano é usuário de algum sistema burocrático.

Tanto o livro, como o artigo, concordam que a teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber e partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos e ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades igualmente delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber propôs a burocracia como sinônima de organização eficiente por excelência e para conseguir eficiência, a burocracia mostra nos mínimos detalhes como as coisas deverão ser feitas.

Convém ressaltar que as concepções enfocadas por Weber tiveram influência fundamental no estudo da Administração Pública que, por ser uma instituição e adotar a forma de organização burocrática nas suas atividades típicas e essenciais, constitui o campo lógico e natural de aplicação do enfoque Weberiano. Mas não é só nas repartições públicas que o fenômeno burocrático se manifesta. Todos os tipos de atividades administrativas utilizam a burocracia como forma de se organizar, ou seja, partem de um conjunto básico de normas de funcionamentos, onde os processos e as funções são explicitados e a finalidade principal é a consecução dos objetivos propostos por essas organizações ou ainda, como um sistema de controle social baseado na racionalidade – adequação dos meios para alcançar os fins – tendo em vista a eficiência na obtenção dos resultados esperados. 4

O homem burocrata, aquele capaz de gerenciar as atividades do dia-a-dia a partir do cumprimento das determinações e procedimentos formais e normativos adaptando-se facilmente às regras e procedimentos formais do trabalho gerencial passa a ser limitado em suas relações no trabalho, ou seja, passa a individualizar-se, visando somente o cargo que ocupa na organização. Este tipo de comportamento não pode ser chamado de racional, pois o homem é um ser social, e ao persistir neste tipo de conformidade pode-se ter como conseqüência a rigidez no comportamento do empregado da organização, onde este tipo de comportamento leva o empregado a utilizar-se principalmente da razão. Portanto, estas características de disfunções burocráticas, isto é, as características de uma organização burocrática e os fatores que desvirtuam as regras estabelecidas, acabam por transformar a organização numa escrava de suas próprias normas.

Diante do exposto, observa-se que a burocracia proporciona duas situações, sendo ambas antagônicas. Pois, a questão do sistema ideal está relacionada à necessidade da organização, ou seja, a capacidade de notar qual é o meio para se obter o fim. É obvio que não existe um sistema ideal para todas as organizações, pois são flexíveis, deixando claro que existe um sistema burocrático maleável para cada tipo de organização. O que Max Weber deixa de essencial para a administração não é a existência de uma burocracia ideal como a que ele se referiu (um sistema perfeito), mas que a mesma é um meio para se obter um devido fim, logo se uma burocracia que consegue a máxima eficiência ao tal sistema ideal que ele deixou de herança, ou seja, mesmo com disfunções o que é primordial é a obtenção do objetivo, pois sem esse a organização está destinada a morte.

Fica claro, uma tendência de gestão pública no sentido da administração gerencial, isto é, de uma administração participativa, com foco na visão do burocrata atual, que propicia uma visão ampla do mundo para a construção de novas teorias permitindo que sua mente veja os problemas por diferentes ângulos e que invente criativas soluções, de forma que os cidadãos façam parte do processo de tomada de decisão, apontando as principais necessidades e anseios sociais. Isto se dá pelas mudanças culturais e pelas mudanças de paradigmas de nosso país, dando uma nova visão da realidade. Indica que a sociedade exige um novo posicionamento dos gestores públicos.

Importante ressaltar que as mudanças vêm ocorrendo de forma rápida no cenário político, econômico e social, o que vem demandando ações competitivas, devido à dinâmica da concorrência e do crescimento da consciência social e exigências de consumidores.

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Pode-se verificar e concluir que os servidores estão determinados, não só a mudarem processos, mas também a quebrarem paradigmas. As pessoas estão sendo sensibilizadas para adotarem novas posturas de comportamento e de trabalho. Isto nos revela que o processo de inovação da gestão, com a introdução de conceitos