MEDICINA AEROESPACIAL
Exames: MEDICINA AEROESPACIAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: matheusvaz • 6/3/2015 • 1.084 Palavras (5 Páginas) • 1.723 Visualizações
Unidade de aprendizagem: Fatores Humanos e Aspectos de Medicina Aeroespacial
Curso: Ciências Aeronáuticas
Questão 1- Pesquise sobre MEDIF (Medical Information Form) e comente sobre as condições em que ele deve ser preenchido. Qual a sua importância? Quando ele pode ser substituído? (2,0 pontos)
Questão 2- Você é piloto de aeronave de pequeno porte não pressurizada. O proprietário da aeronave instalou um sistema de máscara e oxigênio por cilindros que fornece uma mistura de ar enriquecido até 50% de O2, e diz que dessa forma há possibilidade de ascender até 25.000 pés.
A partir deste contexto, argumente sobre a segurança e o que não foi contemplado nessa adaptação. (2,0 pontos)
Questão 3- Sabe-se que a condição de trabalho na aviação, de uma forma geral, é muito propensa ao estresse e a fadiga. A partir dessa afirmação, leia os seguintes textos:
* O piloto comercial e a jornada de trabalho: o tempo de jornada, o descanso e os acidentes, aspectos relacionados ao fator humano - Uma revisão de literatura.
Disponível em: http://inseer.ibict.br/sipaer/index.php/sipaer/article/view/3. Acesso em: 07 de jan. 2015.
* Lei nº 7.183, de 05 de abril de 1984.
Disponível em: http://www2.anac.gov.br/biblioteca/leis/lei7183%20.pdf. Acesso em: 07 de jan. 2015.
Após a leitura, enumere e explique em um texto de no mínimo 15 linhas, os limites legais previstos de jornada de trabalho, limites horas de vôo e de pouso e de repouso em situação normal, com cruzamento de fusos horários e trabalho noturno. (3,0 pontos)
Questão 4- Observe o quadro abaixo, que expressa a quantidade de exposição a radiações cósmicas ionizantes por hora para uma determinada altitude.
Fonte: IATA (2010)
Pesquise quais são os riscos decorrentes dessa exposição, os valores recomendados de limite de exposição atuais e, epidemiologicamente, se há repercussão para o aeronavegante. Que condições agravam essa exposição e que medidas podem ser trabalhadas a fim de reluzi-la? (3,0 pontos)
RESPOSTAS:
QUESTÃO 1:
O MEDIF deve ser preenchido quando o passageiro não estiver em perfeita saúde, por exemplo se o passageiro:
• Sofre de enfermidade ou incapacidade que cause efeitos à sua saúde e bem-estar ou até mesmo aos demais passageiros e tripulação;
• Passou por uma cirurgia recentemente;
• Tem uma condição de saúde considerada instável;
• Representa um risco à segurança ou à pontualidade do voo;
• Precisa da atenção ou do acompanhamento médico e/ou equipamentos especiais durante o voo.
O MEDIF é de extrema importância, pois os médicos especializados em medicina aeroespacial da companhia aérea irão avaliar o passageiro e dar um parecer favorável ou não no que abrange à saúde e segurança do passageiro durante o voo. Além de que, com o preenchimento do MEDIF, caso o passageiro necessite de acompanhante, a companhia oferece um desconto de 80% na passagem do passageiro que necessita de acompanhante.
O MEDIF pode ser substituído quando as condições que caracterizam a pessoa como PNAE (passageiro com necessidade de assistência especial) forem de caráter permanente e estável e os documentos já tiverem sido apresentados ao operador aéreo.
QUESTÃO 2:
Não há possibilidade de voo nessa altitude, pois faltou um sistema de pressurização na aeronave.
Mesmo com o sistema auxiliar de oxigênio, devido à altitude tão elevada, a baixa pressão barométrica parcial de oxigênio nos pulmões, não permite pressão suficiente para "empurrar" o oxigênio dos pulmões para a corrente sanguínea (troca gasosa - hematose) , ocasionando problemas de insuficiência de oxigênio, ou seja: Hipóxia.
QUESTÃO 3:
A duração da jornada de trabalho será de:
• 11 (onze) horas, se integrante de uma tripulação mínima ou simples;
• 14 (quatorze) horas, se integrante de uma tripulação composta; e
• 20 (vinte) horas, se integrante de uma tripulação de revezamento.
Os limites de tempo de vôo do tripulante não poderão exceder em cada mês, trimestre ou ano, respectivamente:
• em aviões convencionais: 100 - 270 - 1.000 horas;
• em aviões turboélices: 100 - 255 - 935 horas;
• em aviões a jato: 85 - 230 - 850 horas; e
• em helicópteros:
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