MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Projeto de pesquisa: MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: krolmr • 29/4/2014 • Projeto de pesquisa • 1.492 Palavras (6 Páginas) • 243 Visualizações
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA
MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Introdução:
A reconstrução da história difere para cada comunidade, porque somos bilhões de pessoas no mundo e cada família, cada grupo comunitário de qualquer língua, raça, cor ou nação tem seus registros particulares e contribui para a evolução social, (seja direta ou indiretamente), política e histórica no mundo em geral. A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo.
Hoje em dia não só a educação, mas as formas e métodos de ensino também mudaram bastante, as escolas são mais evoluídas, mais tecnológicas e também passam para os seus alunos essa evolução tecnológicas que se vê nos dias de hoje.
A origem da educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do
movimento da contrarreforma católica.
Podemos admitir que o homem é um ser histórico, já que seus pensamentos e suas ações mudam ao passar dos tempos.
O trabalho que seria a ação transformadora do homem sobre a natureza, modifica também a maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que, pelo trabalho, o homem se autoproduz, ao mesmo tempo que produz sua própria cultura.
Se o homem é o resultado por esse processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na realidade, não há um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os educadores.
Após a reforma, os jesuítas ligados entre si e a Igreja Católica por uma disciplina rigorosa, já desbravavam terras à procura de novos seguidores dentro de um contexto de contrarreforma. Parece-nos que a função militar desses homens esteve todo tempo visível e ao chegarem no Brasil em 1549 implantaram a primeira escola, sendo o inicio de um processo de criação da escolaridade básica, enfrentado sérios desafios conseguiram organizar as estruturas de ensino e se adaptar ao novo continente.
Em 1549 os jesuítas chegaram ao Brasil com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial. Época do Brasil – Colônia. Dentre os jesuítas destacam-se: Padre Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Antônio Vieira. Seus objetivos eram: levar o catolicismo para regiões descobertas no século XVI, principalmente a América; catequizar os índios americanos, China e África, para evitar o avanço do protestantismo; e construir escolas católicas nas diversas regiões do mundo. Era um início de um processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil até o ano em que os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal. Durante 210 anos os jesuítas promoveram à catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas de primeiras letras.
Era difícil a missão de instalar um sistema de educação em terras estranhas e de povo tribal, com suas culturas já afirmadas. O espírito do renascimento manifesta-se com a religião, com criticas a estrutura autoritária da igreja centrada no poder papal. Assim, a expansão da crença protestante, desencadeou forte reação, conhecida como contrarreforma a fim de recuperar o poder perdido do catolicismo.
Em 1759 os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal, acusando-os de acumularem fortunas e de não propagarem as conquistas das revoluções científicas centradas na razão. No Brasil, mais especificamente no século XIX, o marco dessa época foi a progressiva institucionalização
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