Mapa Teórico História Da Alimentação

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Acadêmico:	Luiz Alberto Alves de Oliveira	R.A.:	23280016-5
Curso:	Gastronomia	Disciplina:	História da Alimentação

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        Na pré-história, a alimentação era baseada principalmente na caça, pesca e coleta de frutas, raízes e vegetais selvagens. As técnicas de cozimento incluíam assar alimentos em fogueiras ou envolve-los em folhas e assá-los nas brasas. Para a preparação dos alimentos as pessoas usavam ferramentas simples feitas de pedra, osso e madeira, usavam pedras afiadas para cortar carnes e vegetais, e pedras planas para moer grãos e sementes, conchas e chifres de animais eram usados como recipientes para transportar e armazenar alimentos. Os ingredientes comuns eram carne de caça, peixes, frutos do mar, frutas silvestres e vegetais selvagens. A alimentação estava intimamente ligada à organização social da época pois as comunidades dependiam da caça, pesca e coleta de alimentos para sobreviver, o que muitas vezes exigia cooperação e divisão de tarefas entre os membros do grupo. A habilidade de garantir alimentos essenciais, como a carne e vegetais, influenciava o status dentro da comunidade. Além disso, o compartilhamento de alimentos era uma pratica comum para garantir a sobrevivência do grupo como todo.

          Já na Idade Média, a gastronomia era influenciada pela disponibilidade local de ingredientes, o comercio com outras regiões, e os avanços tecnológicos na agricultura e na preparação de alimentos e pela influência da Igreja. As refeições eram frequentemente preparadas com carnes salgadas, grãos como cevada e centeio, legumes e especiarias. Técnicas de cozimento mais comuns incluíam assar, cozinhar em caldeirões sobre fogo aberto e grelhar. As pessoas também usavam métodos de conservação como salgar e defumar alimentos para prolongar sua vida útil. A alimentação variava de acordo com a classe social. A nobreza tinha acesso a uma variedade de alimentos, incluindo carnes, peixes, especiarias e frutas exóticas, e muitas vezes desfrutava de banquetes extravagantes. Por outro lado, camponeses e servos geralmente tinham uma dieta mais simples, baseadas em grãos, legumes, vegetais e laticínios. A carne era consumida com menos frequência e reservada para ocasiões especiais.

           Por fim durante a Idade Moderna, houve uma expansão nas rotas de comercio, levando à introdução de novos ingredientes e especiarias. Os principais alimentos consumidos variavam de acordo com a região e a classe social, mas alguns alimentos comuns incluíam: pão de trigo, carnes bovina, suína e aves. Peixes e frutos do mar, legumes e vegetais diversos, queijos, leite e manteiga, frutas frescas e secas, arroz, cevada, milho. A gastronomia tornou-se mais refinada, com pratos elaborados preparados para a nobreza e a classe alta. Ingredientes como açúcar, café, chocolate, e especiarias exóticas se tornaram mais acessíveis. Técnicas de cozimento avançadas, como refogar e flambar, ganharam popularidade. Na idade Média a alimentação também variava de acordo com a classe social : Nobreza e Aristocracia tinha acesso a uma grande variedade alimentos, suas refeições eram elaboradas e acompanhadas de entretenimento; já a Classe Média desfrutava de uma dieta mais variada do que os camponeses, carnes de porco e aves, legumes, grãos e laticínios apesar de não ter acesso aos alimentos caros da nobreza sua dieta era mais saudável e equilibrada; e finalmente os servos e camponeses tinha uma dieta simples e limitada.