Mary Ellen Richmond
Por: fernandoejessica • 18/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.043 Palavras (9 Páginas) • 2.839 Visualizações
Mary Ellen Richmond
Mary Richmond contribui de maneira extraordinária para o avanço e desenvolvimento da pratica serviço social, Mary nasceu em 05 de agosto de 1861, na cidade de Belleville, logo depois do seu nascimento, seus pais mudaram para Baltimore aonde chegaram a falecer de tuberculose. Em sua infância, ela foi criada pela avó e pela tia, aos 16 anos assim que completou o curso secundário mudou-se com a tia e avó para New York. Richmond começou a trabalhar para Organização da Sociedade Caridade Baltimore uma espécie de junção entre Burguesia, Igreja e Estado. Sua longa carreira significou um trabalho social, no inicio sua jornada desempenhou como foco trabalhos de caridade deixando evidente que Mary Richmond despertava um carinho grande pelos pobres, isso a tornou capaz de coordenar e especializar-se na profissão de assistente social, devido a sua dedicação com os mais humildes acarretou responsabilidades a Richmond significativas que a capacitou de dirigir a investigação importante no campo do trabalho social. Com a competência que possuía Richmond inclui um pequeno manual, amigável Visitar Entre os pobres. Este manual destinado a assinalar vários aspectos que significam importantes para executar obras de caridade nas casas de classe pobre. Os diferentes aspectos incluem a saúde, crianças, igreja, e guardar e gastar dinheiro.
Richmond desempenhou diversos trabalhos relevantes para o Serviço Social, um dos quais desenvolveu é um livro intitulado, cujo nome é, “O que é trabalho de Caso Social?”, este livro é uma introdução à obra de caso e da profissão de assistente social. Esta obra descreve os diferentes tipos de trabalho social, como o trabalho social realizado no hospital, em casa, no trabalho, incluindo também nesse contexto o trabalho social no seu aspecto tribunal. Mary Richmond realizou estudos sobre "Casamentos de crianças", este estudo aprofunda o casamento realizado entre jovens, possui um olhar mais atento com relação aos diferentes aspectos de casamentos jovens. Alguns deles incluem problemas psicológicos, raciais, sociais, geográficas, o que resulta em conflito com as leis de bem-estar social.
“Um Estudo de novecentas e oitenta e cinco viúvas", é outro estudo de Richmond, este analisa as famílias, as condições de trabalho e de assistência de bem-estar social prestado as viúvas aborda casamento, filhos, recursos financeiros, e as características das viúvas como mães. Através da carreira de Mary Richmond e pesquisa, é evidente que ela tinha interesses específicos em curso em todos os patamares do casamento, a maioria de seus estudos e publicações evoluiu devido aos seus interesses. Surpreendentemente, somente a educação tradicional Richmond possuía era a sua carreira colegial, ela era uma mulher autodidata que ganhou seu conhecimento através dos livros por causa de seu forte desejo de aprender, seu conhecimento não foi adquirida por frequentar qualquer universidade, seu trabalho social antes de 1890 dependia de ser autodidata, auto-motivar, e qualquer outra oportunidade que ela tivesse em suas mãos. Mary Richmond estudou até os 16 e após estudar o curso secundário mudou-se para Nova York, Mary foi educada pela tia porque ela não gostava do sistema tradicional de educação da época, estudou em uma escola publica aos 17 anos sua tia acabou falecendo deixando Richmond sozinha viveu em Nova York onde enfrentou diversas dificuldades financeiras e problemas de saúde, foi em 1881 que Mary apesar de não ser religiosa se aproximou da igreja para participar dos trabalhos da Escola Dominical, onde demonstrou possuir dons para o docência, com o tempo ela viria a entrar para a ( C.O.S) como tesoureira devido a sua dedicação para desempenhar sua funções o seu mérito depressa foi compensado com o cargo de secretária-geral da (C.O.S), ate 1919 onde percebeu a necessidade de preparar pessoas para o trabalho social, foi em Toronto numa conferencia realizada em 1987 que sugeriu a criação de um curso nesse sentido, a nova ideologia foi transferida para o ano seguinte com a realização de um curso de verão que mais tarde transformou-se na primeira escola de Serviço Social em Nova York, enquanto desempenhou trabalhos na (C.O.S) escreveu vários artigos para revistas e jornais especializados.
Mary Richmond trouxe consigo uma relevante contribuição para a terminologia do Serviço Social, definindo e transmitindo diferentes temas relacionados, o pensamento de Mary influenciou sobremaneira a profissão Assistente Social, não só no lugar que residia mais no mundo inteiro, sua doutrina enfoca duas noções principais: “Diagnostico Social” e “Caso Social”.
Suas observações traziam significados, que profetizavam o estudo dos casos não só a partir da observação como também das razões que estariam por detrás, para enfim caminhar para a compreensão plena de cada caso que envolvia o usuário, ou seja, Mary defendia que o sucesso do trabalho social ou a solução para resolução de um problema estaria antes na compreensão da situação.
Para Mary Richmond primeiro se analisava o individuo e depois os seus laços sociais, ela creditava que o trabalho social era uma Ação Reformadora e de Caráter Individual, para assim manter a funcionalidade da sociedade, os procedimentos que Mary utilizou para concretizar a investigação tinham como base a observação dos fatos, pensamentos ou qualquer outro evento que pudessem ser comprovados, o que deveria procurar a evidencia, enfatizando que tal evidencia é social, os quais devem ser relacionados com os fatos que constituem o enredo do cliente, de maneira a emergir a natureza do problema juntamente com a sua solução, levando em consideração um detalhe importante, embora possa haver evidencias que parecem não ter importância, uma vez ligadas a outros fatos o quebra cabeça é montado. Mary empregou o termo “case” para o estudo individual, ou seja, para o individuo que se trata diretamente com o assistente social, com isso trás a denominação de cliente o que também representa aquele que emprega os serviços destinados a um profissional, por consequência o trabalho assistencial passou a se chamar “case work”, Richmond foi a pioneira a trabalhar cientificamente com indivíduos, ainda inovando Mary diz que a personalidade de uma pessoa é fruto de tudo o que lhe é considerado inato e particular e de tudo que essa pessoa adquiriu na sua educação, da relações sociais vivenciadas, o que implica-se o trabalho social de casos.
O trabalho de Mary começou a se tornar ilustre o que proporcionou a ela a publicação de seus livros, a sua coragem fez com que formasse discípulos da prestação de assistência social, no inicio o trabalho de serviço social era realizado
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