A Emergência E Institucionalização Do Serviço Social Como Especialização Do Trabalho Ocorre Nos Anos 20 E 30, Sob Influência Católica Europeia; Com ênfase Nas Idéias De Mary Richmond E Nos Fundamentos Do Serviço Social De Caso, A técnica Está
Monografias: A Emergência E Institucionalização Do Serviço Social Como Especialização Do Trabalho Ocorre Nos Anos 20 E 30, Sob Influência Católica Europeia; Com ênfase Nas Idéias De Mary Richmond E Nos Fundamentos Do Serviço Social De Caso, A técnica Está. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jussarajero • 10/2/2015 • 340 Palavras (2 Páginas) • 642 Visualizações
A emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização do trabalho ocorre nos anos 20 e 30, sob influência católica europeia; com ênfase nas idéias de Mary Richmond e nos fundamentos do Serviço Social de Caso, a técnica está a serviço da doutrina social da Igreja Nos anos 40 e 50 o Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana. Marcado pelo tecnicismo bebe na fonte da psicanálise, bem como da sociologia de base positivista e funcionalista/sistêmica; sua ênfase está na ideia de ajustamento e de ajuda psicossocial. Neste período, há o início das práticas de Organização e Desenvolvimento de Comunidade, além do desenvolvimento das peculiares abordagens individuais e grupais.
Com supervalorização da técnica, considerada autônoma e como um fim em si mesma, e com base na defesa da neutralidade científica, a profissão se desenvolve através do “Serviço Social de Caso”, “Serviço Social de Grupo” e “Serviço Social de Comunidade”.
Nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade, estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “de esquerda”, sobretudo do sindicalismo combativo e classista que se revigora nesse contexto.
O profissional de Serviço Social amplia sua atuação para as áreas de pesquisa, administração, planejamento, acompanhamento e avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de assessoria aos setores populares; E se neste período, conjuntura se intensifica o questionamento da perspectiva técnico-burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitalistas.
Com os “ventos democráticos” dos anos 80, inaugura-se o debate da Ética no Serviço Social, buscando-se romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e no humanismo cristão; Assume-se claramente pela categoria profissional a proposta pelo no Código de Ética Profissional, aprovado em 1986, a ideia de “compromisso com a classe trabalhadora”.
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