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Senhoras de Caridade Mary Richmond e serviços sociais das crianças

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Por:   •  7/11/2013  •  Tese  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  439 Visualizações

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Das Damas de Caridade a Mary Richmond e a Infância do Serviço Social

De acordo com a autora Ana Maria Ramos Estevão, com a consolidação do capitalismo e a divisão de poder para controlar a massa de pessoas que migravam para as cidades, estabeleceu-se que o Estado iria impor a paz usando de violência e as igrejas cuidariam das questões sociais, ou seja, da caridade. Assim a burguesia, mas precisamente as “damas de caridade” praticariam o bem e resolveriam os problemas sociais através da reforma dos costumes de cada um. Para tanto, as “damas de caridade” acreditavam que situação dos pobres era causada por eles mesmos e que apenas uns bons conselhos e uma ajuda inicial seriam o suficiente para melhorar sua vida.

Mas o fato era que a assistência social não era realizada de modo adequado naquela época. Somente depois o século XIX é que começaram a aparecer os primeiros esboços de técnicas e de organizações. O primeiro passo foi dado pelas paróquias e depois se expandindo por pequenos bairros até conquistar um espaço na cidade inteira. A partir desse momento, as “damas de caridade” passaram a conhecer as verdadeiras necessidades de cada um, estudando cada necessidade. Mas foi em 1869 que se deu o primeiro grande passo, pois fundou-se a Sociedade de Organização da Caridade em Londres, onde se dizia que cada caso deveria ser pesquisado e feito um relatório, que por sua vez, seria estudado por uma comissão, para ,assim, decidir sobre o plano de ação a ser executado. A ajuda deveria ser sistematizada e o beneficiado seria responsável por sua própria readaptação, também seria providenciado ajuda em instituições. Os agentes receberiam orientações e seria feito um cadastro central buscando evitar abusos e repetição de pesquisa sem contar com a lista de obras de beneficência que permitia organizá-las adequadamente.

Este modelo se espalhou por todos os países capitalistas. É a partir desse momento que começa o processo de institucionalização do Serviço Social, surgindo assim uma nova profissão. Levando a criação da primeira escola de Serviço Social, em Amsterdã no ano de 1899. Neste meio tempo, mudou-se a forma de avaliar os casos, substituindo os argumentos fornecidos pela Igreja por explicações cientificas que passam a se adaptar a realidade de cada país. Os conselhos e ajuda material que as damas de caridade davam agora são substituídas por um trabalho não só com o beneficiado, mas com sua família.

Com o desenvolvimento da sociedade capitalista, os problemas sociais começaram

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