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Matematica Financeira

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Por:   •  29/10/2013  •  10.981 Palavras (44 Páginas)  •  288 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distancia

ANDREIA APARECIDA CIGERZA (RA 368502)

FLAUVIANE MARQUES MIGUEL BARROS (RA 392026)

GRACIEMA CARDOSO (RA 398447)

JOCICLEIDE MARIA DE ARRUDA (RA 392751)

KARINA SAYURY OKAYAMA TREVISAN (RA 392028)

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ECONOMIA

CUIABÁ – MT 14 DE SETEMBRO DE 2012

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distancia

ANDREIA APARECIDA CIGERZA (RA 368502)

FLAUVIANE MARQUES MIGUEL BARROS (RA 392026)

GRACIEMA CARDOSO (RA 398447)

JOCICLEIDE MARIA DE ARRUDA (RA 392751)

KARINA SAYURY OKAYAMA TREVISAN (RA 392028)

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ECONOMIA

Trabalho de ATPS do curso apresentado à Faculdade de Ciências Contábeis da Anhanguera Educacional sob a orientação da professora Ma. Renata Garcia Dalpiaz.

CUIABÁ – MT 14 DE SETEMBRO DE 2012

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................04

CAPITULO 1 – O RAMO IMOBILIÁRIO ............................................................................05

CAPITULO 2 – A IMOBILIÁRIA ..........................................................................................06

2.1 – ESTRUTURA .................................................................................................................07

2.2 – EQUIPAMENTOS .........................................................................................................07

2.3 – MÃO DE OBRA .............................................................................................................07

CAPITULO 3 – CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO ..............................................................07/08

3.1 – CUSTOS INICIAIS ........................................................................................................08

3.2 – CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS ..............................................................................08

CAPITULO 4 - A REGIÃO DE RONDONÓPOLIS .............................................................08

4.1 - DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL....................................................................09

4.2 - ECONOMIA REGIONAL..........................................................................................09/10

4.3 - PIB LOCAL E PIB PER CAPITA ............................................................................10/11

4.4 - SETORES ECONOMICO................................................................................................11

CAPÍTULO 5 - CRISE ECONOMICA MUNDIAL........................................................12/17

CONCLUSÃO .........................................................................................................................18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................19

INTRODUÇÃO

Com o crescimento das cidades, a tarefa de comprar um imóvel passou a ser cada vez mais difícil, havendo a necessidade de muita pesquisa e, exatamente para ajudar nesse processo é que existem as imobiliárias e os corretores de imóveis.

A imobiliária é a empresa que se responsabiliza pelas intermediações de compra, venda e aluguel de imóveis novos e usados, de diferentes proprietários para possíveis interessados mediante aos honorários pela transação, porém a este ramo exige-se muita seriedade, pois trata-se de trabalhar com mercadoria de terceiros, uma prestação de serviço, e é um processo continuo de negociação onde a honestidade em um negocio hoje poderá render muitos outros com grandes lucros amanhã.

Um profissional do ramo imobiliário, o corretor leva a função de mostrar o imóvel e dar andamento na negociação desde a captação até o efetivo fechamento do negócio como contratos e escrituras.

Trabalhar com o ramo imobiliário requer muito dinamismo, algum sacrifício, um bom relacionamento com os clientes e grande conhecimento sobre a legislação que rege este ramo, e um profissional para se tornar um corretor de imóveis precisa participar de um curso técnico em transação imobiliária e ainda após o certificado de conclusão do curso precisa fazer o exame de proficiência, que é exigido para a obtenção do registro profissional junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis, em uma imobiliária é exigido que ao menos um dos sócios possua o registro.

CAPITULO 1 – O RAMO IMOBILIÁRIO

Tendo em vista as constantes transformações que essa região vem ostentando, torna-se oportuno a proposta de se retratar esse momento ímpar vivido pelo setor imobiliário no estado Mato grossense. Por isso, a presente pesquisa teve o designo de investigar algumas atitudes, comportamentos e características de empreendedores ligados ao setor imobiliário, localizados nessa região, que têm negócios representativos nas vocações econômicas da região. Para tanto, a metodologia de pesquisa foi aplicada através de três vertentes:

a primeira refere-se a um estudo bibliográfico objetivando um maior domínio do

conhecimento referente ao tema programático, servindo posteriormente como apoio ao desenvolvimento da segunda etapa, a pesquisa quantitativa, tendo como objetivo abordar conceitos, tendências e peculiaridades do empreendedor imobiliário, enfocando influências preliminares a essa postura arrojada e procurando identificar o perfil empreendedor dos empresários através de uma amostra desta população.

O mercado imobiliário no Brasil tem exercido ao longo dos anos papel fundamental na

economia do país. Nos últimos anos observou-se um crescimento do setor imobiliário face ao mercado promissor. O ramo imobiliário é um setor econômico cíclico com forte correlação ao comportamento de fatores econômicos e demográficos. A conjunção destes fatores proporciona o desenvolvimento deste mercado. Na perspectiva do ambiente econômico, a situação macroeconômica estável contribui para com crescimento do setor. Fatores como o aumento do emprego e renda, redução dos juros e dilatação dos prazos de financiamentos imobiliários são de significativa influência nas atividades imobiliárias. Alguns outros fatores de natureza demográfica estão contribuindo com crescimento da construção civil do mercado de imóveis. Os fatores que se destacam são: o déficit habitacional em camadas sócias mais baixas, tendência de redução do número de moradores em cada unidade habitacional, entrada ainda que pequena de população jovem economicamente ativa. Em resposta há este mercado atrativo, investidores internacionais, passaram a observar e considerar como alternativas de investimento o mercado imobiliário nacional.

O mercado imobiliário apresenta uma relação muito estreita com a economia do país, ou seja, economia saudável, mercado imobiliário também. Apesar dessas flutuações, o mercado ainda acredita que o comprador potencial está consciente de que o bem imóvel é, ainda, o melhor ativo no qual ele pode investir. Estima-se que em Mato Grosso serão entregues 15 mil unidades habitacionais e 1.617 unidades comerciais este ano, segundo dados do Sinduscon/MT. Consequentemente, a inserção de novos profissionais na área também está aumentando. Seguindo a tendência nacional, a demanda crescente por mão de obra qualificada não é atendida em Cuiabá e região.

De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-MT), em Mato Grosso 4.400 profissionais estão em atividade. Cerca de 35% estão na capital, o que totaliza mais de 1.500 corretores atuando em Cuiabá. Somente no início deste ano, por exemplo, 550 pessoas ingressaram no mercado imobiliário como corretores. Porém, ainda percebe-se escassez de bons profissionais atuando nessa área. "Muitas pessoas ingressam no ramo desconhecendo a dedicação necessária para alcançar estabilidade e credibilidade. A profissão é um desafio diário", afirma o diretor da Ideale Imóveis, Ederson Pastre.

O presidente do Creci-MT, Rui Pinheiro, acredita que as construtoras e imobiliárias devem investir mais nos profissionais da corretagem, tendo em contrapartida a exigência de um pessoal mais qualificado para lidar com os clientes. "Mato Grosso é um grande canteiro de obras. Faltam pessoas capacitadas para atender toda a demanda, principalmente no interior, ressalta. Além da profissionalização crescente, o lucro e as oportunidades de crescimento a longo prazo são atrativos à profissão. Em média, o valor da comissão é de 1,5%."O rendimento financeiro é resultado de motivação e trabalho. Mas ser corretor significa ser responsável pela própria remuneração", completa o diretor.

Por outro lado, as entidades responsáveis pela fiscalização da profissão têm aumentado as ações de regulamentação e as punições. Segundo o Creci-MT, o Estado ocupa o 2º lugar no ranking nacional de fiscalização do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Confeci). Pastre conta que lidar com tantos profissionais liberais nem sempre é fácil.

CAPITULO 2 – A IMOBILIARIA

Na condição de prestadora de serviço a imobiliária trabalha com produtos de terceiros, ou seja, ela não é dona do produto que oferece, os imóveis são captados com os proprietários, os quais fornecem geralmente uma procuração para a imobiliária vender ou administrar (alugar) o imóvel.

2.1 – ESTRUTURA

A estrutura básica para o funcionamento de um escritório imobiliário deve contar com uma área mínima de pelo menos 30m², os quais devem ser distribuídos entre recepção e sala de atendimento aos clientes. Há também a necessidade de um veiculo próprio, o qual deve ser utilizado na busca e captação de imóveis e nos transporte de clientes até os imóveis pretendidos.

A localização deve ser de fácil acesso e de preferência em área central para que se possa otimizar os custos com transporte de um local para outro tendo em vista a diversidade de locais onde se encontram os imóveis. Uma boa ferramenta de trabalho e, quase indispensável é a internet, usada para a propaganda onde se pode expor todas as informações necessárias sobre os imóveis, atraindo assim um grande numero de clientes, bem como o anuncio em jornais de boa circulação.

2.2 – EQUIPAMENTOS

Os equipamentos necessários a um escritório imobiliário não são muitos, trata-se de um computador, uma impressora com scanner, telefone, mesas para o atendimento e trabalho, cadeiras, armário, arquivo e maquina fotográfica.

2.3 – MÃO DE OBRA

A mão de obra especifica para o setor imobiliário é o corretor de imóveis que deve possuir o CRECI, que é o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis.

Os corretores recebem geralmente um terço do valor da comissão recebida pela a imobiliária referente à transação, valor este que é normalmente pré-fixado em 5% (cinco por cento) sobre o valor total da venda. É necessário também a contratação de um funcionário para o trabalho interno administrativo, como: atendimento ao telefone, recados, contratos, recebimento e repasses.

CAPITULO 3 – CUSTO DE IMPLANTAÇÃO

O quadro que segue é fundamental para a organização dos gastos iniciais de uma empresa do ramo imobiliário na condição de prestadora de serviço, deve-se formar um quadro de custos iniciais como segue o quadro 3.1 e um com os custos operacionais fixos como segue o quadro 3.2:

3.1 – CUSTOS INICIAIS

Discriminação Valor-R$

Abertura de firma R$900,00

Adequação do imóvel alugado R$2.000,00

Materiais para escritório R$7.000,00

Carro utilitário (usado) R$18.000,00

Adesivagem do carro e fachada do imóvel R$1.500,00

Total de gastos iniciais R$29.400,00

3.2 – CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS

Discriminação Valor-R$

Mão-de-obra + Encargos R$ 900,00

Água R$ 80,00

Energia Elétrica R$ 340,00

Telefone e Internet R$ 350,00

Honorários contábeis R$ 500,00

Despesas com veículo R$ 320,00

Seguros R$ 100,00

Propaganda e publicidade R$ 500,00

Depreciação R$ 100,00

Manutenção R$ 100,00

Aluguel R$ 700,00

Outros R$ 300,00

Total R$ 4.290,00

CAPITULO 4- REGIÃO RONDONÓPOLIS

Rondonópolis é a cidade polo da região sul de Mato Grosso. A terceira maior cidade do estado,com uma população estimada em mais de 181 mil habitantes em 2009, apresenta crescimento populacional de 5,3% em dois anos, ante os 172 mil registrados em 2007. Confira no quadro á seguir:

4.1DesenvolvimentoHabitacional

POPULAÇÃO POR SEXO:

SEXO NUMERO %

Homens 98.197 50,2

Mulheres 97.279 49,8

4.2- Economia Regional

A economia de Rondonópolis é movimentada por um comércio diversificado que atende á demanda de toda região sul de Mato Grosso, cerca de 22 municípios, e promove o desenvolvimento local,gerando emprego e renda para seus habitantes.Para responder a esta demanda,em dois anos,foram instalados no município 1.693 novas empresas do comércio, indústria e serviços,representando um crescimento de 20,3% no número de empresas registradas.

A diversificação e desenvolvimento da economia refletiam positivamente no cadastro formal de emprego e renda que registrou, em 2009, um aumento de 23% em relação á 2007, totalizando 38.470 registros no ano, com destaque para o setor de serviços,responsável por 34,4% dos registros. O comércio figura com 32,2% dos registros e a indústria aparece com 20%. Segue abaixo a tabela referente a variação de emprego do respectivo ano 2012:

SETORES TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIAÇÃO EMPR.%

COMÉRCIO 5.849 5.923 -74 -0,54

AGROPECUÁRIA 1.137 1.167 -30 -1,04

CONSTRUÇÃO CIVIL 1.612 1.678 -66 -2,8

ADM. PÚBLICA 0 0 0 0

SERVIÇOS 822 756 66 0,42

O amplo desenvolvimento de Rondonópolis também é resultado da instalação de industria de grande porte na cidade, o que contribui efetivamente para a diversificação da economia ao criar a demanda por novos serviços, mão de obra especializada e variedade no comércio, estimulando a ampliação da oferta tanto do setor comercial como no setor de serviços. Nos últimos anos, a cidade recebeu importantes investimentos no setor industrial e através de instalação de novas nacionais e multinacionais, abertura e incentivo para novos empreendimentos e ampliação das indústrias já instaladas, o setor já responde por 34% do PIB municipal. Rondonópolis possui quatro Distritos Industriais, localizados em pontos estratégicos do município e que recebem investimentos em infraestrutura e urbanização para acomodar novas industrias e consolidar a cidade como grande polo industrial do Mato Grosso.

4.3-PIB LOCAL E PIB PER CAPITA

O Produto Interno bruto de Rondonópolis é de 3,4 bilhões, o segundo maior do estado depois da capital Cuiabá, e representa 8% do PIB de Mato Grosso. O PIB per capita é de R$19.844, que supera a média estadual de R$14.954. No comércio exterior, a cidade lidera o ranking das exportações do estado e é responsável por 10,9% de todo valor exportado pelo Mato Grosso, registrando em 2009 um superávit na balança comercial de 51,8%.

PIB-PER CAPITA

4.4-SETORES ECONOMICOS

A locação de imóveis, está na faixetária dos 18% em toda região de Rondonópolis, perdendo apenas para imóvel próprio com 74,5%. O número de construções esta em torno de 56% de imóveis prediais e 44% de imóveis territoriais. Devido a evolução econômica na região, muitas empresas estão á procura de áreas para instalação da própria sede e também procuram estabilizar a moradia dos funcionários, logo o crescimento no setor de locação e vendas aumentam expressivamente.

Através do desenvolvimento de pesquisa constata-se que a atividade econômica da região de Rondonópolis é importante para o Estado de Mato Grosso, destacando-se a produção de grãos,soja e milho.Há também lavouras de subsistência.A pecuária é expressiva e caracteriza-se pelo sistema de cria,recria,engorda e leiteira.A procura acentuada no setor ecoturismo, também influencia na economia local.

CAPÍTULO 5 – CRISE ECONÔMICA MUNDIAL

A crise econômica de 2008-2012, também chamada de Grande Recessão, é um desdobramento da crise financeira internacional precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850. Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram, no processo também conhecido como "crise dos subprimes". Alguns economistas, no entanto, consideram que a crise dos subprimes tem sua causa primeira no estouro da "bolha da Internet" (em inglês, dot-com bubble), em 2001, quando o índice Nasdaq (que mede a variação de preço das ações de empresas de informática e telecomunicações) despencou. De todo modo, a quebra do Lehman Brothers foi seguida, no espaço de poucos dias, pela falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a American International Group (AIG). O governo norte-americano, que se recusara a oferecer garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controle do cambaleante Lehman Brothers, alarmado com o efeito sistêmico que a falência dessa tradicional e poderosa instituição financeira - abandonada às "soluções de mercado" - provocou nos mercados financeiros mundiais, resolveu, em vinte e quatro horas, injetar oitenta e cinco bilhões de dólares de dinheiro público na AIG para salvar suas operações. Mas, em poucas semanas, a crise norte-americana já atravessava o Atlântico: a Islândia estatizou o segundo maior banco do país, que passava por sérias dificuldades.

Para evitar colapso, o governo norte-americano reestatizou as agências de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, privatizadas em 1968, que agora ficarão sob o controle do governo por tempo indeterminado. Em outubro de 2008, a Alemanha, a França, a Áustria, os Países Baixos e a Itália anunciaram pacotes que somam 1,17 trilhão de euros (US$ 1,58 trilhão /≈R$ 2,76 trilhões) em ajuda ao seus sistemas financeiros. O PIB da Zona do Euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008, em relação ao trimestre anterior, a maior contração da história da economia da zona.

A origem da crise das dívidas públicas remonta a 2007, principalmente quando saiu a público a falência da Lehman Brothers em 2008, colocando assim um ponto final a anos de desenfreada especulação financeira mundial. Esta "bomba" empurrou o sistema financeiro global para a beira do abismo e a economia ficou muito próxima de uma nova Grande Depressão. A crise começou com a difusão de rumores sobre o nível da dívida pública da Grécia e o risco de suspensão de pagamentos pelo governo grego. A crise da dívida grega teria sido iniciada no final de 2009, mas só se tornou pública em 2010. Resultou tanto da crise econômica mundial como de fatores internos ao próprio país - forte endividamento (cerca de 120% do PIB) e déficit orçamentário superior a 13% do PIB. A situação foi agravada pela falta de transparência por parte do país na divulgação dos números da sua dívida e do seu déficit. Segundo o economista Jean Pisani-Ferry, nos últimos dez anos, a diferença média entre o déficit orçamentário real e a cifra notificada à Comissão europeia foi de 2.2% do PIB.

Diante das sérias dificuldades econômicas da Grécia, a União Europeia adotou um plano de ajuda , incluindo empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu. O Conselho Europeu também declarou que a UE realizaria uma operação de bailout do país, se fosse necessário. A ameaça de extensão da crise a outros países, nomeadamente Portugal e Espanha, levou-os a tomar medidas de austeridade. A partir de março de 2010, a Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) debateram conjuntamente um pacote de medidas destinadas a resgatar a economia grega, que foi bloqueado durante semanas devido em particular a divergências entre a Alemanha, economia líder da zona, e os outros países membros. Durante essas negociações e perante a incapacidade da Zona Euro de chegar a um acordo, a desconfiança aumentou nos mercados financeiros, enquanto o euro teve uma queda regular e as praças bolsistas apresentavam fortes quedas.

Finalmente, em 2 de maio de 2010, a União Europeia (UE) e o FMI acordaram um plano de resgate de 750 bilhões de euros para evitar que a crise se estendesse por toda a Zona Euro. A essa medida adicionou-se a criação, anunciada a 10 de maio, de um fundo de estabilização coletivo para a Zona Euro. Ao mesmo tempo, todos os maiores países europeus tiveram que adotar os seus próprios planos de ajuste das finanças publicas, inaugurando uma era de austeridade. A crise provocou nova discussão sobre a coordenação econômica e integração fiscal da zona, sendo apontadas as faltas de um tesouro e de um orçamento consolidado da Zona Euro como problemas mais importantes.

A economia da Replública Popular da China é a segunda maior do mundo, superada somente pelos Estados Unidos. Seu produto interno bruto (PIB) nominal é estimado em US$7,3 trilhões (dados de 2011), enquanto seu poder de compra foi calculado em 2011 em pouco mais de US$11,3 trilhões, mais do que qualquer outro país do mundo com exceção apenas dos Estados Unidos. A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos no mundo, com a média do crescimento do PIB em torno de 10% por ano. A renda per capita da China tem crescido cerca de 8% ao ano em média nos últimos 30 anos e mais 15 em média aos 25 anos de exportação, que reduziu drasticamente a pobreza no país, mas este rápido crescimento trouxe grandes desigualdades na distribuição de renda. A renda per capita do país está classificada como mediana a baixa, se comparada com os padrões mundiais, e está em cerca de 3.180 dólares por pessoa (nominal, 104º numa lista de 178 países/economias), e em 5.943 dólares por pessoa (PPP, 97º numa lista com 178 países/economias) em 2008, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Apesar de ser o terceiro ou quarto país com maior extensão territorial do mundo, a China é altamente pobre em recursos naturais, e, apesar de ter cerca de 20% da população mundial vivendo dentro de suas fronteiras, o seu papel dentro da economia mundial foi relativamente pequeno por mais de um século. Porém, desde o final de 1978, o governo chinês reformou a economia do país, que passou de uma economia planificada centralizada com base soviética, que era bastante fechada ao comércio internacional, para uma economia de mercado, que tem um setor privado em rápido crescimento e que desempenha um papel fundamental na economia global.

Desde o final dos anos 2000 e do começo da década de 2010, as reformas econômicas começaram inicialmente com a mudança do trabalho na agricultura para um sistema de responsabilidade familiar, com o objetivo de sair do sistema de agricultura coletiva. A reforma expandiu-se mais tarde para incluir a liberação gradual dos preços, a descentralização fiscal, o aumento da autonomia das empresas estatais, que aumentaram o controle das autoridades governamentais locais, e a implantação de gestores na indústria para que houvesse um meio de se permitir uma grande variedade de empresas privadas nos ramos de serviços e de manufatura leve. Além disso, a reforma econômica incluiu a fundação de um sistema bancário diversificado, mas com o domínio avassalador dos bancos estatais, o desenvolvimento de uma bolsa de valores, o rápido desenvolvimento do setor privado e a abertura da economia para o comércio exterior e para o investimento. A China implantou as reformas a um ritmo gradual, embora haja grande evidência de que o controle do estado aumentou durante a década de 1990. A reforma econômica também implantou as condições de igualdade nos maiores bancos estatais da China para investidores estrangeiros no mercado internacional de divisas e no mercado de bônus durante a década de 2000. O comércio exterior da China vem aumentando mais rapidamente do que o seu PIB nos últimos 25 anos. O crescimento da China vem de um imenso investimento estatal na infraestrutura e na indústria pesada, e da expansão do setor privado em indústrias leves ao invés de simples exportações, cujo papel na economia parece ter sido grandemente sobre-estimado. O setor público menor, porém altamente concentrado, dominado pelas grandes 159 empresas estatais, tem provido investimentos importantes emutilidades, na indústria pesadae nos recursos energéticos, que facilitaram o crescimento do setor privado e dirigiu os investimentos, a fundação do crescimento econômico nacional.

O Brasil deixou de ser o “patinho feio” dos Brics (grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para integrar o time dos “emergentes dinâmicos”. As expressões, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ilustram a mudança na posição do Brasil no cenário internacional. Em apresentação feita no seminário Rumos da Economia Brasileira, Mantega mostra os indicadores mais importantes da economia brasileira e a sua relação com os resultados que vêm sendo conquistados pelos países mais estratégicos. Na avaliação do ministro, o crescimento do País é sustentável no longo prazo porque está baseado na solidez do mercado interno e na elevada taxa de investimentos. Além disso, não provoca desequilíbrios macroeconômicos.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 4,5% em 2011, desempenho que mantém o País no grupo dos países de crescimento mais acentuado e formado essencialmente pelos emergentes. Neste ano, os Estados Unidos tendem a crescer 3,3%, enquanto os países mais desenvolvidos da Europa podem apresentar desempenho ainda mais modesto ou até mesmo negativo. Para manter a sua política de desenvolvimento sustentável no longo prazo e evitar que impactos da crise externa prejudicassem a estabilidade interna, o governo tomou decisões importantes no primeiro trimestre de 2011. Os investimentos foram mantidos mais houve um corte de R$ 50 bilhões em despesas públicas. “Tiramos o excesso de gastos do período anterior”, afirma o ministro. Entre as medidas tomadas, cita a reversão da política de estímulos à economia colocada em prática logo após a crise internacional de 2008 e a confirmação da proposta de elevar o salário mínimo para R$ 545, apesar das pressões políticas para que o valor fosse mais elevado.

O governo se propõe a aumentar a eficiência de seus gastos além de garantir a solidez e o controle fiscal. Com essas medidas, a sua meta é terminar 2011 com um superávit primário de 3% do PIB (ante 2,8% realizados em 2010) e reduzir o déficit para -1,7% (após registrar -2,6% em 2010). Se a projeção for comparada com o resultado esperado por outros países, o Brasil se mantém em uma situação confortável e encontra-se no grupo de nações que projeta um déficit de até 2%. Países desenvolvidos têm previsão bem mais elevada. Para os Estados Unidos, por exemplo, a taxa é de -8,3%. E o Japão, de -7,5%. As medidas restritivas adotadas não afetam os investimentos. Em 2010, o País apresentou um aumento re¬corde em seus investimentos, com 21,9% de crescimento ante 2009, ano que havia registrado taxa negativa, de -10,4%. Em 2011, o crescimento deve ser, nas previsões do ministro Mantega, de 10% a 12%. Somente na carteira do Programa de Aceleração do Cres¬cimento (PAC2) estão previstos investimentos de US$ 950 bilhões, sendo R$ 572 bilhões de 2011 a 2014, e o restante – correspondendo a R$ 378 bilhões – para ser realizado depois de 2014. O maior volume de recursos é destinado ao PAC Energia, com R$ 652 bilhões, seguido do Programa Minha Casa Minha Vida, com R$ 167 bilhões, e Transportes, com R$ 65 bilhões.

Os dados do governo mostram também que as empresas brasileiras estão capitalizadas, o que reduz a fragilidade do Brasil em relação às oscilações do mercado internacional. Um cálculo citado pelo ministro, feito com base no resultado de 168 empresas não financeiras, revela que seu lucro líquido subiu 34% em 2010, ante 2009. No mesmo período, elas apresentaram aumento de 19% em seu faturamento e de 46% no lucro operacional. Outra conta feita para comparar o crescimento médio dos ativos dos cinco maiores bancos dos Brics, no período entre 2005 e 2009, apresenta como resultado para as instituições brasileiras a notável taxa de 317%, seguido de Rússia, com 244%, China, 155% e Índia 100%. “Os bancos com maior volume de ativos são os chineses, somando US$ 7 trilhões, mas eles são, em sua quase totalidade, instituições estatais. No Brasil, cujos ativos dos bancos somam R$ 1,7 trilhão, cerca de 40% das instituições têm capital estatal”, ressalta o ministro. Para ele, esses indicadores dos setores financeiro e não financeiro reforçam o cenário sustentável de crescimento do Brasil.

As turbulências do cenário externo exigem atenção redobrada do governo e das empresas sobre seus indicadores, para evitar que o impacto negativo se alastre para a economia. Além da elevação dos preços das commodities agrícolas, a situação política nos países árabes tem pressionado o preço do petróleo, além de vários países europeus em grave crise fiscal e o Japão foi assolado pelo terremoto. A inflação tornou-se um fenômeno global. A previsão de baixa aceleração inflacionária no Brasil ou até uma desaceleração contrasta com o cenário majoritário de aceleração nos Estados Unidos, Europa, China, Austrália, Argentina e África do Sul, entre outros. Na avaliação de Mantega, o Brasil é um dos países do mundo mais preparados para enfrentar uma crise de petróleo. Ele cita: autonomia na oferta; derivados importados de países mais estáveis politicamente; o Brasil como maior produtor mundial de etanol; ter mercado interno capaz de absorver choques de demanda externa; alta confiança internacional. Para o ministro, no médio prazo, o País pode até ser beneficiado pela elevação moderada das cotações de commodities e petróleo. Isso tende a ocorrer devido à produtividade crescente de bens agrícolas e pelo potencial da Petrobras, uma das companhias do setor que mais investem em todo o mundo.

Nos últimos dez anos, o setor imobiliário brasileiro cresceu significativamente, em especial no que se refere às incorporações e construções de residências.

De acordo com os dados compilados pelo IBGE, o setor de construção civil representou aproximadamente 6,2% do PIB em 2010. Entretanto, o total de investimentos no setor imobiliário brasileiro não tem sido suficiente para atender à carência de moradia da população. De acordo com os dados da PNDA (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), em 2008, o Brasil apresentou um déficit de aproximadamente 5,5 milhões de unidades habitacionais. Também de acordo com o IBGE, entre 1996 e 2009, a expectativa de vida no Brasil aumentou de 68,8 anos para 73,2 anos, a taxa bruta de natalidade caiu de 21,76 por 1.000 pessoas para 16,9 por 1.000 pessoas e a taxa bruta de mortalidade diminuiu de 6,7 por 1.000 pessoas para 5,9 por 1.000 pessoas. O efeito combinado desses fatores resulta em uma tendência de envelhecimento gradual da população brasileira, que deve resultar em aumento do número de pessoas na faixa etária que compram imóveis.

Acreditamos que existam diversos fatores indicando um cenário favorável de crescimento de novos empreendimentos imobiliários residenciais no Brasil. Renda, consumo e investimento imobiliário estão ainda muito concentrados nas duas classes mais altas.

Finalmente, ainda de acordo com estudos do IBGE, a participação de moradias próprias no total de moradias no Brasil reflete a preferência sócio-cultural da população brasileira por moradias próprias. Apesar da elevada taxa de juros nas décadas de 1990 e 2000, o percentual de moradias próprias em relação ao total de moradias diminuiu de 74% para 73%, de 2000 até 2010, enquanto o percentual de moradias alugadas aumentou de 14% para 18% (percentual este, que representa 10,5 milhões de casas de aluguel), caindo também o percentual de moradias cedidas (que envolvem a transferência de propriedade de uma parte à outra), de 10% para 8% no mesmo período.

CONCLUSÃO

Ao término desta pesquisa podemos concluir, como se deu a expansão da economia em todo mundo, nas suas formas mais diversificadas. Assim como na maioria dos fatores econômicos, percebemos que no setor imobiliário não é diferente quando falamos em oferta e procura. Existem momentos no mercado, que a oferta é maior que a procura, logo a comercialização fica escassa. Levando-se em conta a região, podemos perceber que o aumento da produtividade é significativa, elevando ao aquecimento no setor de venda e aluguéis de imóveis. Isso se dá através da expansão de instalação de empresas nacionais e internacionais, gerando assim uma economia auto suficiente. O papel principal de toda transação é feita pela imobiliária, é ela quem se responsabiliza por toda etapa de transação, desde a captação de cliente até a finalização do serviço. Vimos também que a crise mundial, afetou toda a estrutura econômica, mesmo que o índice tenha sido mínimo em determinadas áreas. Enfim, definimos o crescimento ou desenvolvimento econômico como um acréscimo ao longo do tempo, da produção per capita e de bens materiais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

http://www.rondonopolis.mt.gov.br/index.php?pg=conteudo&intCatID=121

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=510760#

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_econ%C3%B4mica_de_2008-2012

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_da_d%C3%ADvida_p%C3%BAblica_da_Zona_Euro

http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_Rep%C3%BAblica_Popular_da_China

http://www.revistabrasileiros.com.br/2012/02/14/de-patinho-feio-dos-brics-a-protagonista-entre-os-emergentes/

Universidade Anhanguera – UNIDERP

Centro de Educação a Distancia

ANDREIA APARECIDA CIGERZA (RA 368502)

FLAUVIANE MARQUES MIGUEL BARROS (RA 392026)

GRACIEMA CARDOSO (RA 398447)

JOCICLEIDE MARIA DE ARRUDA (RA 392751)

KARINA SAYURY OKAYAMA TREVISAN (RA 392028)

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ECONOMIA

CUIABÁ – MT 14 DE SETEMBRO DE 2012

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ECONOMIA

Trabalho de ATPS do curso apresentado à Faculdade de Ciências Contábeis da Anhanguera Educacional sob a orientação da professora Ma. Renata Garcia Dalpiaz.

CUIABÁ – MT 14 DE SETEMBRO DE 2012

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................................04

CAPITULO 1 – O RAMO IMOBILIÁRIO ............................................................................05

CAPITULO 2 – A IMOBILIÁRIA ..........................................................................................06

2.1 – ESTRUTURA .................................................................................................................07

2.2 – EQUIPAMENTOS .........................................................................................................07

2.3 – MÃO DE OBRA .............................................................................................................07

CAPITULO 3 – CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO ..............................................................07/08

3.1 – CUSTOS INICIAIS ........................................................................................................08

3.2 – CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS ..............................................................................08

CAPITULO 4 - A REGIÃO DE RONDONÓPOLIS .............................................................08

4.1 - DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL....................................................................09

4.2 - ECONOMIA REGIONAL..........................................................................................09/10

4.3 - PIB LOCAL E PIB PER CAPITA ............................................................................10/11

4.4 - SETORES ECONOMICO................................................................................................11

CAPÍTULO 5 - CRISE ECONOMICA MUNDIAL........................................................12/17

CONCLUSÃO .........................................................................................................................18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................19

INTRODUÇÃO

Com o crescimento das cidades, a tarefa de comprar um imóvel passou a ser cada vez mais difícil, havendo a necessidade de muita pesquisa e, exatamente para ajudar nesse processo é que existem as imobiliárias e os corretores de imóveis.

A imobiliária é a empresa que se responsabiliza pelas intermediações de compra, venda e aluguel de imóveis novos e usados, de diferentes proprietários para possíveis interessados mediante aos honorários pela transação, porém a este ramo exige-se muita seriedade, pois trata-se de trabalhar com mercadoria de terceiros, uma prestação de serviço, e é um processo continuo de negociação onde a honestidade em um negocio hoje poderá render muitos outros com grandes lucros amanhã.

Um profissional do ramo imobiliário, o corretor leva a função de mostrar o imóvel e dar andamento na negociação desde a captação até o efetivo fechamento do negócio como contratos e escrituras.

Trabalhar com o ramo imobiliário requer muito dinamismo, algum sacrifício, um bom relacionamento com os clientes e grande conhecimento sobre a legislação que rege este ramo, e um profissional para se tornar um corretor de imóveis precisa participar de um curso técnico em transação imobiliária e ainda após o certificado de conclusão do curso precisa fazer o exame de proficiência, que é exigido para a obtenção do registro profissional junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis, em uma imobiliária é exigido que ao menos um dos sócios possua o registro.

CAPITULO 1 – O RAMO IMOBILIÁRIO

Tendo em vista as constantes transformações que essa região vem ostentando, torna-se oportuno a proposta de se retratar esse momento ímpar vivido pelo setor imobiliário no estado Mato grossense. Por isso, a presente pesquisa teve o designo de investigar algumas atitudes, comportamentos e características de empreendedores ligados ao setor imobiliário, localizados nessa região, que têm negócios representativos nas vocações econômicas da região. Para tanto, a metodologia de pesquisa foi aplicada através de três vertentes:

a primeira refere-se a um estudo bibliográfico objetivando um maior domínio do

conhecimento referente ao tema programático, servindo posteriormente como apoio ao desenvolvimento da segunda etapa, a pesquisa quantitativa, tendo como objetivo abordar conceitos, tendências e peculiaridades do empreendedor imobiliário, enfocando influências preliminares a essa postura arrojada e procurando identificar o perfil empreendedor dos empresários através de uma amostra desta população.

O mercado imobiliário no Brasil tem exercido ao longo dos anos papel fundamental na

economia do país. Nos últimos anos observou-se um crescimento do setor imobiliário face ao mercado promissor. O ramo imobiliário é um setor econômico cíclico com forte correlação ao comportamento de fatores econômicos e demográficos. A conjunção destes fatores proporciona o desenvolvimento deste mercado. Na perspectiva do ambiente econômico, a situação macroeconômica estável contribui para com crescimento do setor. Fatores como o aumento do emprego e renda, redução dos juros e dilatação dos prazos de financiamentos imobiliários são de significativa influência nas atividades imobiliárias. Alguns outros fatores de natureza demográfica estão contribuindo com crescimento da construção civil do mercado de imóveis. Os fatores que se destacam são: o déficit habitacional em camadas sócias mais baixas, tendência de redução do número de moradores em cada unidade habitacional, entrada ainda que pequena de população jovem economicamente ativa. Em resposta há este mercado atrativo, investidores internacionais, passaram a observar e considerar como alternativas de investimento o mercado imobiliário nacional.

O mercado imobiliário apresenta uma relação muito estreita com a economia do país, ou seja, economia saudável, mercado imobiliário também. Apesar dessas flutuações, o mercado ainda acredita que o comprador potencial está consciente de que o bem imóvel é, ainda, o melhor ativo no qual ele pode investir. Estima-se que em Mato Grosso serão entregues 15 mil unidades habitacionais e 1.617 unidades comerciais este ano, segundo dados do Sinduscon/MT. Consequentemente, a inserção de novos profissionais na área também está aumentando. Seguindo a tendência nacional, a demanda crescente por mão de obra qualificada não é atendida em Cuiabá e região.

De acordo com o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-MT), em Mato Grosso 4.400 profissionais estão em atividade. Cerca de 35% estão na capital, o que totaliza mais de 1.500 corretores atuando em Cuiabá. Somente no início deste ano, por exemplo, 550 pessoas ingressaram no mercado imobiliário como corretores. Porém, ainda percebe-se escassez de bons profissionais atuando nessa área. "Muitas pessoas ingressam no ramo desconhecendo a dedicação necessária para alcançar estabilidade e credibilidade. A profissão é um desafio diário", afirma o diretor da Ideale Imóveis, Ederson Pastre.

O presidente do Creci-MT, Rui Pinheiro, acredita que as construtoras e imobiliárias devem investir mais nos profissionais da corretagem, tendo em contrapartida a exigência de um pessoal mais qualificado para lidar com os clientes. "Mato Grosso é um grande canteiro de obras. Faltam pessoas capacitadas para atender toda a demanda, principalmente no interior, ressalta. Além da profissionalização crescente, o lucro e as oportunidades de crescimento a longo prazo são atrativos à profissão. Em média, o valor da comissão é de 1,5%."O rendimento financeiro é resultado de motivação e trabalho. Mas ser corretor significa ser responsável pela própria remuneração", completa o diretor.

Por outro lado, as entidades responsáveis pela fiscalização da profissão têm aumentado as ações de regulamentação e as punições. Segundo o Creci-MT, o Estado ocupa o 2º lugar no ranking nacional de fiscalização do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Confeci). Pastre conta que lidar com tantos profissionais liberais nem sempre é fácil.

CAPITULO 2 – A IMOBILIARIA

Na condição de prestadora de serviço a imobiliária trabalha com produtos de terceiros, ou seja, ela não é dona do produto que oferece, os imóveis são captados com os proprietários, os quais fornecem geralmente uma procuração para a imobiliária vender ou administrar (alugar) o imóvel.

2.1 – ESTRUTURA

A estrutura básica para o funcionamento de um escritório imobiliário deve contar com uma área mínima de pelo menos 30m², os quais devem ser distribuídos entre recepção e sala de atendimento aos clientes. Há também a necessidade de um veiculo próprio, o qual deve ser utilizado na busca e captação de imóveis e nos transporte de clientes até os imóveis pretendidos.

A localização deve ser de fácil acesso e de preferência em área central para que se possa otimizar os custos com transporte de um local para outro tendo em vista a diversidade de locais onde se encontram os imóveis. Uma boa ferramenta de trabalho e, quase indispensável é a internet, usada para a propaganda onde se pode expor todas as informações necessárias sobre os imóveis, atraindo assim um grande numero de clientes, bem como o anuncio em jornais de boa circulação.

2.2 – EQUIPAMENTOS

Os equipamentos necessários a um escritório imobiliário não são muitos, trata-se de um computador, uma impressora com scanner, telefone, mesas para o atendimento e trabalho, cadeiras, armário, arquivo e maquina fotográfica.

2.3 – MÃO DE OBRA

A mão de obra especifica para o setor imobiliário é o corretor de imóveis que deve possuir o CRECI, que é o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis.

Os corretores recebem geralmente um terço do valor da comissão recebida pela a imobiliária referente à transação, valor este que é normalmente pré-fixado em 5% (cinco por cento) sobre o valor total da venda. É necessário também a contratação de um funcionário para o trabalho interno administrativo, como: atendimento ao telefone, recados, contratos, recebimento e repasses.

CAPITULO 3 – CUSTO DE IMPLANTAÇÃO

O quadro que segue é fundamental para a organização dos gastos iniciais de uma empresa do ramo imobiliário na condição de prestadora de serviço, deve-se formar um quadro de custos iniciais como segue o quadro 3.1 e um com os custos operacionais fixos como segue o quadro 3.2:

3.1 – CUSTOS INICIAIS

Discriminação Valor-R$

Abertura de firma R$900,00

Adequação do imóvel alugado R$2.000,00

Materiais para escritório R$7.000,00

Carro utilitário (usado) R$18.000,00

Adesivagem do carro e fachada do imóvel R$1.500,00

Total de gastos iniciais R$29.400,00

3.2 – CUSTOS OPERACIONAIS FIXOS

Discriminação Valor-R$

Mão-de-obra + Encargos R$ 900,00

Água R$ 80,00

Energia Elétrica R$ 340,00

Telefone e Internet R$ 350,00

Honorários contábeis R$ 500,00

Despesas com veículo R$ 320,00

Seguros R$ 100,00

Propaganda e publicidade R$ 500,00

Depreciação R$ 100,00

Manutenção R$ 100,00

Aluguel R$ 700,00

Outros R$ 300,00

Total R$ 4.290,00

CAPITULO 4- REGIÃO RONDONÓPOLIS

Rondonópolis é a cidade polo da região sul de Mato Grosso. A terceira maior cidade do estado,com uma população estimada em mais de 181 mil habitantes em 2009, apresenta crescimento populacional de 5,3% em dois anos, ante os 172 mil registrados em 2007. Confira no quadro á seguir:

4.1DesenvolvimentoHabitacional

POPULAÇÃO POR SEXO:

SEXO NUMERO %

Homens 98.197 50,2

Mulheres 97.279 49,8

4.2- Economia Regional

A economia de Rondonópolis é movimentada por um comércio diversificado que atende á demanda de toda região sul de Mato Grosso, cerca de 22 municípios, e promove o desenvolvimento local,gerando emprego e renda para seus habitantes.Para responder a esta demanda,em dois anos,foram instalados no município 1.693 novas empresas do comércio, indústria e serviços,representando um crescimento de 20,3% no número de empresas registradas.

A diversificação e desenvolvimento da economia refletiam positivamente no cadastro formal de emprego e renda que registrou, em 2009, um aumento de 23% em relação á 2007, totalizando 38.470 registros no ano, com destaque para o setor de serviços,responsável por 34,4% dos registros. O comércio figura com 32,2% dos registros e a indústria aparece com 20%. Segue abaixo a tabela referente a variação de emprego do respectivo ano 2012:

SETORES TOTAL ADMIS. TOTAL DESLIG. SALDO VARIAÇÃO EMPR.%

COMÉRCIO 5.849 5.923 -74 -0,54

AGROPECUÁRIA 1.137 1.167 -30 -1,04

CONSTRUÇÃO CIVIL 1.612 1.678 -66 -2,8

ADM. PÚBLICA 0 0 0 0

SERVIÇOS 822 756 66 0,42

O amplo desenvolvimento de Rondonópolis também é resultado da instalação de industria de grande porte na cidade, o que contribui efetivamente para a diversificação da economia ao criar a demanda por novos serviços, mão de obra especializada e variedade no comércio, estimulando a ampliação da oferta tanto do setor comercial como no setor de serviços. Nos últimos anos, a cidade recebeu importantes investimentos no setor industrial e através de instalação de novas nacionais e multinacionais, abertura e incentivo para novos empreendimentos e ampliação das indústrias já instaladas, o setor já responde por 34% do PIB municipal. Rondonópolis possui quatro Distritos Industriais, localizados em pontos estratégicos do município e que recebem investimentos em infraestrutura e urbanização para acomodar novas industrias e consolidar a cidade como grande polo industrial do Mato Grosso.

4.3-PIB LOCAL E PIB PER CAPITA

O Produto Interno bruto de Rondonópolis é de 3,4 bilhões, o segundo maior do estado depois da capital Cuiabá, e representa 8% do PIB de Mato Grosso. O PIB per capita é de R$19.844, que supera a média estadual de R$14.954. No comércio exterior, a cidade lidera o ranking das exportações do estado e é responsável por 10,9% de todo valor exportado pelo Mato Grosso, registrando em 2009 um superávit na balança comercial de 51,8%.

PIB-PER CAPITA

4.4-SETORES ECONOMICOS

A locação de imóveis, está na faixetária dos 18% em toda região de Rondonópolis, perdendo apenas para imóvel próprio com 74,5%. O número de construções esta em torno de 56% de imóveis prediais e 44% de imóveis territoriais. Devido a evolução econômica na região, muitas empresas estão á procura de áreas para instalação da própria sede e também procuram estabilizar a moradia dos funcionários, logo o crescimento no setor de locação e vendas aumentam expressivamente.

Através do desenvolvimento de pesquisa constata-se que a atividade econômica da região de Rondonópolis é importante para o Estado de Mato Grosso, destacando-se a produção de grãos,soja e milho.Há também lavouras de subsistência.A pecuária é expressiva e caracteriza-se pelo sistema de cria,recria,engorda e leiteira.A procura acentuada no setor ecoturismo, também influencia na economia local.

CAPÍTULO 5 – CRISE ECONÔMICA MUNDIAL

A crise econômica de 2008-2012, também chamada de Grande Recessão, é um desdobramento da crise financeira internacional precipitada pela falência do tradicional banco de investimento estadunidense Lehman Brothers, fundado em 1850. Em efeito dominó, outras grandes instituições financeiras quebraram, no processo também conhecido como "crise dos subprimes". Alguns economistas, no entanto, consideram que a crise dos subprimes tem sua causa primeira no estouro da "bolha da Internet" (em inglês, dot-com bubble), em 2001, quando o índice Nasdaq (que mede a variação de preço das ações de empresas de informática e telecomunicações) despencou. De todo modo, a quebra do Lehman Brothers foi seguida, no espaço de poucos dias, pela falência técnica da maior empresa seguradora dos Estados Unidos da América, a American International Group (AIG). O governo norte-americano, que se recusara a oferecer garantias para que o banco inglês Barclays adquirisse o controle do cambaleante Lehman Brothers, alarmado com o efeito sistêmico que a falência dessa tradicional e poderosa instituição financeira - abandonada às "soluções de mercado" - provocou nos mercados financeiros mundiais, resolveu, em vinte e quatro horas, injetar oitenta e cinco bilhões de dólares de dinheiro público na AIG para salvar suas operações. Mas, em poucas semanas, a crise norte-americana já atravessava o Atlântico: a Islândia estatizou o segundo maior banco do país, que passava por sérias dificuldades.

Para evitar colapso, o governo norte-americano reestatizou as agências de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac, privatizadas em 1968, que agora ficarão sob o controle do governo por tempo indeterminado. Em outubro de 2008, a Alemanha, a França, a Áustria, os Países Baixos e a Itália anunciaram pacotes que somam 1,17 trilhão de euros (US$ 1,58 trilhão /≈R$ 2,76 trilhões) em ajuda ao seus sistemas financeiros. O PIB da Zona do Euro teve uma queda de 1,5% no quarto trimestre de 2008, em relação ao trimestre anterior, a maior contração da história da economia da zona.

A origem da crise das dívidas públicas remonta a 2007, principalmente quando saiu a público a falência da Lehman Brothers em 2008, colocando assim um ponto final a anos de desenfreada especulação financeira mundial. Esta "bomba" empurrou o sistema financeiro global para a beira do abismo e a economia ficou muito próxima de uma nova Grande Depressão. A crise começou com a difusão de rumores sobre o nível da dívida pública da Grécia e o risco de suspensão de pagamentos pelo governo grego. A crise da dívida grega teria sido iniciada no final de 2009, mas só se tornou pública em 2010. Resultou tanto da crise econômica mundial como de fatores internos ao próprio país - forte endividamento (cerca de 120% do PIB) e déficit orçamentário superior a 13% do PIB. A situação foi agravada pela falta de transparência por parte do país na divulgação dos números da sua dívida e do seu déficit. Segundo o economista Jean Pisani-Ferry, nos últimos dez anos, a diferença média entre o déficit orçamentário real e a cifra notificada à Comissão europeia foi de 2.2% do PIB.

Diante das sérias dificuldades econômicas da Grécia, a União Europeia adotou um plano de ajuda , incluindo empréstimos e supervisão do Banco Central Europeu. O Conselho Europeu também declarou que a UE realizaria uma operação de bailout do país, se fosse necessário. A ameaça de extensão da crise a outros países, nomeadamente Portugal e Espanha, levou-os a tomar medidas de austeridade. A partir de março de 2010, a Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) debateram conjuntamente um pacote de medidas destinadas a resgatar a economia grega, que foi bloqueado durante semanas devido em particular a divergências entre a Alemanha, economia líder da zona, e os outros países membros. Durante essas negociações e perante a incapacidade da Zona Euro de chegar a um acordo, a desconfiança aumentou nos mercados financeiros, enquanto o euro teve uma queda regular e as praças bolsistas apresentavam fortes quedas.

Finalmente, em 2 de maio de 2010, a União Europeia (UE) e o FMI acordaram um plano de resgate de 750 bilhões de euros para evitar que a crise se estendesse por toda a Zona Euro. A essa medida adicionou-se a criação, anunciada a 10 de maio, de um fundo de estabilização coletivo para a Zona Euro. Ao mesmo tempo, todos os maiores países europeus tiveram que adotar os seus próprios planos de ajuste das finanças publicas, inaugurando uma era de austeridade. A crise provocou nova discussão sobre a coordenação econômica e integração fiscal da zona, sendo apontadas as faltas de um tesouro e de um orçamento consolidado da Zona Euro como problemas mais importantes.

A economia da Replública Popular da China é a segunda maior do mundo, superada somente pelos Estados Unidos. Seu produto interno bruto (PIB) nominal é estimado em US$7,3 trilhões (dados de 2011), enquanto seu poder de compra foi calculado em 2011 em pouco mais de US$11,3 trilhões, mais do que qualquer outro país do mundo com exceção apenas dos Estados Unidos. A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos no mundo, com a média do crescimento do PIB em torno de 10% por ano. A renda per capita da China tem crescido cerca de 8% ao ano em média nos últimos 30 anos e mais 15 em média aos 25 anos de exportação, que reduziu drasticamente a pobreza no país, mas este rápido crescimento trouxe grandes desigualdades na distribuição de renda. A renda per capita do país está classificada como mediana a baixa, se comparada com os padrões mundiais, e está em cerca de 3.180 dólares por pessoa (nominal, 104º numa lista de 178 países/economias), e em 5.943 dólares por pessoa (PPP, 97º numa lista com 178 países/economias) em 2008, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Apesar de ser o terceiro ou quarto país com maior extensão territorial do mundo, a China é altamente pobre em recursos naturais, e, apesar de ter cerca de 20% da população mundial vivendo dentro de suas fronteiras, o seu papel dentro da economia mundial foi relativamente pequeno por mais de um século. Porém, desde o final de 1978, o governo chinês reformou a economia do país, que passou de uma economia planificada centralizada com base soviética, que era bastante fechada ao comércio internacional, para uma economia de mercado, que tem um setor privado em rápido crescimento e que desempenha um papel fundamental na economia global.

Desde o final dos anos 2000 e do começo da década de 2010, as reformas econômicas começaram inicialmente com a mudança do trabalho na agricultura para um sistema de responsabilidade familiar, com o objetivo de sair do sistema de agricultura coletiva. A reforma expandiu-se mais tarde para incluir a liberação gradual dos preços, a descentralização fiscal, o aumento da autonomia das empresas estatais, que aumentaram o controle das autoridades governamentais locais, e a implantação de gestores na indústria para que houvesse um meio de se permitir uma grande variedade de empresas privadas nos ramos de serviços e de manufatura leve. Além disso, a reforma econômica incluiu a fundação de um sistema bancário diversificado, mas com o domínio avassalador dos bancos estatais, o desenvolvimento de uma bolsa de valores, o rápido desenvolvimento do setor privado e a abertura da economia para o comércio exterior e para o investimento. A China implantou as reformas a um ritmo gradual, embora haja grande evidência de que o controle do estado aumentou durante a década de 1990. A reforma econômica também implantou as condições de igualdade nos maiores bancos estatais da China para investidores estrangeiros no mercado internacional de divisas e no mercado de bônus durante a década de 2000. O comércio exterior da China vem aumentando mais rapidamente do que o seu PIB nos últimos 25 anos. O crescimento da China vem de um imenso investimento estatal na infraestrutura e na indústria pesada, e da expansão do setor privado em indústrias leves ao invés de simples exportações, cujo papel na economia parece ter sido grandemente sobre-estimado. O setor público menor, porém altamente concentrado, dominado pelas grandes 159 empresas estatais, tem provido investimentos importantes emutilidades, na indústria pesadae nos recursos energéticos, que facilitaram o crescimento do setor privado e dirigiu os investimentos, a fundação do crescimento econômico nacional.

O Brasil deixou de ser o “patinho feio” dos Brics (grupo de países formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para integrar o time dos “emergentes dinâmicos”. As expressões, do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ilustram a mudança na posição do Brasil no cenário internacional. Em apresentação feita no seminário Rumos da Economia Brasileira, Mantega mostra os indicadores mais importantes da economia brasileira e a sua relação com os resultados que vêm sendo conquistados pelos países mais estratégicos. Na avaliação do ministro, o crescimento do País é sustentável no longo prazo porque está baseado na solidez do mercado interno e na elevada taxa de investimentos. Além disso, não provoca desequilíbrios macroeconômicos.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 4,5% em 2011, desempenho que mantém o País no grupo dos países de crescimento mais acentuado e formado essencialmente pelos emergentes. Neste ano, os Estados Unidos tendem a crescer 3,3%, enquanto os países mais desenvolvidos da Europa podem apresentar desempenho ainda mais modesto ou até mesmo negativo. Para manter a sua política de desenvolvimento sustentável no longo prazo e evitar que impactos da crise externa prejudicassem a estabilidade interna, o governo tomou decisões importantes no primeiro trimestre de 2011. Os investimentos foram mantidos mais houve um corte de R$ 50 bilhões em despesas públicas. “Tiramos o excesso de gastos do período anterior”, afirma o ministro. Entre as medidas tomadas, cita a reversão da política de estímulos à economia colocada em prática logo após a crise internacional de 2008 e a confirmação da proposta de elevar o salário mínimo para R$ 545, apesar das pressões políticas para que o valor fosse mais elevado.

O governo se propõe a aumentar a eficiência de seus gastos além de garantir a solidez e o controle fiscal. Com essas medidas, a sua meta é terminar 2011 com um superávit primário de 3% do PIB (ante 2,8% realizados em 2010) e reduzir o déficit para -1,7% (após registrar -2,6% em 2010). Se a projeção for comparada com o resultado esperado por outros países, o Brasil se mantém em uma situação confortável e encontra-se no grupo de nações que projeta um déficit de até 2%. Países desenvolvidos têm previsão bem mais elevada. Para os Estados Unidos, por exemplo, a taxa é de -8,3%. E o Japão, de -7,5%. As medidas restritivas adotadas não afetam os investimentos. Em 2010, o País apresentou um aumento re¬corde em seus investimentos, com 21,9% de crescimento ante 2009, ano que havia registrado taxa negativa, de -10,4%. Em 2011, o crescimento deve ser, nas previsões do ministro Mantega, de 10% a 12%. Somente na carteira do Programa de Aceleração do Cres¬cimento (PAC2) estão previstos investimentos de US$ 950 bilhões, sendo R$ 572 bilhões de 2011 a 2014, e o restante – correspondendo a R$ 378 bilhões – para ser realizado depois de 2014. O maior volume de recursos é destinado ao PAC Energia, com R$ 652 bilhões, seguido do Programa Minha Casa Minha Vida, com R$ 167 bilhões, e Transportes, com R$ 65 bilhões.

Os dados do governo mostram também que as empresas brasileiras estão capitalizadas, o que reduz a fragilidade do Brasil em relação às oscilações do mercado internacional. Um cálculo citado pelo ministro, feito com base no resultado de 168 empresas não financeiras, revela que seu lucro líquido subiu 34% em 2010, ante 2009. No mesmo período, elas apresentaram aumento de 19% em seu faturamento e de 46% no lucro operacional. Outra conta feita para comparar o crescimento médio dos ativos dos cinco maiores bancos dos Brics,

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